quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Contos Goreanos - Cap II - A Morte de Gwyd

Ela reconhecia a voz que falava com a kur, era Draco e mal acreditava que ele estava ali, chamava por ele e se colocava em pe, tentava passar correndo pelo fera, aproveitando a atençao desviada dela, tentava alcançar ele, mas a pata vinha implacavel nela, seu corpo era arremeçado e ia parar de encontro ao tronco de algumas arvores, metros dali. Gemia de dor...o ar parecia sumir, ficava zonza, a mão tateava o chão. Tentava se levantar. O rosto voltava-se para fera e seu mestre, ela gritava quando via o kur saltar sobre ele. Garras em ristes urrava de forma medanha e avançava sobre Draco. Ela olhava estarrecida o confronto dos dois, mais homens chegavam e os gritos de guerra se confundiam com os gritos da besta. Ela tentava se por em pe novamente , a mão apoiava o grosso tronco da arvore e ela forçava o corpo.
Doia, o sangue parecia não parar de querer correr, e o corpo reclamava em dor a cada movimento. Os olhos cheios de terror tentavam acompanhar a cena, por fim via o kur tombar, o machado cravado as costas, o coração aos saltos...os olhos procuravam o mestre , ele tinha sangue no corpo. Kalandra não sabia dizer o quanto era dele e quanto era sangue da kur. Ela ia ate ele, entre tropeções corria em sua direção. O via de joelhos ao lado do corpo de um dos seus companheiros...caia ela de joelhos ao lado de seu mestre , chorando , assustada via o homem morto as margens do lago Mas seu olhar não se detinha muito no hoemm, voltavam ansiosas para o homem que amava,ele tinha sangue pelo corpo e kalandra so queria saber se ele estava ferido. Corria as mãos e o olhos pelo corpo dele, o abraçava..
- Jarl......eu tive tanto medo....esta ferido? - A boca corria pela face dele, se esquecia dos proprios ferimentos, não acreditava que estava viva e muito menos que ele estava ali.

Draco permanecia ali, de joelhos. Para ele uma perda sem tamanho. perder um companheiro de lutas era como amputar um dos braços. Era menos um em quem confiar num campo de batalha, puxava o corpo do irmão de dentro do lago. A cabeça partida em dois do homem confirmava a morte. Precisava leva-lo para perto do barco e fazer uma pira para que os grandes deuses da guerra viessem busca-lo. Permanecia ali parado em suas orações quando sentiu o toque das mãos da menina sobre seu rosto. O rosto crispava-se pela dor do toque em alguns ferimentos, Os olhos marejados de lágrimas pela morte do companheiro voltavam para a menina.
- Eu estou bem, minha menina.. e vc? muito machucada?
Falava, precisavam sair dali. Os urros do Kurr iriam atrair outros e eles estavam machucados para lutar. Seriam presas faceis, alem do cheiro do sangue tambem contribuir como isca. Erguia-se, abraçado a ela e Tobyr aproximava-se.
- First.. precisamos ir, logo logo amanhece e não seria bom termos ainda mais surpresas... A kurr pode não estar sozinha.. - Tobyr avisava entre o crispar do rosto para conter o sangramento da perna.
Draco concordava com a cabeça, soltando-se do abraço da menina. Tomava o corpo do amigo no ombro com alguma dificuldade. entregava as armas para Tobyr carregar.
- Olhe a kur.. veja o que ele tem que possamos levar.. - e seguia o caminho de volta ao barco, pelo meio da mata.
Os pasos mais demorados devidos aos ferimentos. Perdia mais sangue conforme ia seguindo, mas o sangue nortenho não o deixaria parar, muito menos deixar o amigo ali para um enterro não digno. A aurora bureau ja surgia no horizonte quando o passo dos humanos chegava ate a embarcação. da proa, Locke os observava, saltava do barco tão logo vira o corpo pendurado sobre os ombros de draco.
- O que aconteceu First, o que havia la dentro!? - Locke perguntava preocupado circulando o comandante e o irmão que vinha calado ao seu lado, carregando os pertences do morto.
Draco colocava o corpo de Gwyd no chão.
- Locke, procure madeira, vamos fazer uma pira, para enviar a alma de nosso irmão a Odin... - O First levava a mão ao abdomen, pressionando um pouco. o sangue fluia em abundância..ele respiravacom certa dificuldade.
Começava a preparar o corpo de Gwyd par a cerimonia. A veste de guerra, as armas do homem eram colocadas sobre ele. o colar que usava era posto entre as mãos frias que estavam cruzadas sobre a virilha. As moedas de ouro eram colocadas sobre os olhos do morto. A pira improvisada de madeira era enfim acessa sob o corpo do guerreiro e empurrada para o mar... Não havia canções.
- Menina, dee-me um pouco de mead para molhar a garganta e aguentar o curativo.. - Tobyr pedia entrando no barco, a vigilia da noite estava por conta de Locke.
Draco enfim entrava no barco. estava silencioso e taciturno. E aquela noite estava se tornando mais fria que o normal para ele. Sentia o corpo fraco, talvez fosse melhor descansar um pouco.

- Essa esta bem meu jarl, mas esta preocupada com o amo dela. - via a expressão de dor, via o sangue que corria do abdomen e manchava o corpo dela agora no abraço.
Kalandra o ajudava se levantar, as feridas dela pareciam nada agora, o sangue ainda corria rapido pelas veias da menina e ela queria sair dali. O homem tinha razão poderiam haver mais kurri por perto, andavam sempre em bando e não sobreviveriam a um outro ataque deles. Ele então se desprendia dos braços dela, a contra gosto ela se afastava, o via segurar o o irmão de batalhas em seu ombro. Kalandra o conhecia da vila e ficava triste ela tambem pela morte dele. Mantinha-se logo atras, enquanto que com dificuldade Draco levava o companheiro ate a embarcação.
Ele não permitia ajuda , fazia o percurso todo com ele aos ombros. Eram recebidos por outro dos homens dele, preocupado ele os abordava. Kalandra entrava timida enquanto colocavam o corpo de Gwyd ao chão. Ela via Draco ofegar, precionar o abdomem que sangrava ainda mais com o esfoço feito.
- Jarlll - corria para ele - deixe sua menina cuidar disso - Mas ele a afastava, não arredava pe ate que a pira fosse acesa, so então ele se permitia cuidar.
Kalandra disparava atras do mead que ele pedia, procurava uma caixa com material de primeiros socorros que ela sabia , costumavam levar nos navios . Separava o que precisava. Ao se virar dava de cara com Cibele que a olhava
- Quer me matar do coração menina, ande, o jarl esta ferido, pegue agua , faça-se util ao inves de ficar parada me olhando - Kalandra falava buscando um horn e o enchendo com mead enquanto os olhos de Cibelle a fitavam. Não esperava por ela, esperava apenas ser atendida e subia ao convés do navio. Tirava uma folha de kanda da caixa e enfiava na boca dele, sem perguntar se queria ou não - masque, não engula e não discuta - era firme nas palavras, so depois q ele cuspia a folha mastigada ela dava o mead para tirar o gosto amargo da boca, e começava a separar os panos, algulha e linha, teria q suturar o ferimento.
- Onde esta aguaaaaa? - A First bond gritava exigindo atitude da outra escrava.
Cibelle acordora com a movimentaçao e dera de cara com kalandra , nua e ensanguentada . Ela não entendia o que ela fazia ali e nem tao pouco o porque de tanto sangue. Houvia sobre o ferimento do mestre e seu coração ficava aflito
- Como ele esta...o que aconteceu? - A Escrava do Sul indagava, mas kalandra não a respondia, apenas ordenava como se tivesse algum poder sobre ela. Cibelle não gostava da atitude dela, não gostava dela ali, mas reagia ao comando, corria pegar agua limpa , enchia a bacia e subia ao conves entre os gritos de kalandra
- Quem...ela pensa que é? - Via seu mestre e corria ate ele, deixava a vasilha com agua ao lado de kalandra e se colocava aos pes dele, - O que houve meu jarl - as mãos o tocavam receosa e ela se voltava para kalandra decidida - eu cuido dele.
Kalandra travava o maxilar e a fuzilava com os belos olhos azuis, tomava os panos para si e molhava-os na agua
- A unica coisa q vai fazer é não ficar no meu caminho para não me atrapalhar - empurrava a menina para o lado e começava a limpar o sangue das feridas. Pegava um novo pano, torcia e pressionava de leve o ferimento. A kanda logo surtiria o efeito, a dor passaria, mas ela sabia que ele ficaria alto pelo topor que ela dava. Era um alucinogeno forte, viciava rapido.

A pira queimava entregue ás águas. Da terra Locke observava a chama consumir o corpo do irmão de luta. A embarcação não sairia aquela noite, e devido ao ataque Kur, tudo que ele fazia era apagar a fogueira, buscar alguns frutos pela redondezae então içar velas para afastar a embarcação da nave. Kurri tinham medo de água, quanto menos terra tivesse no caminho entre eles melhor. Na Proa Tobyr permanecia sentado. Tinha do seu lado uma jarra e uma caneca de Mead que fazia questão de encher a todo instante para conter a dor dos machucados da perna. rasgava parte do kilt que vestia a estancava o ferimento. Nada que lhe fosse amputar o membro mas era sangue, não convinha perde-lo.
O Ceu ja perdia sua cor escura para ceder aos primeiros tons da manhã anunciada. Na cabine, Draco recebia os cuidados de kalandra e Cibelle. Resmungava e reclamava qundo ela lhe empurrava folha de kanda boca a dentro. Estava frio, pela quantidade de sangue perdida e esforço demasiado em carregar o irmão.
- Eu estou bem menina, - Draco resmungava cospindo a folha mastigada, recebia a caneca de mead e virava de uma unica vez, engasgando. A tosse doia o ferimento, o rosto crispava-se de dor.
Cibelle aproximava-se e os cabelos da menina pareciam agora duas tochas de fogo. A pupila dilatada informava os estagios de alucinações que estavam começando. Piscava por varias vezes enquanto cerrava os olhos tentando entender o que ela testava lhe falando, e ria. Kalandra tomava os cuidados, ele voltava os olhos para as duas pedras azuis que ela tinha nos olhos. Duas pedras que brilhavam como o ouro, e ela tinha o colar.. era Freya que estava diante de si, cuidando de seus ferimentos com seu toque sensual. Piscava novamente por algumas vezes voltando os olhos para os labios de Freya, sujava-os de sangue, mas em sua mante alucinada já não eram sangue e sim wine... que dava ainda mais cor aos labios deliciosos da Deusa.
- Freya.. - O First balbuciava para kalandra enquanto ela limpava os ferimentos e iniciava a sutura.
Não percebeu o trabalho da agulha, sequer sentiu ela ligando a carne e a pele. Eram toques da deusa em seu corpo. Estava sendo abençoado por ela. Os curativos eram feitos e ele ia relaxando aos poucos em meio aos devaneios causados pela erval. Segurava a mão de Freya, não a deixava sair dali, até que adormecia em meio à febre.

Kalandra era rapida, limpava as feridas e estancava o sangue. O corte no abdomen era o pior, mais profundo e tambem o que mais a preocupava. Ignorava por completo a presença de Cibelle e se concentrava apenas no que fazia. Passava a agulha pela chama da vela, preparava a linha e com movimentos precisos começava a sutura, a mão unia a pele e firmava, a cada ponto dado finalizava com um firme no, o percebia sob os efeitos da kanda quando ele lhe tocava os labios e a chamava pelo nome da Deusa
- Shiiii...meu amo, deixe sua menina trabalhar.
Os pontos iam sendo dados proximo uns ao outro, a carne ia sendo custurada , kalandra finalizava e cortava a linha, fizera um bom traballho a cicatriz seria minima. Pegava o salve e passava uma fina camada sobre ela, com bandagens o enfaixava. Fazia o mesmo nos outros cortes e ordenava que Cibelle organizasse a bagunça e fosse cuidar do outro homem que tambem estava ferido
- Ficarei com ele ....vc cuida do outro e limpa essa bagunça - A morena de olhos azuis tinha a mão segura por ele, e o ajudava a se deitar na cama. Ele tinha perdido muito sangue o esforço havia sido grande.
Ela puxava uma pele de sleen e o cobria. Ficava ali ao lado dele ate que ele adormecia. Escorregava o corpo se desprendendo com cuidado dele, cuidava de si agora, limpava os ferimentos , não eram profundos. Percebia o navio se afastando da costa e voltava para junto dele. Ardia em febre. Ela buscava novos panos, agua e molhava o rosto dele para que a febre cedesse. A mão corria o rosto dele num carinho e seus labios tocavam o dele, ele tinha salvo a vida da menina e isso só fazia com que ela o amasse mais. Não deixava os olhos fecharem ate que a febre tivesse cedido. Escorregava o corpo para o chão, aos pes da cama dele a mão tocava a dele e ela se colocava ali a espera q ele acordasse.
Cibelle acompanhava com os olhos tudo o que kalandra fazia, ela não a deixava ajudar, apenas ordenava e ordenava, a raiva de dela contra kalandra so aumentava, mas estava preocupada com o jarl, era ela que devia estar cuidando dele, ela era a menina dele. Via ele delirar , olhar kalandra e a chamar por um nome q ela não conhecia, ele parecia fascinado com ela, e mal notava a presença dela ali. Se enchia de ciumes. Recolhia tudo ali quando kalandra teminava, o cenho fechado demonstrava que não gostava de como Kalandra dava as ordens, mas não ia discutir não agora, provavelmente ela seria deixada de volta a vila e tudo seria seu curso, era ela, Cibelle quem partiria com o seu jarl. Fazia como ordenado e cuidava dos ferimentos do outro homem. Assim q terminava voltava a cabine, abria um pouco a porta e via kalandra aos pes dele. Travava o maxilar e se afastava.....ela tinha que dar um jeito naquela situação e rapido.

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