terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pilhagens ao Sul - A chegada

Draco: Foram dias e dias de viagem. A invasão de um dos vilarejos do sul se deu com sangue e perdas. Invadiram como bárbaros saqueando casas, fazendo prisioneiros. Ao longe o grito dos nortenhos poderia ser escutado vencendo as brumas. O machado seguia seu destino ceifando vidas, derrubando portas, invadiram vencendo a resistência da vila desavisada e despreparada. Ao fim da segunda noite, os moradores estavam vencidos e nas fogueiras dos guerreiros de Gladsheim as músicas de sua terra natal era cantada regada a muito Ale. Os homens estavam felizes. Voltariam para casa com provisão para garantir o inverno duro que teriam. Em uma das barracas montadas estava a figura taciturna de Draco. Sentado sobre algumas sacas de ração. O machado banhado de sangue encostado no chão. Os olhos verdes presos na fogueira.
- Arrumem tudo.. vamos partir antes do sol nascer.. não quero surpresas caso alguem tenha fugido e retorne com reforços..
Os deuses haviam sido generosos e a mão de Odin se abatia contra os inimigos mas não era inteligente abusar da proteção dos deuses. A voz do FirstAxe era atendida e a embarcação era carregada, alguns dos homens se divertiam forçando algumas mulheres ao fur. Eram novas bonds adquiridas, Mulheres livres que seriam amarradas e levadas como valoroso trofeu. O circulo com o machado era feito e a elas dado o direito da escolha: ou aceitavam submeter-se ou morreriam como o nada que eram. As mulheres que aceitavam postavam-se nuas dentro do circulo e eram acorrentadas e encoleiradas. As que relutavam, tinham a cabeça arrancada em um único golpe de machado. Cibelle, a mais bela das mulheres era entregue ao First e a ordem dele era que a amarrasse na proa da embarcação. Os poucos guerreiros vivos eram amarrados aos remos e a cabeça do Senhor da Vila era presa ao Mastro junto com a Bandeira Negra. E era assim que a embarcação cruzava o mar e voltava a corrente nortenha. Ja era noite quando o navio atracava e de longe o grito das crianças que estavam pelo cais ja começava a ser escutado
- ELES CHEGARAM!! ELES VOLTARAM!!!
O Sino de Alarme da vila era tocado, Homens e mulheres de Gladsheim se aproximavam do cais para ver a embarcação. Seus tripulantes sorrindo e satisfeitos exibiam joias, moedas de ouro, tecidos. A embarcação aportava e eles desciam. Um a um carregando baus e sacas. Eram aclamados pelo povo. O saque serviria para abastecer a vila no inverno.. Por fim Descia o First. O corpo ainda banhado em sangue do sul. Ainda exibindo a pintura de guerra. O machado preso as costas, o kilt sujo de sangue como o corpo do homem. trazia na mão um saco de veludo, alem de mais alguns objetos que seriam pertencentes ao First. Era o capitão do exercito e a ele cabia as primeiras escolhas.
- Onde estão as bonds desta vila!?! - Ele gritava com voz animada - Meus homens tem sede!!! O Melhor Ale do Norte aos Melhores Guerreiros de Gor!!!!
Ele erguia a cabeça do homem que viera toda a viagem no mastro e gritava sendo ovacionado pelos seus.. os homens começavam a seguir para o Long, enquanto os Thralls desembarcavam os itens levando as mulheres pelas cordas. Os lemes eram içados e os corpos dos sulistas dessamarrados e jogados ao mar. Que os tubaroes do norte cuidassem deles. Draco seguia o caminho. Os olhos procuravam pelos olhos de safira em meio a multidão.

Kalandra: A rotina da vila era a mesma desde a partida dos homens. Logo que a manha surgia as bonds corriam com seus chores, os tralls corriam aos campos, as livres se reuniam me pequenas rodas de mulheres para discorrer do que elas chamavam assuntos da vila. A feitora sempre com seu mal humor habitual , estava sempre as voltas com alguma escrava. O longhall sempre tão movimentado e alegre encontrava-se parado. Apenas o fogo e as tochas eram mantidas acessas no grande salão a iluminar os poucos escudos que ficaram na parede.
Eram dias longos e aparentemente tranquilos, mesmo com os homens longe a vila não fora incomodada, vez por outra algum comerciante passava por ali, o que era motivo para as bonds correrem alvoroçadas na esperança de servir a um jarl. Elas sentiam falta das mãos fortes e da alegria dos homens da vila o que deixava o animo delas bem alterados. Eram como animais q ha muito não viam uma boa caça e se lançavam ao ataque , numa disputa ferrenha pelo pedaço de carne. Mas os dias transcorriam relativamente tranquilos, todos sabiam q logo os guerreiros estariam de volta e a habitual alegria estaria de volta.
Voltariam com os lucros da pilhagem e haveria festa no long, as portas seriam reabertas, o fogo acesso , o tarsk assado e o mead entornado nos horns. No cais com o olhar perdido, uma mulher podia ser vista sempre com os olhos no horizonte. Era uma bond, morena, cabelos longos e cheiro de talender, o kirtle agitava conforme o vento do norte beijava o corpo da menina. Era kalandra e tornara-se parte de sua rotina ficar horas ali a espera do ponto no horizonte que anunciaria a chegada do homem q ela tanto aguardava...Draco...o First axe da vila, dono do seu coração e para ela de sua coleira. Dias observando, aguardando paciente o retorno de seu jarl, nakela tarde , quando a grande nau dos homens de Gadsheim surgiu no horizonte, ela não estava la. Quando o povo da vila correu entre acenos e gritos saudandos os guerreiros , ela não estava no meio deles e ela não pode ver os olhos verdes buscando por ela em meio as pessoas.

Draco: Os homens seguiam ajudados por mãos ansiosas das bonds dispostas a dar aos guerreiros a melhor das recepções. Algumas das livres buscavam com os olhos seus free company, recebiam com beijos saudosos e buscavam pelos presentes que eles poderiam estar trazendo. Parte dos homens seguiam para suas casas, para rever os filhos e provar de uma boa comida, a outra grande parte se acomodava nos enormes bancos de madeira enquanto o ale e o mead eram servidos. Contavam as historias sobre os ataques. E de quanto fora facil derrubar a vila. As escravas trazidas eram apresentadas à mistress que cuidava de joga-las no long para uso dos guerreiros que ali estavam. Todas deveriam ser abertas naquela mesma noite. Por ultimo vinha Draco, ainda rodeado dos garotos que idolatravam o First Axe como se faz com todo heroi lider de guerra. Ele sorria afagando o cabelo de um e de outro, colocando outro sobre os ombros, os olhos cansados do guerreiro se voltavam ao caminho que levava para a casa do Jarl da vila. Nada da menina. Se perguntava se o myjarl havia retornado de sua viagem e agora ela estava respondendo aos seus cuidados.
Seguia então o caminho que levava devolta à sua casa na ferraria. Iria tomar um banho antes de se juntar aos homens para as festividades. A musica ainda podia ser escutada de longe. Os bardos tocavam as odes a Odin que abençoava a pilhagem.
- By the ring, by the spear, I summon you, Great Odin, let your presence come through. Master of madness, god of the spear, Lord of the wolves, I call you near. I hear your voice in the raven's call, Your giant footsteps echoing down the hall. You whisper my name in the rustling leaves,
In the icy winter wind blowing through the eaves.
A musica seguia acompanhada por vozes que aos poucos iam se tornando trôpegas de bebidas e beijos das bocas ansiosas das bonds. Risos, conversas, brindes. O long se tornava novamente vivo. Draco chegava enfim à ferraria. O local parecia limpo, diferente do habitual. Olhou para o canto em que encontrara as larmas e depois o tecido que ainda estava amarrado em seu braço. E não havia nada. Estreitava os olhos e subia. O quartinho completamente arrumado. A bota lustrando ao lado do bau. Deveria ter pedido uma bond para cuidar de seu banho. Era isso que faria. Ficar dentro de casa por conta de uma mulher era fraqueza. por mais que seu coração lhe gritasse de raiva e ciume. Não cederia a ele. deixava sobre a mesa o saquinho de veludo e se preparava para descer novamente.

Kalandra: Ouvia os gritos agitados do povo da vila, logo ela percebia que os homens deviam ter retornado, abria um sorriso e voltava os olhos em agonia para a lady ali num pedido mudo para que liberasse. Lady Candice espiava pela janela, parecia ignorar a presença da menina. O dia todo ela segurara Kalandra em afazeres que naõ paravam de surgir na casa dela.
- Parece que os homens regressaram - ela falava esticando o pescoço e acompanhando com o olhar o correr de alguns meninos.
- A menina pode receber os guerreiros lady? - Ela lançava um olhar frio enquanto ajeitava o cabelo, apanhado num coque no alto da cabeça.
- So depois que terminar.. - falava e seguia em direção a porta para fazer o mesmo que o resto da vila, ver os despojos de guerra trazidos pelos homens.
Assim que ela saia, kalandra se punha louca a arrumar tudo, o fazia por cima , de qualquer forma, o coração no peito aos saltos e uma agonia no olhar. Queria ve-lo, queria toca-lo...queria os beijos dele novamente.Assim que terminava disparava em direção ao longhall, era la que eles seguiriam com certeza, atras da ale e das bonds. Kalandra chegava afoita, os olhos avidos corriam o salão a procura de Draco. Saudava alguns guerreiros e meio a sorrisos enquanto o procurava, evitava adentrar ao salão não queria ser puxada para os braços do primeiro guerreiro embriagado que batesse os olhos nela. Nâo o via, sem pensar duas vezes corria para a ferraria, uma claridade vinha do quarto do guerreiro e ela subia as escadas gritando.
- my jarl...my jarlll - esquecia todos os protocolos, corria para os braços dele pulando em seu colo, o abraçava forte , sentindo o cheiro masculo , por fim deixava o corpo escorregar ate que seus joelhos tocassem o solo.

Draco: Kalandra passava pela porta do long. A euforia dos homens era tamanha que poucos perceberam a morena passar. As atenções do long estavam em Cibelle. A jovem de cabelos tão dourados quanto o sol que brilhava nas planicies do norte e olhos de um azul acinzentado assustados, era espolio de guerra e pertenceria ao MyJarl, como ele ainda não havia retornado, ao First cabia o direito sobre a menina e portanto ainda não a usavam. bolinavam a pobre coitada assustada jogando-a de mão em mão, alheios aos gritos que ela dava para que a deixassem em paz. Apenas Gorak, o bardo, via a menina morena passar, enquanto entoava a ode a Odin. Os olhos negros do jovem acompanhavam o caminhar da menina para o lado da ferraria. Não dizia nada, nem comentava com a mau humorada Mistress. Era algo que poderia ser de grande valor depois. Voltava a cantar, dançando com os outros, pedindo por mais carne assada e Mead para espantar o frio que ja começava a anunciar sua chegada. Draco ja estava proximo a rampa que dava acesso a ferraria quando os gritos da menina se faziam escutar. Não negou o sorriso de te-la em seus braços, envolvendo a menina pela cintura.
- Tal minha menina.. - tomava os labios dela com um beijo intenso, umido e saudoso antes de deixar qeu o corpo dela escorregasse até o chão - Como vc está menina? - O instinto primal o dizia para toma-la pelos cabelos e usa-la ali mesmo. na mesa de sua casa. Mas continha-se. esteve fora e não sabia o que acontecera este tempo. Conferia o cordão que tinha dado a ela se estava ali
- Sentiu a falta do jarl menina? - Fazia um afago nos cabelos da pequena - Esse lhe trouxe algo...

Kalandra: Tudo parecia parar nos braços dele, a boca colada na dele respondia com a mesma intensidade ao beijo.Deixava a lingua percorrer os labios dele tomando para si o seu sabor. Ela sentira cada dia de sua ausencia , todo o seu ser pedira por ele, pelos braços forte, os beijos molhados, o cheiro e o gosto da pele dele.E agora ele estava ali, devolta para ela, kalandra exultava, os joelhos se dobravam e tocavam o chão, a mão corria a coxa dele num carinho e tocavam a mão dele quando ele buscava o seu cordão.
Ele o dera antes de sua partida, colocara nela com a promessa de que a menina seria dele e ela não o tirou do pescoço um unico segundo sequer. No coração de kalandra ele ja era o seu dono.
- Não tem ideia de como a menina sentiu sua falta my jarl....nada teve mais o mesmo brilho sem a tua presença - fecha os olhos com o afago e logo os abria, vividos e brilhante ante a menção de um presente, a voz saia animada e ela puxava o kilt dele.
- trouxe algo para menina jarl...o que é...cade jarl...- procurava pela cintura dele algo que lhe dissesse que o presente estava ali.

Draco: O calor do corpo da morena junto a si, o fazia esquecer do Ale no long, ate mesmo da festividade com a sua tripulação. No momento queria festejar ali dentro daquele pequeno quarto com ela, e isso bastava. A alegria da menina ao te-lo de volta enaltecia o ego do guerreiro. Tocou o pequeno pedaço de dente de tubarão preso ao cordão no pescoço dela. Sua coleira enquanto a situação com a Mistress não ficasse resolvida.
- Esse sentiu sua falta minha menina.. - falava do presente e a euforia infantil dela era contagiante. O homem grande do norte ria enquanto sentia ela remexer por todo canto de seu corpo para procurar o presente.
- trouxe sim.. saqueamos uma vila. Não tinham muitas riquezas mas eram fartos em sementes, raizes e rações. Estamos abastecidos até a En'Kara. - ela o bolinava tentando encontrar opresente que sequer estava nele mesmo
- Calma menina.. calma.. Ande.. vá servir-me um bom mead.. deve ter um barril em algum lugar deste quarto.. - Sentava-se no banco e retirava a bota suja, deixando-a em algum canto do quarto.
Esperava ela voltar com o Horn trazendo a sua bebida, então pegava o saquinho de veludo que estava sobre a mesa, esticando para ela.
- Retirei da pilhagem como parte do que eu queria para mim.. me lembrou vc, quando dança.. Entregava o saquinho de veludo azul marinho. para que ela visse o conteudo ((http://www.ajoalheria.com.br/prdfotos/prd_313_48cd9b1da6ee1.jpg)) - Eu tenho fome.. o que tem para comer? será que se toma um bom banho neste quarto? *Perguntava com um sorriso no rosto.

Kalandra: Ela levantava de um salto.
- Sim meu jarl....a menina pode ter o seu horn? - esticava a mão enquanto ele desprendia o horn da cintura e entregava a ela. Corria para o fogo e colocava o mead para aquecer. Com um pano limpo corria o horn de seu amo retirando qualquer resquicio de poeira ali. Levava o chifre para perto das chamas e o fogo destacava os detalhes do metal que circundavam o marfim do chifre, as pedras reluziam mostrando a beleza e riqueza da peça. Sabia que não haveria imperfeições mas mesmo assim corria os olhos a procura delas.Envolvia a base do horn com o pano em sua mão, com uma concha ela o enchia ao gosto do norte...um dedo apenas para completar a borda. O cheiro forte e doce da bebida podia se fazer sentir, pelo toque da mão no horn ela sabia que a temperatura estava perfeita para os labios dele.
Voltava o mais rapido que podia, não queria faze--lo esperar. O corpo da bond se movia com graça, os quadris cadenciavam num vai e vem sensual confome andava. Ela o via retirar as botas e se colocava de joelhos , envolvai o pe dele com as coxas e o apertava. As mãos subiam enquanto os labios se moviam numa prece silenciosa.
- Espero que esteja doce o suficiente para os seus labios myjarl - Com uma mão ele tomava o mead de suas mãos enquanto a outra agora mostravam um saquinho de veludo q continha o seu presente. Kalandra o tomava avida de curiosidade , abira e seus olhos azuis se abriam em espanto e satisfação.
- Jarllll....é linda!!! - A pulseira chegava a luzir em suas mãos, era muito para uma simples escrava. A peça era belissima, em ouro e safiras q iam do azul ao violeta, se perguntavam se seriam safiras de Schendi. - A menina adorou jarlll, obrigada.. - e falava e o beijava ainda sem acreditar no que ganhara, colocava a pulseira e a exibia com um sorriso vaidoso nos lábios
- Acha que ficou bonita na menina jarl? - O via sorrir e logo pedir pela comida e o banho ... - a menina vai providenciar my jarl.. - rápida voltava para o fogo , colocava agua do banho para aquecer e voltava servindo os pães,o tarsk , queijos e frutas que preparara esperando o retorno dele. O servia, com a mesma dedicação e amor com que fazia tudo para aquele homem. Ainda admirava o presente quando se sentava aos seus pes.

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