sábado, 26 de dezembro de 2015

Negociações de Paz


As areias do Tahari já haviam corrido arrastando as mãos e o deixado sem noticias de Guerra por tempo demais. Com a descoberta da Gravidez de Ahleena o Pasha Elijah de Saphyr havia decretado a paz entre as tribos vassalas ao seu redor. Não queria perder homens no caso de algum ataque de seus inimigos que pudesse por em risco a vida de seu primogênito, pq ele tinha certeza, seria um varão. Um varão de sangue nortenho com a furia de Odin impressa em seus olhos. Não enviou nenhum mensageiro para o norte pois queria ele mesmo transmitir a sua mãe a noticia. Esperava noticias de seus espiões instruidos a lhe avisar quando Draco partisse para suas demandas no norte.



Mas as noticias que chegavam eram não apenas da derrota para Rive de Bois, como o pergaminho escrito pelo próprio punho  de sua mãe, avisando que estavam de viagem para o Tahari, e pedindo que ele providenciasse uma comitiva para leva-la ao Kasbah. Oras, os Djins e os deuses pareciam ter dado as mãos para lhe agradar. Avisou animado a Ahleena sobre a chegada da mãe, e mandou que os escravos cuidassem da ala destinada a Kalandra. O jardim dos Deuses. Nenhuma outra pessoa, alem do proprio Ivar e escravos destinados a limpeza entravam naquela ala do Kasbah. 



O Jardim dos Deuses era composto por uma piscina de águas mornas, cobertas diariamente com petalas e óleos aromáticos, almofadas em seda colorida permeavam todo o recinto, plantas dando o tom de verde, quebrando os tons de terra das paredes, um jardim interno com ervas e flores como flaminium, que se incubiam de perfumar todo o lugar. âmphoras da Ka-la-na mais cara, alem de frutas da estação como datas, as preferidas dela não poderiam faltar. Vestidos dos mais finos cortes, dignos da maior das Ubaras, joias, pedras preciosas, adornos de cabeça e corpo, alem da mais bela vista do topo das areiaspara todo o Kasbah, e alem, permitindo a beleza do por do thassa sobre o Oasis.



Ecolheu a dedo as escravas que iriam servi-la, alheio a todas as reclamações de Ahleena de que ele estava fazendo por Kalandra o que nunca havia feito por ela. Não utilizou nem mesmo as escravas da casa. Foram selecionadas com Lurius Conrad, meninas treinadas para o servir do Sul, norte e planícies. Belas, elegantes, assim como os Kajirii que iriam estar a disposição da Jarlwoman. Jovens bonitos, treinados na arte de servir, da musica, dança e interpretação, todos foram devidamente colarizados com o nome de Kalandra em seu colar. Todos foram vestidos com tunicas brancas e cintas douradas, e instruidos para receber sua mais nova senhora. Em seguida, tiveram suas linguas arrancadas, e os kajirii foram todos castrados, para garantir a privacidade da Jarlwoman naquela ala. Dois guardas de sua maxima confiança tambem eram mantidos na entrada da ala, durante todo o tempo, sob troca de turnos. Suas escravas tambem foram trancafiadas em seu jardim dos prazeres. Não queria Ahleera de frente para sua mãe. Sabia da rinha de sua mãe com a antiga pantera, e desagradar Kalandra nao estava em seus planos.



Os dias de espera por Kalandra corriam rápidos, até a noticia de que as embarcações Nortenhas chegavam ao porto de Tor. As ordens para que Hakin fosse até a vila em Tor pertencente a Draco de Gladsheim foram dadas e a comitivia seguiu para fazer a segurança da Jarlwoman em seu trajeto até o Kasbah. Como era de se esperar, Draco não permitiu que Kalandra partisse naquele mesmo dia, e reteve a mulher em sua casa por mais tres dias. Tres dias em que os homens de Ivar permaneceram acampados diante da casa do High Jarl do Norte escutando os tratos dados por ele à esposa, refletidos em gemidos, risos, urros e anuncios de gozo. 



Quando enfim foi permitido a mulher seguir viagem, para irritação de Hakin a orgulhosa mulher do norte negava-se a usar o veu, como de costume nas terras do Tahari. Seu companheiro parecia divertir-se com a petulância da livre nortenha e reforçava que ela nao usaria veu algum para proteger-se, e que se o problema fosse a nao garantia de segurana, o pequeno exercito nortenho, comandado por Bors que ela levava cuidaria disso de olhos fechados e machados nas mãos.



Hakin seguiu com a Caravana, com sangue nos olhos e amaldiçoando cada nortenho, que ia e que ficava. Três dias de viagem de Tor até o Kasbah de Ivar pela rota conhecida apenas pelos Taharians, para entregar a bela mulher sã e salva ao Pasha. Ivar mal continha-se em ter a mãe perto. A saudade dos anos que não a via, aliada a beleza que ela exalava e que mexia com todos os seus poros. Visitaram Ahleena para informar da chegada de sua mãe, e depois apresentar-lhe o Jardim que seria sua residência pelo tempo que estivesse ali, embora ele esperasse que esse tempo pudesse se extender para o resto da vida dela. Os presentes foram entregues e uma vez dentro daquela ala, com as enormes portas trabalhadas em madeira fossem fechadas atras de si, as escravas cuidarvam de tudo que Kalandra precisasse, antes de sairem do quarto a pedido dela, para que ela pudesse cuidar do que Ivar e a saudade de seu corpo precisavam. E mais uma vez ele a tomou pra si, entre as almofadas coloridas do Jardim dos Deuses, por toda a  noite.


A manhã seguinte fora tomada pela inesperada visita de kamal. O homem fazia a proposta a Kalandra diante de Ivar, sem imaginar a ligação familiar que havia entre eles, e que a lady a qual ele unir em contrato com seu protegido era na verdade sua irmã gêmea. O convite para que Kamal fosse até Tor com seu protegido paa que discutissem sobre o assunto com o High Jarl fora feito, embora o interesse de Kalandra pela união estivesse selada. O garoto era jovem, orfão, de uma casta mais alta da que Thassia pretendia entrar, estudava em Ar, tinha renome, e alguem de posses disposto a pagar o preço da noiva. Que melhor partido ela poderia arrumar? Thassia ja havia passado da idade de ter um contrato. Ja deveria ter tido seus filhos. O restante dos dias foram dedicados a Ivar, sua fome por seu corpo, passeios com o filho pelosjardins, ou mesmo em seu Tarn sobrevoando a planicie a noite e a cuidar da gravidez de Ahleena. Ao fim dos três dias, aconversa definitiva com Ivar, para prepará-lo para o encontro dom o pai fora feita. O pedido da ajuda com Tarns para o Cerco contra Rive de Bois, e principalmente, o pedido para que ouvisse Draco sem rebater, de coração aberto e humildade em seu olhar, em nome do amor pela mãe ele acatou e no prazo exato dado por Draco de Gladsheim a sua mulher, a caravana de Eliijah de Saphyr chegava a Tor, trazendo não apenas a Jarlwoman em segurança, como o Pasha Eliijah e sua esposa Gravida, Ahleena de Ar, para que o Tarsk Negro soubesse que em breve, seria avô.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

O Mover do Tabuleiro de Zar

Não era dificil para Kamal ter a sua atenção voltada para os portos de Tor, quando as esquadras nortenhas aportaram na cidade. As bandeiras rubro/negras tremulando nos mastros daquelas estranhas embarcações. As noticias das recentes conquistas daqueles bárbaros Torvalds ja haviam vencido toda Gor. Espalhavam-se como as águas do Thassa tomando toda a costa de Gor. Os exercitos do homem conhecido como Tarsk Negro avançava alem das florestas do Norte, tomavam Cardonicus, Piedmont, e agora tentavam a tomada de Rive de Bois. Kamal perguntava-se até onde ia a ambição nortenha e claro que a noticia de que ele estava no Tahari era no minimo preocupante. Decidiu então mover as suas peças no tabuleiro e aproveitar-se da presença de Vittus sobre seus cuidados.

O filho do Azul que há anos ele havia contratado para representar o alto magistrado de Siwa e que desaparecera em excursão de procura do artefato. Agora quiseram os Djins que sua cria viesse pedir auxilio em reduto em suas terras. Kamal forneceuresidência, estudo, trabalho, soldo, e é claro exigiu em troca a conclusão do serviço contratado por sua familia. O garoto era honrado e impulsivo demais, e aceitou a proposta sem levar muita coisa em consideração. Assim como a tentadora proposta de independência financeira com o contrato feito com um "Ubar do Norte" atraiu a ambição do futuro azul que estava em conclusões de ensinos em Ar. Contou com a ajuda de Ashur para convencer o jovem azul.

O segundo passo do seu tabuleiro estava traçado, precisava cuidar da terceira peça e descobrir uma forma de ser recebido pelo homem. Principalmente porque seus espiões alertavam que a mulher chamada de Jarlwoman havia partido em comitiva, sozinha até o Kasbah de Saphyr. Seus informantes deixavam que os passarinhos cantassem os sussurros sobre a mulher e seu companheiro. Ele, um nortenho que já havia viajado por Gor, que servira como mercenário em exercitos do sul, um ferreiro que tornara-se dono de todo o norte, com a força de seu machado, e das lendas que rodavam em torno do homem, alegando que ele impossivel de ser morto. Tarsk Negro. Ela, uma tuchuk, feita escrava, levada ao norte, tomada pelo Tarsk Negro e liberta, feita sua companheira, gerou seus dois filhos. O falecido Ivar, e a lady Thassia, e era na jovem lady que Kamal apostaria suas fichas.

Primeiro a isca fora preparada. Através de Quintus, o Mercador, sua encomenda chegava. A jovem filha do Ubar de uma das Ubarates de Schendi. Uma mulher bela e fora dos padrões encontrados no Norte. De sangue nobre e toda arrogância que só os Kaiilas podem ter. Uma bela e provocante veste e a chantagem necessária para fazer com que a mulher aceitasse ser meus olhos dentro daquela casa em Tor. A promessa de que suas irmãs seriam as proximas a serem trazidas e que nao teriam tanta sorte em serem dadas de presente a um Ubar, mas sim jogadas como coin girls em um café vagabundo qualquer,oupior. Jogadas a escravos para que pudessem saciar-se em suas tenras carnes.

Um dia apos a entrega do presente ao High Jarl, Kamal fora recebido na casa em Tor e conforme seus espiõeshaviam relatado, o homem havia ficado enquanto a mulher partia e o melhor, gostado de seu presente. A promessa de pensar a respeito sobre o contrato com Vittus fora feita. Já havia ouvido falar sobre o desprendimento daqueles homens do norte. Talvez o tal Draco estivesse usando a mulher para conseguir aliançascom o Pasha de Saphyr. Mais um motivo paraele se infiltrar em tudo aquilo.A proposta fora feita, e no dia seguinte, Kamal partia para o Oasis. Precisava ver com os proprios olhos o que acontecia no Oasis de Saphyr, e por seus olhos na tal Jarlwoman ele mesmo. E pode então confirmar o qeseus olhos espiões haviam dito. A mulher era de uma beleza nunca vista, quando fora avistada entre os jardins do Kasbah, na companhia do Pasha Elijah de Saphyr, desprovida de véus, coberta de joias. Havia nela a singularidade lasciva da escrava, e a altivez da livre numa mescla terrivelmente perigosa. O Pasha de Siwa conseguiu se fazer escutar pelo Pasha e aproveitava a oportunidade junto a Jarlwoman de todo o norte para realizar a mesma proposta feita ao High Jarl... O contrato entre Vittus de Siwa e Thassia de Tsirq Jula.

A Livre de Schendi e a Reviravolta dos Deuses



A primeira investida contra Rive de Bois havia dado errado,mas não haveria porque desistir. Kalandra havia tido uma de suas visões em que os Deuses sopravam em seus ouvidos o que deveria ser feito "Haverá a sombra do norte se expandindo por toda Gor, e o sangue unido ao sangue, fará tombar a cidade resistente." E por Sangue unido ao Sangue ela decifrou a vontade dos deuses de que eu me unisse a Ivar. Ivar, meu filho morto. Claro que eu não tinha a intenção alguma de pedir ajuda a Ivar, ou ao Pasha Eliijah de Saphyr, como era conhecido. Alguns de meus informantes ja tinham me contado sobre as conquistas do garoto. Um Kasbah, algumas tribos vassalas que respondiam a suas vontades.. mas o garoto tinha um exercito de Tarsmen conhecidos em Gor. Ele proprio era eximio na arte da guerra nos ares. Kalandra me fez acreditar que o unico jeito de derrotar os mercenários contratados por Rive de Bois para o Cerco, era usando a mesma arma eassiim surpreende-los. Demorei para aceitar que algo assim deveria ser feito. Mas ela tinha ariticios e os deuses a favor dela, e em poucas mãos, apos o retorno a Lydius, estavamos partindo para as infernais terras do Tahari.
Eu sabia o quanto seria dificil esereencontro com Ivar apos anos. Não nos falávamos desde o episódio do sequetro de Thassia, anos atrás. Proibímeu proprio filho de pisar em minhas terras e anunciei sua morte a todo o norte. Ivar nunca desculpou-se pelo acontecido e suanecessidade de medir forças comigo não facilitou em nada a comunicação. Kalandra achou por bem que ela tivesse a conversa com Ivar. Obviamente não foi algo que aceitei de bom grado. A ideia dela era de que fosse antes para amansar Ivar que sempre a escutou e viveu às barras de sua saia. Em  nome da guerra e de tudo que estava em jogo, eu aceitei. Ao chegarmos a nossa resdência em Tor, os Homens de Ivar já se encontravem lá para esperá-la e leva-la para o Kasbah. Claro que o fiz esperar por mais dois dias, antes de permiti-a seguir. Dei a Kalandra o ultimato para que retornasse em três dias, ou colocaria toda aquela fortaleza de areias ao chão.
Durante o tempo em que ela seguiu para o Kasbah de Saphyr, as horas em Tor se tornavam tediosas e nem todo esforço de Tobyr de levar-me para apreciar a dança da escrava exotica do Café de Lurius Conrad me animava. Então no segundo dia, uma visita ocorreu para movimentar meus dias de espera em Tor. Kamal Fahad, um Pasha de um Oasis chamado Siwa, soube de minha presença no Tahari e requisitou uma audiência. disse que tinha uma proposta para fazer e trouxe-me um presente. Uma livre de Schendi. De pele tão negra quanto o ônix. Bela como um agrado aos deuses. Presenteou-me como sendo uma filha de um Ubar dasflorestas de Schendi. Sangue nobre, de valor inestimável para uma escrava. A enviou em vestes de escrava, despertando a atenção dos meus homens. A maioria jamais tinha visto uma mulher com a pele naquelas cores, com a bunda tão redonda e lábios tão carnudos.
Devo admitir que a mulher me deixou fascinado. Havia nela algo de altivo que exigia uma mão forte para doma-la. Como um Kaiilaselvagem que aguarda apenas pelo cavaleiro que irá domá-lo. A tomei em minha sala saindo dos padrões nortenhos de submissão. Não a joguei no circulo, e tomado pelo excesso de paga consumido devido ao meu tédio, confuso pelas vestes ou talvez por uma traquinagem dos deuses, não a fiz beber do Vinho Escravo, quando a montei e a submeti. No dia seguinte Kamal Fahad surgiu em minha vila, para sua audiência. Quis saber se o presente "digno de um Ubar" havia agradado, e que tinha uma proposta de contrato para me fazer. Contou-me que se tornara responsável pela criação de um jovem da casta dos escribas por direito de nascença, que o garoto era futuro proprietario de vinicolas em Ti e Olni, dono de uma futura consideravel ja que era unico herdeiro de duas familias de nome da região Saleriana. Há muito Kalandra ja desejava unir Thassia em contrato. Minha filha ja havia passado da idade de ser de um homem é verdade. MAs a minha demora etava em encontrar um Jarl do Norte de confiança e digno de ter minha filha como dona de suas chaves. Mas prometi pensar no assunto, sendo assim ele partiu, tão misteriosamente quanto chegou.
Meus dias seguintes se destinaram a ensinar a mulher de Schendi a me agradar, e para que ela entendesse o quanto melhor era me agradar, ela foi entregue aos homens em sua segunda noite em minha casa. Para alegria de meus homens uqe ausaram ao bel prazer. No dia seguinte ela estava dócil e completamente disposta a me agradar e me obedecer sem questionamentos ou duvidas. Depois do beijo no chicote e do vinho escravo, paguei a Lucius Conrad para que sua exotica ensinasse alguns servers a ela. Entenda, sou Torvald, tenho bonds, mas as conquistas que fiz, me permitiram apreciar o requinte que algumas kajiras possuem, e eu queria Meera exatamente assim. Com o requinte do sul, para meu agrado, e para o agrado daqueles sleens de casta que preciso aguentar em Lydius. Kalandra retornou no prazo dado, trazendo Ivar e sua mulher Ahleena consigo e a notícia da gravidez da mesma. Não preciso dizer que o presente de Kamal não agradou em nada Kalandra... e o que viria depois agradaria ainda menos...

Por Draco de Gladsheim - High jarl de todo o norte.

sábado, 7 de março de 2015

A Vergonha de Rive de Bois


Soundtrack: https://www.youtube.com/watch?v=bK_z0TJS9V8

Cardonicus havia caído. Mais nortenhos se juntavam ao grupo atendento ao chamado da flecha de batalha. motivados pelas historias dos Skalds que corriam como o vento que soprava entre as arvores da floresta do norte. Os homens festejarama e se havia alguma duvida a respeito da hegemonia do norte naquelas terras, elas desciam goela abaixo com o Ale da vitoria que as escravas serviam enquanto os homens estupravam as mulheres de seus inimigos. Livrers eram encoleiradas, outros tantos tinham a vida ceifada e a outros era dada a chance de permanecer agora sob o comando do norte.  Era o primeiro passo para o dominio que se propunham em assembleia. Sesrumnir se unia em aliança ao norte garantindo maior segurança e proteção a Cardonicus agora.. Descansaram dentro das muradas da cidade por mais três dias, antes de partirem novamente. Thord ficava em Cardonicus, como homem de confiança de Draco para administrar a cidade. Outra parte dos nortenhos seguiam para a guerra.

Foram dias de caminhada até as fronteiras de Rive de Bois. A certeza da vitoria acompanhava os nortenhos como sempre. A mão de Odin guiairia a mão de cada um deles contra os homenzinhos de traz das muradas. O exercito do norte havia se dividido e uma parte dos homens havia ficado guardando o acampamento, junto às escravas e Kalandra. Os olhos de Draco cintilavam de felicidade e ferocidade quando o grito de batalha era dado e os nortenhos que haviam escalado as muradas com cordas brandiam seus machados contra os rarii nas paliçadas de Rive de Bois. Os sinos de alerta tocavam, os gritos dos livres que corriam para dentro de suas casas, protegendo-se como podiam. A correria dos vermelhos na busca pela proteção da cidade contra aqueles selvagens. Sangue, medo e a certeza crescente de que aquela noite, as peles do Jarl do norte se extenderiam por todo salão da casa do Administrador de Rive de Bois. Mas não foi assim que aconteceu. Os nortenhos não sabiam dizer quando o ceu se tingiu de negro sob o forte ruído do bater de asas daquelas enormes aves. As flechas caiam do ceu, atiradas por Tarnsmen que vinham em ajuda e proteção às muradas da Cidade. 

Os nortenhos estavam afastados demais para impor a formação de casco, e ainda que erguessem os escudos para defenderem-se das flechas, as espadas e lanças dos rarii que partiam para o ataque no chão cuidavam de ceifar a vida dos escolhidos pelos deuses do norte. Draco viu a vitoria escapulir entre os dedos, como a fina areia do Tahari nao se deixa dominar pelos dedos.. Olhava ao redor vendo a derrota aproximar-se se ficassem ali. Não tinham como atirar machados tão alto e derrubar os malditos tarnsmen que continuavam atirando enquanto executavam suas manobras no ar. 

- Recuar!!! - O grito do Jarl do norte ecoava entre os corpos que já estavam no chão. - Precisavam voltar ou seriam capturas fáceis e a vergonha ainda maior. Entre os machados e espadas, os nortenhos voltavam para dentro da floresta. E o grito de vitoria de Rive de Bois tomava todo o lugar. Draco não podia acreditar. estivera há tão poucos passos de uma vitoria gloriosa. E agora ainda tinha que enfrentar nos olhos de alguns dos seus a duvida, se ele ainda era o preferido de Odin. Aquela noite, eles entenderam que o Tark Negro tambem sangrava e amargava derrotas. E não.. isso não era bom para quem quer o controle de toda uma região. Desperta os homens que cobiçam o que ele possui. Ele sangra, ele pode perder.

O retorno para o acampamento foi silencioso e uma surpresa para aqueles que aguardavam com toda a certeza a vinda de um mensageiro para liberar que seguissem para Rive de Bois para aproveitar uma noite de espolio, estuprando as livres, bebendo e comendo das provisões de Rive de Bois. Pela certeza da vitoria, as carroças ja se encontravam organizadas por Kalandra e as outras escravas. Mas a visão dos Jarls silenciosos e sangrando mudava todos os planos. 

Kalandra Não precisou de muito para entender o que tinha acontecido. Segurou uma das escravas que se apressava em largar tudo e sair correndo para pular nos braços do jarl pelo pescoço. " voce não vai a lugar nenhum...providencie agua para o banho, comida e bebida. Seu senhor retornou" A escrava deixava claro o seu desagrado, mas obedecia. E kalandra ia de encontro a ele...

Draco passava pelo couro que fechava a entrada de sua tenda.. para só então folgar o braço ao redor da cintura dela* perdemos.. tinhamos a cidade nas mãos.. mas perdemos!!! * ele dizia inconformado. os olhos em furia, o sangue inimigo salpicando o corpo e o rosto* pq odin me tirou a vitoria..?! pq, se eu ja estava com meus pés dentro daquela maldita cidade, * os olhos buscavam os dela. Ela que tinha o sangue do povo do vagão.. que conhecia os segredos das visões.. pq Odin o achou indigno dessa vitoria?!

A certeza de que um ataque viria muito em breve levava o jarl do norte a decidir pelo retorno a Cardonicus. Os homens estavam longe tempo demais de suas terras e tambem precisavam retornar para casa. O Se'var logo chegaria e não seria mais possivel entrar no norte pelo Thassa. Aquela noite, O jarl do norte demorou a ir ter com seus homens, alheio às conversas entre Jarl Eomer, Jarl Ruther e Jarl Lars, que confabulavam o fim dos favores de Odin ao Jarl do Norte.

Por quanto tempo meu nome fará tremer cidades se eu contiuar a ser surpreendido como fui diga-me? * Draco fazia uma careta limpando a paga que molhaava a barba.. e então silenciava novamente.. deixando o rosto voltar ao dela.. * Um sacrificio.. talvez eu deva fazer um sacrificio aos deuses.. ou.. me fazer um ritual. Pq se tenho outra chance de atacar, ele tem homens alados com flechas que caem do ceu... 

 "Uma coisa que aprendi com Ivar" ela falava pausadamente, sabendo do risco de mencionar aquele nome. "é que existem espiões por todos os cantos, e que se deve valer -se dele, e contar com eles no jogo." Não foi segredo de ninguem o caminho que tem feito para conquistar o norte, rive de bois era um objetivo logico. Mas ate onde voce informou-se dos possiveis movimentos deles e de suas possiveis alianças? " A confiança em excesso era o mal de Draco."

 Eles discutiam.. enquanto Draco devolvia a caneca de paga para ser novamente enchida e então ela falava de Ivar?!!?!!? IVAR?!!?!?! os olhos de Draco mudavam do balsamo da visão de te-la em sua frnete para a indignação pelo nome citaco como exemplo. E virava-se de uma vez para ela* E desde quando aquele fedelho tem culhões para me ensinar qualquer coisa Kalandra?!!?! * perguntava irritado. * O unico Ivar que merece o meu respeito é Forkbeard e ao que me consta.. o filho que tivemos não era o Forkbeard.. * Dizia irritado, ele mesmo cuidando de tirar a capa que cobria seu corpo,..

"Não fale assim. Ivar não é nenhum fedelho. Ele é um homem forte, um Pasha e o consegiu sozinho. Nâo substime o seu filho!" Falava levantando o nariz na direção dele. Nunca aceitou falarem mal da cria dela. Não , ele não ´´ forkeaberd, ele é um dos mais poderosos pashas do tahari e um execente guerreiro e um habil tarman, Forkbeard não voava.!"

Era algo a se pensar. Alianças. Alianças que pudessem fornecer tarnsman para surpreender Rive de Bois da proxima vez, ele só não contava em onde teria de buscar auxilio desta vez. Partiram na manhã seguinte para Cardonicus para evitar um ataque surpresa de Rive de Bois. e de lá, seguiriam mais uma vez para Lydius, para refazer os planos e se preparar para uma vingança, desta vez, alada.