sábado, 14 de agosto de 2010

Contos Goreanos - Cap VI - A Tormenta


A noite do norte de Gor tratava de envolver a embarcação. O marejar das ondas calmas iam embalando pouco a pouco o sono dos guerreiros e bonds dentro do barco. Tobyr e locke permaneciam adormecidos no chão do navio e assiim ficaram toda a madrugada, levantando apenas quando o sol se fazia presente no céu. levantavam-se cedo para um mergulho nas frias águas. Algo para ajudar a reanimar o corpo. A noite de Draco corria tão calma quanto. Tinha Kalandra envolvida em seus braços na cabine, Os cabelos da menina espalhados sobre seu peito enfaixado. Fora uma noite tranquila e o romper do sono vinha junto aos raios do sol. Erguia-se ja não tendo kalandra em sua cama.
As mãos desfaziam a atadura refeita. Os olhos seguiam pelo curativo. Ouvia as vozes dos homens dentro da água e era para lá que seguia. deixando o kilt sobre o convés, pulava na água fria do mar goreano para nadar com os homens antes que voltassem ao barco para o desjejum e seguir viagem. De alma lavada e corpo descansado a viagem tomava rumo novamente. draco postava-se ao leme, enquanto Tobyr cuidava da pesca. Locke permanecia na observação do mastro. Uma tempestade se aproximava e as velas eram soltas para que o barco ganhasse velocidade. Os ventos fortes chegavam antes jogando o barco ao sabor da maré. As redes eram recolhidas e os gritos do capitão da nau eram escutados
- KALANDRA, LEVE A MENINA PARA BAIXO E NÃO SAIAM DE LÁ ATÉ QUE EU AS CHAME!!
Draco ordenava, tudo que não precisava era de escravas correndo feito loucas pelo seu convés ou sendo jogadas ao mar. tomava o mastro com força tentando impedir que a embarcação virasse à deriva. A chuva começava a cair em grossos pingos, dificultando a visão, tornando cinza tudo que havia à frente do mar. as ondas cresciam como se as águas estivessem furiosas e Skade não tivesse acordado com bom humor. Barris eram jogados ao mar, e Tobyr cuidava de descer os que ainda estavam no convés. deslizava pelo chão molhado batendo as costas contra a lateral do navio. os olhos do First mantinham-se focados à frente. locke Recolhia as velas para diminuir a ação do vento. O Leme era retido pelas mãos habeis e fortes de Draco. Musculos tensionados impedindo o virar do barco.
Então o ruido oco que vinha com o impacto atirando o capitão contra a âncora do naviio. Batia as costas e erguia-se. O rosto molhado pela chuva crispado pela dor e raiva. A Raiva nortenha que fervia o sangue.
- LOCKE! PARA A POPA!! VIRE O TIMÃO TRINTA GRAUS BOMBORDO!!!! - Gritava enquanto o homem tentava atende-lo, escorregava pelo deck na madeira molhada e seguia para tras da embarcação
- TOBYR!! ANDE HOMEM, VENHA AJUDAR!!! - Locke gritava lutando contra a força das águas.
Tobyr seguia sem haver um segundo chamado. batia-se pelas laterais do deck conforme a maré jogava o barco e Draco tomava a direção novamente. Segurava o leme firme forçando-o a girar, com a ajuda dos homens no timão movia com maior facilidade Gwyd fazia falta, era grande, maior que Draco e a força do homem seria bem vinda. O ruido da Madeira arranhando em algo indicava que a quilha estava danificada. mas conseguia tirar a embarcação da linha dos corais. Aos poucos o barco voltava a ganhar a direção da rota. A chuva diminuia e os musculos podiam deixar de estar tão tensionados, mas a preocupação permanecia. Tobyr descia para checar a quilha e voltava com a noticia
- First.. o primeiro compartimento está alagando.
Draco escutava, soltava o leme e seguia para baixo para avaliar. A batida havia causado uma fissura na madeira. A agua começava a entrar e com a pressão a certeza era de que logo logo o casco romperia. Precisavam chegar ao porto o quanto antes, ele ia até a cozinha onde as meninas estavam
- Vcs duas.. peguem os baldes, desçam para a quilha e ajudem Tobyr a tirar água de lá.
Ordenava voltando a subir.. avisava a tobyr para fazer o mesmo com a água e tomava o leme. Os olhos vertidos ao horizonte em busca de terra.. horas angustiantes até que a voz de Locke se fazia ser ouvida
- FIRST!! FIRST!!! O PORTO!!! QUARENTA E CINCO GRAUS A ESTIBORDO!!! É O PORTO!!!
os olhos verdes de Draco se focavam ao oceano. Ele sorria. Era laura. O porto de Laura.

Kalandra abria os olhos e se espreguiçava, Draco dormia tranquilo e a menina se colocava a olha-lo por uns minutos com um sorriso no rosto antes de se levantar. O fazia com cuidado, devagar para não acorda-lo, ganhava a porta da cabine e saia. O sol ja despontava alto no horizonte, ela respira a brisa fresca q vem do mar, o dia estava bonito e ela estava particularmente feliz. Descia para a cozinha do navio , queria preparar o blackwine de seu amo antes que ele acordasse. Logo percebia os passos acima do conves e as vozes dos homens que acordavam. O barulho dos corpos mergulhando na agua indicavam que eles se refrescavam e logo o barco seguiria viagem. Ela cantava enquanto preparava o dejejum da tripulação. O humor era bom e não se alterava quando via Cibelle entrar na cozinha
- Pelo visto hj acordou cedo....- Dizia para a sulista - Venha me ajude que daqui a pouco eles vão estar berrando de fome.
Cibelle olhava kalandra cantarolando, ela parecia feliz o que so fazia aumentar o azedume que a menina se encontrava. Se aproximava sem demonstrar muita animação para ajudar. O corpo ainda estava dolorido da noite passada, tinha sido usada e abusada pelos homens de seu mestre ao prazer dele, enquanto kalandra ...ela olhava a escrava de cima a baixo, parecia ter se divertido.
- Onde esta o mestre ? - Cibelle pegunta num evidente mal humor .
Kalandra despejava o balck wine nas canecas , notava o mal humor dela , mas não se abalava, estava feliz, a noite havia sido perfeita, havia o servido, experimentado do prazer que so um mestre poderia dar a uma escrava, tinha dormido nas peles do seu amo e nos braços dele , estampava um sorriso, os olhos brilhavam mostrando a felciidade dela
- Na cabine....ainda dormindo... - empregava um tom malicioso, para provocar a menina. - Ande pegue a bandeja, o mestre logo estara de pe.
Subia ao conves seguida pela menina do sul que com a cara amarrada a seguia. Via Draco sair da agua e se colocar ao leme. Ia de encontro a ele , quando a voz forte dele irrompia numa ordem , os olhos atentos no horizonte percebia a tempestade que se aproximava. Kalandra não discutia
- Venha....vamos descer!! - gritava e dava meia volta ordenando q a menina a seguisse, desciam para a cozinha do navio e logo começavam a sentir o sacolejar forte da nau, causada pela furia da tempestade que caia sobre eles.
Era dificil se manterem firmes no lugar, o navio balançava com vilencia, os deuses pareciam enfurecidos, caixas, barris rolavam pela cozinha ao balanço da nau, elas se seguravam como podiam. Perceberam quando o navio pareceu bater em algo. Kalandra se perguntava sobre posiveis danos. Logo a tempestade parecia acalmar, draco dava ordens para a retirada da agua que entrava no navio. As meninas se apressavam com baldes a fazer o que ele ordenava. Logo escutavam os gritos avisando q o porto havia sido avistado. Subia correndo ao conves e se debruçava sobre a murada do navio com os olhos na direção indicada.

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