quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Contos Goreanos - Cap XV - As Panteras Parte II


Malakir permanecia ali, sabia que era um risco e principalmente fora do habitual ele retornar apos um dia de negociação. A mulher o mandava ir embora e ele gelava. Sentia o frio na espinha mas mantinha-se irredutivel. Enfiava a mão no bolso retirando o chocolate e exibia, era a isca e a menina caia como um patinho. Ele sorria, balançando o doce
- Eu trouxe mais que esse... uma caixa.. eu sugiro que o enterre por aqui ou suas irmãs vão voar para cima e vc vai acabar com nenhum..
Sorria, caminhando um pouco para tras... balançava novamente o chocolate para atrair a atenção da mulher e dar o sinal da distração.. Draco sinalizava. A primeira flechada rasgava o ar contra a coxa da mulher. Os homens saiam da mata E a lateral do machado de draco ia de encontro ao rosto da pantera para derruba-la.. mas errava a maldita se esgueirava como um Larl. Os outros homens surgiam.. arcos apontados para a mulher. Malakir se colocava atras deles.. Dois dos homens jogavam-se sobre ela. Na intenção de imobiliza-la. O maldito punhal da Pantera rasgava carnes.. Ela brigava com a furia de um nortenho. Locke aparecia, besta apontada para a cabeça da mulher
- Pare slut maldita..

Ele balançava o doce com um sorriso zombeteiro e se afastava, aquilo a irritava, os olhos avidos.
- nâo brinque comigo ...
Ela avisava e avançava alguns passos na direção dele, irritada ela empunhava a lança na direção dele, deixando claro que não estava para brincadeiras. Então o zunido , a corrente de ar que trazia e enterrava a ponta da flecha em sua coxa. Ela soltava um grito de dor, quase como um urro. Percebia a armadilha.
- malditooo - girava o corpo procurando de onde vinha a flecha, os olhos traçavam rapido o caminho de volta pra a floresta.
Tinha que sair dali, depois ela mesmo acertaria as contas com o maldito homem. Tudo acontecia rapido, mal davam tempo de Aleera fugir, homens irrompiam da mata. Um deles avançava com o machado, tentava atingila, com agilidade ela desviava, soltava a perna chutando o abdomem do homem, tentava correr, mas eles pareciam surgir da sombras da noite. Mais homens caiam sobre ela, a lança girava no ar, feria um, rasgava a coxa de outro, a cada movimento sentia o fisgar da coxa ferida, um golpe arrancava a lança de arrancava a lança da sua mão, saltava buscando a adaga na coxa, caiam sobre ela, o punhal rasgava o ar ferindo as carnes dos homens ali. A voz do homem irrompia alta em seu ouvido, a besta apontada para sua cabeça, a respiração arfava, os olhos injetados de raiva, ela bufava, a mão soltava a adaga, olhos presos no homem, sabia q não tinha jeito , havia sido apanhada. Rendia-se, fechava os olhos agora com raiva de si mesma, tinha sido tola, ignorara seus instintos.

O machado de Draco irrompia o ar e acertava o nada, a mulher revidava com o chute que vinha contra seu abdomen. fazendo-o cair. erguia-se novamente. Com um grito nortenho e a lança lhe rasgava a carne do ombro. O Machado era deixado de lado e a espada era sacada derrubava a lança quando ela tentava atacar novamente a mulher esgueirava-se, escapava dos outros homens que vinham para cima, o sangue derramado, a carne sendo rasgada mais gritos, os homens tentavam avançar era embalde. A mulher desviava-se de um e de outro como se envolta em sabão.
Ela tentava correr, as mãos de Draco a puxavam pelos cabelos empurrando de volta para o circulo onde estavam. a lança era quebrada, o arco arrancado das costas durante a briga, embolava-se na areia com Honir. O punhal contra opescoço do homem que desviava quando ela tentava fincar nele. O sangue da mulher misturando-se aos dos homens na luta. Draco partia para cima dela novamente. A mulher saltava como um animal. Então o grito de Locke.. a arma apontada e antes que ela pudesse soltar o punhal o machado ia novamente com a lateral contra o rosto da pantera. desta vez acertava em cheio derrubando-a sem sentidos. Malakir estava escondido atras de uma pedra.
Olhava assustado para a mulher abatida.. foram 7 homens para derrubar a maldita, e quando viessem mais delas? Draco a puxava para fora da clareira. retirava a corda do cinto partindo em tres pedaços. O primeiro amarrava fortemente os braços da pantera para tras. dava tres nos goreanos para impedir que ela desamarrasse. O segundo amarrava os pés. Novamente os nos goreanos eram feitos com firmeza. Chutava a mulher virando-a de barriga para cima. O rosto da pantera envolto em sangue e areia. Buscavam água na praia jogando contra o rosto dela para que acordasse
- Acorde slut.. isso não é um resort.. acorde..
Era a voz de Draco que se escutava enquanto Honir jogava água do mar no rosto machucado da mulher
- Estão com um dos meus homens e quero saber como ele está..

O cabo do machado acertava o rosto dela em cheio, tinha percebido o movimento do homem, mas ele fora rapido. A dor aguda no rosto fazia tudo escurecer, o corpo de Aleera tombava no chão. O sangue escorria dos ferimentos pelo corpo dela e manchavam as peles que cobriam o seu corpo. O longo cabelo dourado, espalhava-se pela areia e a luz das luas de Gor refletiam em seus ardorno dourados. Era bonita, o corpo firme e bem moldado. Aleera lutara como pode, era habil , e sua pequena estatura lhe conferiam agilidade, mas o numero de homens era maior. Inconciente , as cordas eram passadas, era presa e amarrada. A agua jogada em seu rosto lhe trazia a conciencia, sentia o rosto latejar e um filete de sangue escorria pelos labios. Acordava zonza, visão turva, forçava os belos olhos azuis tentando ver o rosto dos seus captores. Colocava sua atenção no homem que falava, a mente ainda zonza demorava a entender a pergunta, por fim a compreensão do que ele queria. Ria, um riso misturado com a dor e o desprezo que sentia por eles.
- E pq acha que ainda estamos com ele? - remexia os pulsos, tentando aliviar a pressão das cordas. - Me solte, acredite, é o melhor que tem a fazer.
O grito de Aleera se fazia ouvir dentro da mata. As duas meninas que a tinham acompanhado e ficaram aguardando dentro da mata o retorno da Tor se olhavam, sabiam que algo dera errado. Então sinalizavam, emitiam sons como os de animais que ecoavam na mata e a mensgem chegava as panteras que mantinham a ronda dos arredores do camp e era tambem, com silvos retransmitida para a tribo que agora fervia agitada. O sinal era claro....caçadores e uma delas tinha sido abatida. A En saia da cabana, corria os olhos , a Tor não regressara, deixara o aviso que sairia e levara duas consigo, então gritava
- Reunam-se , armas na mão, hj a noite é de caça
A chama da fogueira era apagada, as mulheres corriam e se armavam, arcos eram pegos, lanças empunhadas e adagas embainhadas. A via um brilho de furia nos olhos de cada uma. A En caminhava em direção a entrada do camp reuninado suas meninas. Passava por um homem amarrado junto a um tronco, nu, cabeça raspada ele perguntava...
- Onde vaõ...não me deixem aqui..
Enquanto isso as duas que acompanhavam Aleera, ocultadas pela mata observavam o movimento dos homens com sua Tor e aguardava a chegada das guerreiras.

Haviam arrastado a mulher ao barco. Apenas um ficava a vista, o outro mantinha-se escondido. Draco estava no conves da embarcação. Os olhos verdes focados na mulher. O sangue ainda vertia do ombro. Fazia uma pergunta e ela respondia com ironia. Ele ajeitava-se na embarcação
- Pq se algo tiver acontecido com ele, vamos pegar cada uma de voces.. uma a uma.. até não sobrar uma maldita pantera em todo norte...
A mão era desferida com força contra o rosto da mulher. Maldita Slut. Como tinha pedancia para responder a ele daquela forma
- Agora responda a minha pergunta.. onde está o homem que aquele rato vendeu a vcs!?!
A pergunta era repetida, tres dos homens mantinham-se de vigilia
- Eu tenho um acordo para fazer com vcs.. eu entrego vc a sua tribo.. e o rato que traiu vcs..
Malakir arregalava os olhos
- ISSO NÂO ESTAVA NO ACORDO!! - tentava fugir do barco e era seguro pelos homens de honir - Soltamos vc.. e de presente leva este arremedo de homem.. em troca do guerreiro que vcs tem preso.. - O que diz?
Malakir debatia-se, xingava em palavroes terraqueos que conhecia, xingava de todos os nomes possiveis
- Draco mantinha os olhos na mulher
- Ou.. podemos partir agora levando vc conosco.. e vai ser escrava de todos esses homens.. estamos em viagem uma mulher é sempre bem vinda para fur.. - sorria.. - alem do que podemos entrega-a para uso dos homens da cidade.,. e assim em cada cidade que formos.. vai ser marcada ter a orelha furada.. e encoleirada como uma boa Kajira.. la kajira..

Os pes batiam ageis no solo da mata, as mulheres corriam se moviam por entre as trilhas, trilhas que so elas conheciam. A En ia frente segui por sua Se, se fossem outra pantera qualquer não se dariam ao trabalho, mas a perca de uma Tor seria um desfalque grande para a tribo. Se apressavam correndo contra o tempo. Elas se moviam como animais por entre as grandes arvores Tur da floresta do norte, ageis e velozes corriam na noite banhadas pelas luas de gor. Aleera sentia a areia arranhar o corpo enquanto era arrastada para a embarcação, travava os labios sentindo o gosto salgado do proprio sangue, os olhos achavam Malakir e o avisavam que ele não sairia impune dessa.
O homem que parecia ser o lider continuava a falar , ameaçava, ela o fitava, olhos frios, ela acompanhava o movimentar impaciente do homem, o analisava. A mão dele caia pesada em seu rosto arrancando mais sangue dos seus labios, ela crispava o rosto numa expressão de dor e levantava a cabeça , altiva e arrogante. Ele propunha um acordo , o rato gritava em protesto, Alerra avaliava a situação, abria um sorriso , mas a voz saia fria como o aço, ocultando o temor que ela podia ter pelo destino dela
- Se quer um acordo, é melhor começar me desamarrando. Pq so vai ter seu homem se eu assim o desejar. O rosto de traços delicados estava endurecido, não mostravam a dor que podia estar sentindo , muito menos qualquer sinal de medo, ela ouvira o silvos e sabia que a tribo não tardaria a chegar. Fitava o homem e o media, as luas ja se faziam cheias no ceu, e o homem comprado seria usado no ritual.
- Talvez eu possa devolve-lo a vcs... - ela falava correndo os olhos por Draco, talvez vc fique no lugar dele, ja q se preocupa tanto com seu irmão, talvez queira tomar o lugar dele. Mas ele ..... - apontava com a cabeça para Malakir - ele não tem valor para mim, pois ele ja esta morto...
As guerreiras alcançavam as duas que tinham ficado de vigia. Os olhos da En miravam a embarcação e contava o numero de homens...sete, .... ela sorria, entãvam em quinze. Ordenava para algumas que se posicionavam com o arco apontados para ele, outras ela enviava para descer o rio pela mata e tiravam as canoas ocultadas pela folhagem. Então , ela tirava o arco de suas costas, puxava um flecha de seu quiver e armava o arco, a mão puxava a corda dando a tensão que precisava e disparava , acertando um dos homems. Eles não saberiam dizer do ponto que tinha vindo a flecha, apenas a direção , da mata fechada.

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