segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Contos Goreanos - Cap VIII - A Scarlett Flame Cellar


Draco chegava ao Botica. Observava as meninas e as compras feitas. Tantos pacotes e sacas e sorria. Cabia a elas carregar as compras, Tobyr apenas ajudava com a saca mais pesada. Seguiam ao navio em primeiro lugar para cuidar da estocagem e pegar os objetos de maior importância. Na embarcação ja podiam avistar Locke que olhava a nau junto ao marceneiro, verificavam o estrago. Draco deixava que as meninas seguissem para dentro do barco sob os olhos curiosos e admirados do marceneiro
- A embarcação não ficará pronta hoje, Sir... A quilha foi bastante agravada, e fora mesmo a mão de Odin que carregou vcs até aqui. Era para terem naufragado.. Existem algumas madeiras velhas tambem na proa, que eu aconselharia a trocar se forem fazer viagem longa.. mas isso irá levar um bom tempo.. terei que desmontar o barco para enfim trocar as madeiras.
Draco ouvia em silencio. precisava do barco bem para chegar em Schendi.
- Tudo bem homem.. deixaremos o barco aqui aos seus cuidados e cuidarei da viagem por terra, dentro do prazo que me da para que apronte a minha embarcação
O homem sorria os olhos presos na figura morena de kalandra
- Tem belas meninas sir.. se estiver interessado em vende-las, conseguirá bom preço por elas.. eu mesmo me interesso em compra-las..
Draco sorria batendo no ombro do homem
- Não pretendo vende-las meu amigo.. mas tenha certeza de que caso essa ideia me passe pela cabeça terá a preferencia de compra..
Draco sorria seguindo para a cabine para pegar seus pertences. O Homem permanecia ali no convés da embarcação. Era mais baixo do que draco, Era magro e os cabelos ruivos pareciam finos demais para a cabeça do homem. O cheiro amariscado perseguia a pele do marceneiro. Ele sorria para as meninas com total desejo expresso no rosto. Locke seguia atras de Draco
- Então vamos à Venna por terra, First? Sabe que pode ser perigoso.. Não temos muitos homens e podemos ser atacados..
Draco parava enquanto colocava num saco algumas roupas e sua caixa de madeira trabalhada.
- Deu para ter medo de caminhar agora, Locke? - batia no ombro do amigo - O que vc quer? Que fiquemos aqui em Laura por todo Se'var? - Reclamava - Vamos ter que seguir viagem.. Laura não faz parte de nada que possamos construir.. é um ponto de comercio apenas.. um ponto de trade meu irmão..
Apertava o ombro do homem entregando a ele o pacote com as vestes que tinha comprado
- tem pele para o frio que vai chegar.. Vamos levar a paga e o mead... - Draco abria o bau retirando de lá um pequeno saco de moedas - Preciso que encontre um vagão e compre alguns thalarions. Será a unica forma de levar as coisas que possuimos em viagem.. Procure um vagão simpels.. sem grandes ornamentos.. Assim não vamos chamar tanto a atenção como uma caravana Tuchuck..
Locke meneava a cabeça, sabia que no fundo o First estava certo e sua lealdade nem mesmo o deixaria pensar diferente. Tobyr se aproximava
- Pq eu tenho que tomar conta das mulheres.. aquilo não é serviço para um guerreiro..
Draco sorria entregando a ele o outro pacote
- ora pare de reclamar como uma tia velha.. Vamos seguir para a estalagem. Dormiremos por aqui esta noite.. Quem sabe a noite da Taberna lhe encha os olhos de regalias.. - Sorria, saindo da embarcação levando consigo o que havia de valor. Procurava pelas meninas no convés para então seguir com a tripulação ladeira acima.

O prazer das compras era substituido pelo trabalho de ter que carrega-las. Elas seguravam as compras como podiam e com dificuldade carregam tudo para o navio, Tobyr levava o mais pesado e logo ganhavam o porto.. Locke ja estava la, junto ao marceneiro que avaliava os danos no navio e esperava Draco para negociar. Os olhos sedentos do marceneiro nas escravas era retribuido com sorriso de ambas. Passavam pelos homens e subiam ao navio, os mantimentos eram levados para baixo e organizados na despensa da pequena cozinha. Cada uma arrumava os pertences que agora tinham , kalandra olhava com o canto dos olhos Cibelle exibir o camisk disputado. A menina do sul o colocava ante o corpo e girava o exibindo, sabia que provocava kalandra. Essa fingia indiferenca e organizava suas coisas numa pequena trouxa. N'ao dirigia a palavra a Cibelle e ignorava os comentarios maldosos dela sobre as roupas que kalandra comprara, os decotes do camisk da menina pareciam irritar a sulista e ela implicava, dizendo ser de extremo mau gosto.
Kalandra se controlava para n'ao voar nela e arrancar o louro cabelo da menina mecha por mecha. Por fim terminavam e subiam ao convez, Draco falava com Tobyr e logo se juntava a elas no conves. Cibelle se ajoelhava proximo a Draco, tomando todo o espaco a frente dele, kalandra crispava os dentes, a empurrava forcando um lugar para ela. Cibelle era batia a m'ao no ch'ao recuperando o equilibrio e em purrava kalandra tambem, reclamava e chamava a atencao do mestre para aquilo. Aquilo para kalandra era a gota d` agua, agarrava o cabelo da menina e jogava o corpo para cima dela. As duas se engafinhavam na frente do mestre, rolavam no conves entre tapas, puxoes de cabelos e insultos trocados.

Ele voltava ao conves e logo tinha as pernas de cibele a bater em seus pés. Olhava a menina que se colocava diante de si, e em seguida Kalandra que fazia o mesmo. Os olhos do Jarl seguiam para as duas quando Tobyr e Locke ja se colocavam a descer da embarcação. draco se virava para segui-los quando a briga começava. Os empurrões de uma, logo Kalandra se lançando sobre a sulista. Os olhos do first crispavam-se de furia.
- O que é.. - ele nem termianva de falar as duas mulheres ja estavam pelo chão. rolando pelo barco e diante dos olhos do marceneiros. Draco abaixava-se e as segurava pelos cabelos. Erguia as duas do chão sem grande dificuldade - Basta..
Draco falava uma unica vez, a voz saindo entre os dentes. Os olhos enfurecidos do homem focavam uma a uma das escravas. As soltava.
- Estão me envergonhando diante do sir.. - falava mais uma vez. retirava o cinto do kilt entregando a Cibelle. - peça a Kalandra que a castigue..
Avisava falava apenas uma vez.. o cinto esticado para que ela lhe obedecesse.. Ali mesmo diante do convés. esperava que ela o atendesse e entregasse o cinto a Kalandra para que ela a castigasse com 7 lapiadas nas pernas. Apos o castigo ele tomava o cinto novamente, e agora o entregava a kalandra.
- Peça a menina que a castigue.. - Ordenava.. ao seu ver as duas estavam erradas e seriam ambas castigadas iguais.
Para Kalandra talvez doesse mais o fato de ter que pedir a escrava do sul que lhe infringisse o castigo.. Ele esperava que o cinto lhe fosse tomado das mãos pela morena e que ela cumprisse o castigo designado. A mesma quantidade de cintadas era recomendada nas pernas. Para entao esticar a mão para receber o cinto novamente. Retirava então do Kilt a adaga e cortava os Camisks velhos que elas usavam. Deixava as duas nuas ali diante dos olhos do marceneiro.
- Não vão usar camisks.. até que eu julgue que merecem novamente.. e a proxima briga que eu vir entre as duas, vou amarrar as duas ao vagão que vamos comprar.. e vão puxar o vagão sozinhas até Schendi.. entenderam?
Ele indagava, e saia do conves, seguindo pela rampa, esperava ser seguido pelas duas durante todo o trajeto para a estalagem Scarlett Flame Cellar. O som dos copos batendo, da conversa dos homens servidos pelas bonds ja se fazia escutar apenas quando chegavam na entrada apos subir toda a ladeira. A Taberna estava cheia, Haviam homens de toda parte de Gor, alguns rindo, outros contando velhas historias. Numa mesa ao longe um homem, pelas vestes um casta negra bebia em silencio afastado. Uma das bonds vinha até eles oferecer os serviços do lugar
- Tal menina.. quero tres quartos.. E uma mesa com um bom pedaço de bosk e ale.. - Pedia.. a menina sorria afirmando o pedido, levando-os até a mesa..
Os quartos era solicitado que levassem Kalandra e Cibelle para arrumar as coisas de Draco, e as duas fur onde elas dormiriam com ele. Os outros dois quartos eram reservados à Tobyr e Locke. Kalandra e Cibelle tambem deveriam arrumar enquanto os homens ja estavam sentados à mesa. O Bosk era servido com pães, azeite, mel, queijos e iguarias, junto à jarra de Ale que era posta à mesa e enchia os canecos

Kalandra gritava quando tinha os cabelos puxados e era levantada por draco, ainda chutava Cibelle enfurecida
- Foi ela que comecou mestre - N'ao esperava que ele se envolvesse em disputas de escravas, em geral os mestres n'ao se envolviam, mas Draco parecia irritado.
O cinto de couro era tirado por ele do kilt e entregue a Cibelle que lancava um olhar de suplica a ele, pegava o cinto, a voz saia em engasgada
- Por favor kalandra me puna - ela falava e entregava o cinto a Kalandra , que despejava toda a furia contida pela menina nos golpes que dava em sua perna, sete, como ordenado pelo mestre.
Cibelle crispava o rosto a cada verg'ao feito em sua perna, os olhos molhavam e ela olhava em furia para kalandra. Quando Draco exigia que kalandra entregasse o cinto a Cibelle e pedisse ela tambem pelo castigo. Ela o olhava indignada e exitava
- mestre...ela comecou , tem me provacado - o olhar era duro e irredutivel, entregava o cinto e entre dentes pedia pelo castigo.
- Essa pede pelo castigo
A m'ao de Cibelle caia pesada. Como livre que fora ja tinha feito isso diversas vezes e agora o fazia com gosto . Marcava as pernas de Kalandra tal qual ela o fizera. Entregava o cinto ao mestre com um sorriso nos labios, apesar da dor, ela considerava valida cada lapada que ela mesma levara. Draco rasgava o camisk de ambas, Kalandra n'ao o olhava no rosto. Engolia o proprio orgulho e raiva que sentia. Apenas acentia e o seguia a caminho da taverna. La organizava tudo como pedira. N'ao descia atras dele na taverna, ficava no quarto remoendo sua magoa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário