sábado, 23 de julho de 2011

O retorno ao Tahari



Encerravam meus dias em Tsiq Jula. A mão que havia tirado para estar ao lado de minha mãe e irmã chegava ao fim e eu devia partir. Assim, “Lady Agatha” cuidou de despedir-se cedo de Thassia, tomando-a novamente em seu consultório depois de mais uma “consulta” da Lady e o grande mal que possuía entre as pernas, saia pelos portões com os mercadores que entravam para as feiras deTsiq Jula e desaparecia mais uma vez dando graças a falta de atributos femininos que havia naquela mulher gigantesca e sem curvas.  Não foi difícil usar da movimentação para sumir entre a mata, e voltar pelos caminhos que conhecia bem. Me desfiz das roupas de Lady, e entrei pela passagem das rochas, Dali bastava mexer nas madeiras certas para ter a visão intetrna do long. Do movimento das escravas, minha mãe me dava cobertura retirando-as da servery, para que eu tivesse o livre acesso e pudesse esperar a noite cair no quarto dela.
Minha mãe cuidou de despachar as Bonds para os serviços externos durante o dia, alem de obriga-las aos exames com Thassia o que mantinha minha irmã exausta ocupada demais. Restava a mim a companhia dela no long. Eu a tive mais uma vez, como a tive tantas outras aqueles dias que fiquei hospedado em sua casa. Oras, se o amor de uma mãe e um filho é tão sublime, que mal há em ser compartilhado em sua totalidade? Com fluidos e carnes? Eu não me arrependo, o corpo dela parece ter um efeito mítico sobre a minha vontade. Voltaria para casa trazendo as marcas da paixão escrava dela cravadas em minhas costas, meu peito. O cheiro de Talender na minha pele, o gosto do gozo na minha boca. A voz que pedia clemente e extasiada por prazer, por ser possuída por mim. Seu filho e dono.
A tarde fora de tórridos momentos mais uma vez. A possui de todas as formas que poderia, lascivas, obscenas, intensas, até o cair da noite, a madrugada avançar, quando os ruídos de fora já eram possíveis de se escutar com total clareza. Recebi das mãos dela um casaco, feito com pelo de um Ymmir, um Kurr das neves. Exibi a ela a surpresa secreta que havia na gargantilha que tinha lhe dado. Um camafeu, com uma imagem pintada por uns dos artistas do Tahari. Era hora de partir. Despedi-me de minha mãe, meu grande amor com a promessa de não deixa-la sem noticias, nem de demorar-me a voltar. Desci para o servery e para a porta do porão que levava para a rota de fuga.
O cheiro úmido das paredes de pedra tomavam as narinas e ali naquele calabouço, parecia ser ainda mais frio do que o mais gélido pico de Torvaldsberg. Recebi das mãos dela uma tocha acesa com pano umidecido em óleo de thalarion que me ajudaria a me guiar pelos corredores. Embora, eu ainda os tivesse bem fresco na memória, tantas as vezes que fugi por aquele lugar, para me aventurar pela floresta e me esconder nas embarcações. Segui até o fim que dava para as copas altas das arvores ta. Embrenhei-me pela mata, me desfazendo da tocha. Não queria ser um ponto luminoso fácil de ser apanhado por Tarnsmen. Caminhei durante algumas ahns até chegar a um ponto seguro e poder chamar por fendral. Meu tarn sugia silencioso e imponente na noite daquela ilha. Descia recebendo o afago nas penas esperando o meu montar, e assim o fiz, tão rápido quanto pude, ergui vôo para longe da ilha. Na direção contrária a da vila. Parti de volta para o Tahari, fazendo os pousos necessários para descanso.
Cheguei ao Tahari uma mão depois de minha partida de Tsiq Jula. Os homens me esperavam curiosos, mas ninguém se atrevia a me perguntar onde estive em minha ausência. As kajiras alegravam-se com meu retorno e aquela primeira noite de regresso passei não em meu quarto, mas sob os cuidados e vontades das minhas meninas nos jardins das escravas. Ahleera estava lá, Yasmin cuidava de seus ensinamentos sobre dança, servir, roupas, palavras,a grados, mas não fora usada por mim. Na manhã seguinte ordenei que algumas kajiras fossem separadas. Tres delas seriam dadas como presente pessoal a Gaius de Ar, para onde eu estaria partindo, para pagar o preço pela noiva, sua filha Ahleena. As escravas emeus objetos foram preparados, para que eu pudesse partir para Ar com a minha comitiva. Aquela primeira noite acamparíamos as margens do Alto Flayern.  Os homens ouviram falar de um vilarejo próximo, onde algumas belas mulheres residiam. Queriam se divertir, após todo esse tempo parados dentro do Kasbah. Resolvi que deveríamos pilhar. Escravas nunca eram demais e se eram especialmente belas, renderiam muito mais para as caravanas de comerciantes que passavam pelo Tahari. Deixei alguns homens no acampamento e parti com outros para o vilarejo. Não foi difícil tomar a vila, e colarizar as mulheres e homens que haviam por lá. Muito sangue fora derramado, mas meus guerreiros pareciam alimentar-se dele. Do sangue de inimigos e partiam para cima com ferocidade e violência, guiados pelo Frenzy de batalha que me consumia. Tomamos a vila, as escravas, e se tudo desse certo, a noite no acampamento seria muito mais agitada, do que qualquer um pudesse imaginar. Bastava que Porthus fizesse a parte dele. 

Ivar Leondegranz A.k.a. Eliijah Pasha do Oasis de Saphyr

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A Batalha de Ti



Haviamos enfim partido de casa em direção ao Sul para mais pilhagens. Os homens estavam inquietos, nosso orgulho nortenho fora ferido na invasão as terras das areias. Homens perdidos, mortos, vencidos pela própria natureza, sem direito a um fim digno junto aos escolhidos de Odin. Homens que não tiveram a gloria de serem guiados pelas Valkirias para a grande batalha do Ragnarok. Seguimos então, os Drakkars tomaram a rota traçada por Locke para melhor navegação e aproveitarmos melhores ventos. Os escudos de guerra decoravam as embarcações. Pouco a pouco a terra de casa fora ficando para trás, junto a nossas mulheres, escravas, filhos e irmãos.
Foram mãos em alto mar até que o Porto pudesse ser avistado. Os alarmes foram tocados quando os rarius avistaram as embarcações. Meus homens se animavam com a batalha iminente. Era possível ouvir a distancia as batidas violentas dos machados contra os escudos. Aportamos e da esquadra mil nortenhos desceram das embarcações. Era possível ver os desavisados que ainda tentavam correr para se abrigar atrás das muradas de Helmustspot. Os gritos de guerra dos nortenhos foram escutados, e os homens partiam para a batalha. Rarius tomavam seus postos para defender seu território. As cordas eram lançadas contra a murada e subíamos. Alguns de nos caiam derrubados por flechas, mas tomados pelo Frenzy erguiam-se valorosamente. Sangue, dor, nada parecia iincomodar. Não demorou para que tomássemos a paliçada. A fome, a sede de vingança ainda que por um inimigo diferente guiava nossas mãos e machados. Os Tarnsmans cuidavam de derrubar os rarius das paliçadas. Tomávamos a torre central dos guerreiros, e os portões foram abertos. A batalha contra o exercito da cidade tinha inicio. O grito de pavor dos habitantes em ver homens gigantes empunhando machados ensangüentados, vestidos com peles como os tão temidos kurri era encorajador. Helmutsport estava tomada. O circulo fora feito e as mulheres livres jogadas neles, as escravas entregues aos homens para diversão. A primeira noite em Helmutsport fora entregue a festividades e bebidas do sul. Os homens pilharam cada residência, cada estabelecimento, fazenda, templo. Provisões, oferendas, tecidos, tudo fora coletado e armaznado nas embarcações. Os  homens mais sadios e fortes foram colarizados como Tharlls. As mulheres selecionadas. As que se negavam a submeter-se se belas, eram submetidas a força.. se não agradavam, visitavam Hella como recompensa. A mim fora entregue Lady Illiana. Filha do Ubar da cidade, e ali mesmo diante dos homens e de seu povo, ela fora aberta e deflorada. Colarizada Separada das outras, para ser presa juntas as escravas que seriam vendidas em Leilão.
No dia seguinte, seguimos caminho por terra. Os thalarions e Kaiilas foram desembarcados, as carroças também, tomávamos a rota para Ti. Era desafiador e sabíamos as dificuldades que iríamos enfrentar, mas nosso orgulho nortenho queria uma grande vitória. Com muito esforço não escolhemos por Kassau. Alguns dias de viagem e chegamos aos arredores de Ti. Uma cidade suntuosa, sede da Confederação Salerian. O plano havia sido elaborado bem antes mesmo de partimos para o Tahari. Aengus e Kratus haviam feito viagens de scoult e nos informado sobre as torres, as paliçadas, a troca de guarda, os dias de atividades na cidade, situação da população. Toda a informação admistrativa, incluindo os principais nomes e localizações nos haviam sido passados. Dividimos os homens em grupos. Iríamos cercar a cidade. A primeira providencia era garantir que nenhum Tarn saísse de suas torres para avisar a Lara ou Port Olni da invasão e que assim pudessem mandar reforços. Um grupo liderado por Tobyr entrara na cidade disfarçados de Musicians. A idéia partiu do próprio Tobyr que queria ensinar a seu primo as artes da guerra. A carroça improvisada levava alem das roupas de espetáculo, o fundo falso com homens armados. Eram dez carroças do grupo mambembe. O grupo fora bem recebido pelos moradores, novidades, musica e historias contadas de terras distantes.. Na primeira madrugada, quando a cidade enfim dormia, os homens saiam de dentro das carroças, bem posicionada proximo a torre de Tarn. Alguns tomavam o caminho das torres, outros os caminhos das fazendas, e estabelecimentos de tecidos. A idéia principal era provocar um incêndio que distraísse a guarda, enquanto os homens invadiam a torre dos Tarns para provocar um incêndio maior, com as aves dentro. Quando as labaredas lambiam as casas de modelistas,  padaria, biblioteca, focos distantes uns dos outros.. a guarda dispersava-se. As atenções dispersavam.. O incêndio na torre de Tarn teve inicio.. era o sinal. A distração dos incêndios de dentro e da torre, facilitavam as flechas com fogo que vinham de fora contra a paliçada. O alarme de invasão era tocado. Os homens escalavam as paredes enquanto os que já estavam dentro cuidavam de abrir os portões. As flechas passavam a vir do alto quando os tarnsmen liderados por Kratus e Aengus chegavam. Os Rarius se reorganizavam, as saídas da cidade foram tomadas por meus homens. A batalha eal enfim tinha inicio. Os gritos nortenhos eram ouvidos quando o frenzy vinha. Machados que desciam sem piedade contra corpos, cabeças, que rasgavam portas como se fossem feitas de papel, invadíamos as casas com pontapés e socos. Com golpes de machado violentos. Era o próprio inferno a beira do rio. A cidade queimava e seus habitantes tinham nos olhos o retrato do temor. Era nossa honra lavada. Invadi a casa do Ubar. Os Taurentians tentavam impedir, mas tombavam ante o símbolo que marcava meu peito. Era o ataque do Tarsk Negro. Mas era ele quem eu queria. Era a cabeça dele que eu queria adornando a ponta da lança que seria fincada na entrada da cidade. Venci, mas como troféu recebia a marca da batalha no abdômen. Foram momentos de fúria, sangue e dor. Perdi alguns de meus valorosos homens em meio a batalha, mas a certeza de que se reuniriam a Odin garantia a felicidade em suas faces ante a morte conduzida pelas valkirias. A luta fora violenta e por pouco não perdíamos a batalha. Ti estava tomada. Mulheres e homens colarizados. Algumas crianças foram poupadas, outras levadas como escravas. Mulheres submetidas ao circulo. A noite de festividade em Ti seguia durante toda a madrugada. Regada a bebidas, escravas, e musica. As mais belas livres foram entregues ao meu uso. A ubara da cidade, lady Heloise e a Magistrada Lady Ariel. Heloise dera maior trabalho. O nariz empinado pela casta que possuía divertia ainda mais o submeter. Fora usada por mim e dada a diversão dos homens. Acabara a noite tão vadia quanto a mais pura slut de uma taverna paga. Foram abertas, submetidas ao circulo e colarizadas aquela mesma noite, separadas junto as escravas que me possuíam e estavam selecionadas. Partimos de Ti levando escravos, alimentos, animais, tecidos, jóias, ouro, pedras, orgulho e honra. Estávamos de alma lavada. O caminho de volta fora feito em meio a cantoria, os mortos em batalha receberam a pira cerimonial e suas almas foram encaminhadas a Odin.Tomamos novamente as embarcações e ganhamos o Thassa. A facilidade das correntes marinhas junto as velas de nossas embarcações cuidavam de nos levar de volta para casa, com as escravas entregues ao divertimento dos homens. Voltávamos para casa como guerreiros valorosos e violentos, sedentos de sangue e vitórias.

Draco Leondegranz, High Jarl de Tsiq Jula

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Edipo e Jocasta...



Eu já passei por muitas coisas, muitas provações já me foram impostas pelos deuses. Tive que fazer escolhas, escolhas que me lasceraram o coração. Mas jamais pude imaginar que um dia a vida me aprontaria uma dessas. Desde que partimos do Tahari meu coração tornou-se pesado. Tomado por um vazio que parecia me engolir. Amo meu marido e amo meus filhos. São tesouros que tenho e faria qualquer coisa por eles, mataria e morreria sem sequer ter um traço de arrependimento. Draco tem sido atencioso comigo como sempre o foi. Ele sabe da minha dor, do quão apegada eu sou a Ivar. Eu sei que apesar do jeito duro e rude, o coração de Draco também sofre pelo que fez ao filho. Thassia tem sido um consolo, uma alegria a preencher o grande salão , que por tanto tempo ficou vazio sem a risada alegre de meus filhos. Mas faltava Ivar. E nada seria completo sem ele. A estadia de Draco na fortaleza nunca foi tão extensa. Ele evitou ao maximo se afastar. Talvez para não me deixar só, ou talvez por temer que Ivar, tão parecido com ele, viesse buscar o que tinham tirado dele. Piras foram acesas  pelos homens que morreram naquele deserto , que lutaram e deram suas vidas por um filho que não precisava ser salvo. Ou talvez precisasse e apenas Draco não conseguiu ver isso, ou se viu, tentou fazer a única coisa que em sua mente parecia fazer sentido para ajudar o garoto. Deixar que a solidão e o sofrimento o amadurecessem. Sou mãe e minha forma de ver é outra. Talvez não seja a mais sabia, mas é a única que conheço. Os homens precionaram, as provisões tinham sido exauridas com a campanha ate o deserto. Eles precisavam do mar, do aço de seus machados, do sangue e das riquezas dos inimigos para trazer o sustento para suas famílias. Draco prometeu que não demoraria tanto tempo como costumava ficar fora quando viajava e partiu com os Drakkares. Eu fiquei só novamente, como sempre ficava esses anos todo de viagem do meu companheiro. Meses, tendo apenas as paredes do long e o fogo como consolo. Quando os meninos eram crianças, eu me ocupava com eles e com todo o trabalho que dão os filhos. Depois eles cresceram, foram tirados de mim e mandados para fora para estudar e a companhia das escravas foi o que restou para mim. Claro , vivo numa fortaleza, onde há homens e mulheres. Valkiria é  uma  amiga de muitos anos , mas não é o mesmo que ter seu marido ou filhos com você. Depois da partida dos homens eu fiz o que sempre fazia. Peguei as oferenda e subi ao circulo. Ali diante daquelas pedras antigas com símbolos sagrados incrustados nelas, eu orei aos deuses pelo meu menino, pelo coração do pai abrandado e pela segurança de todos. Foi chuva que recebi em meu rosto. A resposta dos deuses que para o meu  povo significa renascimento, esperança.... vida. Tive a certeza que moviam a roda do destino. Tive esperança. Os dias transcorreram  normais na fortaleza, minhas horas eras  passadas em  meu pequeno jardim. Era ali que eu tirava os pensamentos doloridos da minha mente e abrandava meu coração. Foi ali que ela se apresentou a mim. A principio estranhei, a voz desafinada e o tamanho colossal. Usava um véu para cobrir o rosto e se apresentou como  lady Agatha, prima de Tobyr , um dos homens de meu marido. Eu vi aquilo como um enorme problema. Não tinha sido avisada da chegada dela e Valkiria havia ido visitar a mãe. Não poderia deixa-la em um dos quartos de taverna e então fiz o que mais me pareceu ser lógico. Ofereci hospedagem em minha casa. Pedi que as escravas lhe preparassem um quarto nas alcovas do salão, um banho e também comida. Dei a ela o meu próprio quarto para que se refrescasse da viagem, assim evitaria o constrangimento que ela parecia sentir em usar a casa de banhos. Ela dispensou ajuda das escravas e me chamou ao quarto na hora do banho. Não preciso dizer o quanto me aborreci com aquilo. Eu sendo requisitada como baba de uma lady daquelas. Subi imaginando que a escrava a tivesse ofendido de alguma maneira e tive a melhor surpresa de minha vida. Como uma piada de lock, o deus da trapaça, não poderia ter sido de outro jeito. Foi Ivar , meu amado filho que se mostrou debaixo daqueles véus, dizendo que sentia minha falta e enlouqueceria se não me visse. Era como se eu tivesse ascendido aos céus. Ele tinha me perdoado e se deslocara por milhares de passangs para me ver. Fui tomada por uma felicidade sem igual, mas ao mesmo tempo o medo pela segurança dele ali. O disfarce seria mantido, uma escrava nova seria colocada a disposição da tal lady, alguns cuidados ele deveria ter, mas a idéia parecia boa. Uma semana, uma semana maravilhosa na companhia de meu filho amado.  O que mais poderia pedir aos céus? Eu mesma me ofereci para cuidar do banho dele. Para dar o mimos e cuidados que, lógico, as escravas não poderiam dar pois havia o risco do disfarce descoberto. O despi. Já vi muitos homens nus, e já servi há tantos outros. Isso é o tipo de coisa que não me causa constrangimento, ainda  mai sendo o meu filho, que desde que era pequeno eu já cuidava dele. Mas meu filho não era mais um menino, tinha se tornado homem feito. Belo, corpo forte e largo, um membro grande no auge de sua virilidade, os cabelos negros a lhe escorrer nos ombros e a barba por fazer,  os olhos azuis como o céu infinito e um sorriso que poderia derreter ate mesmo o coração mais gelado.  Lindo. Foi o pensamento que me ocorreu , cheia de orgulho ao ver ali o meu rebento. O banhei enquanto ele me contava de seus sonhos, de suas vitorias, lutas e planos. Do contrato que queria constituir com Ahleena  , filha de Sir Gaius de Ar e estabelecer uma forte aliança militar, que iria ser o dono do tahari e me cobriria de riquesas.  Cada palavra dele era musica em meu ouvido. Sempre tive orgulho dele e sempre soube que ele seria grande.  As palavras de Ivar são doces como mel para um coração desejoso de ouvi-las. Ele me puxou , insistindo que eu me banhasse com ele. Não vi maldade. Sempre tivemos essa ligação mais forte, sempre nossos carinhos foram soltos e naturais, sempre com uma cumplicidade um com outro.  Era meu filho e ele estava ali e cada momento junto dele era como ouro para mim.  Talvez em parte a culpa seja minha. Eu sempre cedi as vontades dele. É impossível para mim negar-lhe algo.  Quando criança, foi o ultimo a desmamar. Mesmo com os protestos de Draco eu lhe dava o seio as escondidas.  Foi assim ate os seis anos. Era na minha saia que ele se escondia quando suas molecagens eram descobertas. Era a mim que ele chamava quando os sonhos ruins vinham a noite e só  o meu seio o acalmava e o fazia dormir novamente. Ele já tinha me reclamado da insônia, de que por vezes quase tinha caído do tarn, que não conseguia dormir direito, que sentia falta de estar no meu seio. Aquilo me deixou preocupada por vezes quando ele voltava da academia para as visitas . Imaginava meu filho caindo do tarn, sendo ferido em batalha, morto por não estar com a atenção como devia pelas noites mal dormidas.  Como mãe faria qualquer coisa  para ajudar meu  filho e fiz. Mesmo adulto eu lhe dei de mamar. Pelos deuses eu não me arrependo, era meu filho e precisava de mim. Ali naquela banheira , enquanto ele me contava de sua vida ,me disse que ainda tinha o problema da insônia. E como negar algo aqueles olhos azuis puros que me fitavam pedintes,  querendo voltar a ser o menino em meu colo? Eu deixei que ele tomasse meus seios. Terna eu o puxei para mim enquanto sua boca explorava meus mamilos que enrigeciam em seus lábios. Não sei explicar como aconteceu, ainda me torturo, perguntando onde os carinhos de filho deram lugar as caricias de homem. Eu vi meu fogo escravo ser desperto em seus braços. Meu sexo latejar ao sentir o contato daquela boca em meu seio, de sentir o roçar da minha fenda em seu membro avantajado. Eu tentei evitar sentir aquilo, me peguei tomada de pânico, pedi que ele fosse devagar, que não fizesse aquilo, tentei me desvincular dos braços dele. Mas era tarde demais. Meu filho era um homem e sentia tudo o que um homem sente com uma mulher.  Vi os braços dele me envolverem e a boca buscar a minha ávida, descer meu pescoço, voltar aos seios e subir ao meu ouvido enquanto as mão me tomavam em caricias . Pelos deuses que eu tentei ...disse não.. que ele não devia me tocar daquela maneira. Ainda posso ouvir  as palavras dele em meu ouvido, a respiração quente, a mão a procurar minha fenda num invadir.: “- Porque mãe? Porque? Se sou seu filho e seu amor.. e é minha mãe  e meu amor?.. e eu não devia ser de outra mulher senão  vc em primeiro.. era vc quem devia me ensinar a conhecer meu corpo e o corpo de uma mulher...O que tem de errado se nem os deuses recriminam.. Freyja e Freyr eram irmãos e compartilhavam do corpo um do outro..,”. Cada gemido meu , cada protesto era silenciado com beijos, com os dedos dele que me penetravam. “ -  Pq não devo tocar a mulher que mais amo neste mundo e dar a ela o prazer de meu amor.. se os deuses compartilham.. se o meu corpo e meu coração  pedem.. É  a unica mulher que os deuses nao fariam objeção  sob o seu toque sobre mim.. pq é  minha mãe.. e sou seu por direito..” Eu me entreguei. Me entreguei ao amor do meu filho, aos desejos que o corpo dele despertou em mim, me entreguei as suplicas de seus beijos, as apelos de suas mãos em caricias, a vontade de seu membro, a lasciva do meu corpo. Fui sua mulher e ele foi o meu homem, numa união que me fez explodir em gozos nos braços dele.  Nem mesmo o pensamento e o amor em meu companheiro foram suficientes para abrandar o furor do meu corpo pedindo pelo meu filho. A noite, quando todos dormiam ele voltou ao meu quarto e me amou muitas vezes ate que o la’torvis ameaçasse brilhar. E foi assim na outra noite, e na outra e na outra, foi assim todas as noites desde que ele chegou. Me tomando em seus braços, me possuindo como meu dono, me mergulhando em prazeres, obscenos, lascivos, incestuosos e carregados do mais puro amor. Agora ,  olhando o corpo do meu filho nu sobre a cama de meu quarto, belamente iluminado pela luz do fogo da lareira, eu me pergunto. “ O que vai ser de nós?”
Lady Kalandra de Tsiq-Jula – Jarl's Woman

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A verdade revelada


Eu acordei com o som de passos e vozes, vi escravas entrarem e trazendo comida e bebida.  O tal pasha resovia vir ter comigo. Não acreditei quando ouvi aquela voz que eu tanto conhecia. * Quem foi o idiota que a prendeu ai?* levantei os olhos para ter a confirmação e encontrei seus olhos. O rosto que foi aos poucos sendo revelado pelo turbante e pela mascara que eram retirados. * Ivar....* ele tapou minha boca impedindo meu grito de supresa. Eu tinha encontrado meu filho e ele estava vivo. Lagrimas correram pelos meu olhos e ele as secou uma a uma com seus beijos. Não poderia descrever a imensa felicidade que se apossou de mim. Aos poucos conforme o inebriar do momento se dissipava, as palavras dele me explicando tudo o que tinha acontecido , a realidade vinha batendo a porta. Ele tinha feito o pai prisioneiro e colocado um colar em Draco.  Tudo bem que ele dizia que era necessário e que não tinha outro jeito, mas eu conhecia meu companheiro, ele não perdoaria. * tem que libertar o seu pai, entende filho? Tem que liberta-lo e agora.* quanto mais tempo Draco ficasse preso, maior a humilhação e menores as chances de ele entender alguma coisa.  Quis saber da irmã e para minha alegria ela foi ter conosco. Vestida em haik negro quase não a reconheci. Me contou que ela mesma tinha cuidado dos pais e dos homens. Como mãe , eu queria levar os dois comigos naquela hora, debaixo de minhas asas, para a segurança de nossa casa. Ouvir que seu filho não pode ser seu filho ali, é um tapa no rosto de toda mãe. Por fim, Ivar concordou e Draco foi trazido. A alegria do momento se transformou em ira .  Ele avançou para cima de Ivar sem que eu ou Thassia conseguíssemos impedir. Esbofeteou e atirou meu menino longe. Nada que Ivar ou nós dissemos acalmava a fúria dele.  Ivar mudar de nome foi como um insulto a ele, expor a irmã a aquele risco, inadimissivel. Ele também exigiu que o menino voltasse para tsiq jula, com a promessa que o açoitaria ate que aprendesse a virar um homem honrado. Mas Ivar é como o pai. Quando enfia algo na cabeça, nada o faz mudar de idéia e seu muda, jamais admite que estava errado. Ele disse não , e para Draco aquilo era a gota d’agua.  Era o ragnarok dentro da minha familia. O caos. Vi tudo se desmoronar. Draco renegou o próprio filho, retirando dele o nome e tudo o que ele era ou significava . Proibiu –me de chama-lo de filho ou sequer mencionar o seu nome. Eu estava proibida de ver ou ter noticias do meu menino. Cai de joelhos ali mesma , implorando para que ele não tirasse o menino de mim. Eu tinha pensado que o havia perdido e quando o encontrei, o vi sendo arrancado de mim novamente. Nada demoveu o coração de meu companheiro e ele avisou que partia de volta para casa, levando a mim e Thassia.  Como as tragédias se desenvolvem como ondas que surgem mansas e pequenas ate adiquirirem um tamanho descomunal e arrasarem tudo por onde passam, eu vi meu filho tirar a espada para o pai e o desafiar  pelo direito de ter a Irma e a mãe com ele. Eu não pensei, agi com o coração de mãe. Não ia deixar o sangue de nenhum deles ser derramado e entrei na frente de DRaco. * se vai usar essa espada meu filho em seu pai, é melhor usar em mim primeiro.* eu preferi abrir mão, do que ver um dos dois homens que mais amo , morto pela mão um do outro.  O olhar do meu filho para mim me feriu como uma adaga . Senti sua dor. Sempre entendi os motivos que o levaram a traçar esse caminho, sempre soube da dor que ele trazia e sei que ele não perdou por ter escolhido o pai e não ele. Mas tem coisas que fazemos que não tem volta e aquela foi uma delas. Ele nos permitiu partir, com o coração carregado de magoa. * Eu vou te matar Draco de Tsiqjula, por tudo que tirou de mim* foi a ultima frase que ele disse ao pai antes de sair e pelos deuses, eu podia ouvir seu choro trazido pelo vento, num sussurro que so uma mãe consegue ouvir. Foi assim que partimos dela. Draco tranzendo a mim e Thassia de volta para casa. Ainda vejo o olhar do meu filho para mim, um misto de dor e decepção. Ora aos deuse no circulo todos os dias por ele. Para que o mantenham a salvo, para que cuidem do meu menino já que eu não posso mais faze-lo.
Kalandra de Tsiq- Jula

A chegada ao Tahari


Meu coração se apertou quando avistamos o porto de Kasra. Uma agonia imensa se apossou de mim. O Tahari era o nosso destino, ali , segundo o espírito do grande bosk eu encontraria meus filhos. Minha busca esta próxima do fim e talvez por isso aquela sensação sufocante em meu peito, misto de euforia e agonia, medo de ter percorrido tantos passangs em vão. Mas eu estava confiante , era como se algo me soprasse aos ouvidos me enchendo de esperança. Não preciso dizer que a chegada de tantas navios com velas do norte causou um certo reboliço na cidade. Kasra é uma das maiores cidades do Tahari. Um porto de ondem parte e chegam mercadorias, de onde o sal, maior fonte de riqueza do deserto é vendido para toda Gor. Frutas e ervas que dão somente naquele lugar também podem ser encontrados em abundacia naqueles portos e mercados. Homens gigantes, loiros e de machados na mão desembarcaram de nossos barcos, deixando os guerreiros a postos. Nem mesmo os escudos brancos pendurados em nossos navios os acalmaram. Foi preciso que Draco garantisse que vínhamos em paz e eles se sentiram bastante aliviados quando partimos. Foi Tobyr que encontrou um guia e levantou o maximo de informações sobre aquele mundo de Areia. A viagem de agora em diante deveria ser feita por terra, ou melhor dizendo, pelas areias. O plano era era entrar em contato com uma das duas facções e tentar levantar alguma informação, ou mesmo ajuda comprada a oura para encontrar os meninos. Kaillas , vagões e mantimentos foram comprados para a caravana que atravessaria o deserto. Nosso guia, vestido com o shaik branco dos homens do Tahari, tentou nos alertar para o que viria a frente, mas homens do norte são arrogantes por demais, convecidos de que sua força e poder são inabaláveis e todas, todas as recomendações do guia foram deixadas de lado.
Não demorou muitas luas e a força do deserto mostrou sua face. Calor insuportável , tempestades de areia e um sol abrasador. Nosso povo encontrou seu maior inimigo e logo estavam todos doentes e com a pele queimada do sol. Tive que proibir o consumo de mead e paga, não preciso dizer que o protesto foi geral, mas eles acentiram, estavam todos se desidratando e naquele fim de mundo a água estava mais escassa do que nunca. A alucinação tomou conta de alguns, homens caiam dos kaillas  como se fossem frutas maduras, foi necessário uma parada para que os homens fossem tratados. Estavamos há quatro dias de viagem pelo rota das caravanas e nossos homens já sucumbiam. Cabelos e barbas foram cortados, o corpo coberto ao maximo. Recomendações que o próprio guia já havia passado e tão teimosamente os homens se recusaram a seguir. Apesar de todo dissabor e dificuldades, a esperança tomava conta do meu coração e as coisas entre eu e meu companheiro se abrandavam. 
E foi num desses dias, enquanto nos recuperávamos que tudo aconteceu. Gritos foram ouvidos. A primeira idéia que nos ocorreu era que mais um dos homens estava em surto , alucinado com o calor, mas tudo se mostrou diferente. Homens que surgiam da areia e do nada caiam sobre nos. Eles tinham a vantagem de nossos guerreiros doentes e do sol escaldante. Os nortenhos lutaram bravamente, o machado riscava o ar decepando corpos enquanto os gritos tomados pela frenzi de Odim por todo acampamento. Mas um a uma foi caindo. Kratus, nossos tarmen foi o primeiro a tombar para não chamar os tarns, Locke sucumbiu a um guerreiro em especial, tão alto quanto os homens do norte, tão hábil e tão tomada por fúria quanto qualquer um dos homens de meu marido. Tobyr resistiu o maximo que pode mas caiu quando tentou livrar sua Fc, Valkiria. Eu fiquei na tenda, ansiosa sem saber o que acontecia, quando ouvi a lona ser rasgada e um homem invandir e me render. Dizem que um homem não deve ter fraquezas em especial se for uma mulher e naquele dia eu entendi porque. Com a cimitarra em meu pescoço, o homem exigiu a rendição de Draco. Vi meu companheiro largar o machado mesmo contra meus protesto e foi assim que todos formos levados prisioneiros.

Lady Kalandra de Draco de Tsiq Jula - Jarl Woman.