segunda-feira, 5 de setembro de 2011



O plano havia dado certo. Ao menos eu pensei que sim. Confesso e aqui ouso admitir que subestimei meus pretensos “aliados” Aprendi aquele dia que não se faz negócio 100% confiável com mercenários. Deixei o acampamento livre para que eles realizasse a minha vontade e assim fora feito, mas fizeram ainda mais que isso. O combinado era que rendessem os poucos homens que ficaram, levassem Aleera e eu a buscaria. Assim retiraria de uma vez por todas a imagem de guerreiro honrado que Draco tem para ela. Mas nem tudo saiu como eu imaginei. Ao voltar para o acampamento as tendas ardiam em fogo, meus homens estavam mortos e minhas escravas haviam sido todas levadas. Existem duas leis básicas entre os meus. Não se passa a perna no Pasha. E nunca. Em hipótese alguma, se rouba o Pasha.

Vasculhamos entre os corpos em busca de alguns homens que pudessem estar vivos. A ira ia aumentando entre meus rarii conforme víamos apenas morte e humilhação entre as areias. Ate que um de meus soldados encontrou um verme rastejante, ferido. Fora deixado para trás comprovando a falta de honra que aqueles homens possuíam. Mandei que o trouxessem e utilizei a máxima que diz que na tortura toda carne se trai. Perguntei sobre onde os companheiros dele estavam e o maldito negou. Negou-se a falar durante toda a surra que lhe apliquei. Então, eu tive uma nova idéia. E meu sorriso de satisfação garantia que eu estava começando a me vingar. Mandei que o colocassem de bruços em uma pedra. Com a bunda apontando para o grande Lar Torvis. Que me trouxessem um dos pinos de fixação das barracas e retirassem a roupa do homem. Ele se debatia mas não conseguiria escapar das cordas que o prendiam. Essa é a vantagem dos nós goreanos. Quanto mais se tenta sair, mais apertados se tornam. Enfiei o pino no cu do maldito e com uma das brasas aquecia a parte que ficara para fora. Fogo e metal tem um efeito incrível sobre a vontade humana. Quando o cheiro de carne queimada se misturava ao das fezes e o maldito podia sentir o pino cauterizando seu intestino ele falou. Pedindo clemência contou para onde ficava o acampamento e para onde iriam. Dei-lhe a morte merecida e partimos em busca das minhas escravas e da minha vingança.

No acampamento Petrus se vangloriava de ter passado a perna no Pasha. De ter roubado dele suas escravas e seu bem mais precioso, a Kajira de cabelos dourados. Distribuiu as escravas entre os homens que as usaram como animais. As Kajiras tão bem cuidadas e tratadas do Pasha Eliijah, entregues a homens que mal sabiam comer sem babar. Mas a diversão para Petrus ficava em Aleera. Ele a levara para a tenda e com mais quatro homens a violentou. Usou da Kajira como se usasse um trapo velho alternando entre fode-la e espanca-la a cada negativa que fizesse em agrada-los. Bebeu do Turian que haviam levado do acampamento do Pasha, a fizeram beber do esperma de cada um dos que a usaram, jogaram de mão em mão e então a acorrentaram. A decisão seria a de vende-la aos Aretais, inimigos do Pasha. Petrus sabia que o Alto Pasha pagaria um bom preço para ter a preferida de seu inimigo em poder e submissa a ele. Foi então que o ruído do trotar dos Kaiila se fez ouvir.

Os homens do Pasha invadiam o acampamento como bestas ferozes sedentas de sangue e vingança. Saltavam sobre as dunas como se os Djins os empurrassem aos céus para que descessem com suas cimitarras rasgando pescoços e peitos. Os gritos dos homens de petrus foram escutados. A ordem do Pasha era de que não os matassem a todos. Queria prisioneiros, e ele queria um em especial. Petrus saia da tenda arrumando-se quando ouvia os sons da batlha, tomou da cimitarra e esperou que o homem montado no Kaiila negro viesse em sua direção. O Pasha equilibrava-se na cela do animal, retirando as cimitarras das costas. Girava nas mãos como se fossem duas hélices e saltava sobre Petrus. O tilintar dos metais se chocando. O sangue que brindava a areia enquanto os homens se enfrentavam. O Pasha estava tomado de uma fúria sem igual. Derrubava os homens como se fossem feitos de papel. Jamais em todo Tahari, via-se um guerreiro lutar daquela forma, exceto quanto os gigantes da terra do gelo estiveram por lá. Enfim Petrus caia. O Pasha arrancava sua língua como uma previa de sua vingança e uma garantia de que nada alem seria dito entre seus homens. Ordenava que o deixassem preso e entrava na tenda para buscar Aleera.

Naquele momento eu vi em seus olhos que sua devoção agora me pertencia. Ainda tinha em mim a fúria do povo de meu pai, a tomei nos braços e a tirei daquele inferno onde estava. Do lado de fora meus homens haviam amarrado Petrus e seus mercenários. Mantinham todos de joelhos olhando para o Lar Torvis. Petrus não merecia uma morte honrada, não morreria pela mão de nenhum de meus guerreiros. Dei a adaga a Aleera e mandei que ela o matasse sob os olhares intrigados dos meus homens. Talvez alguns não concordassem, mas nenhum me contextou. Aleera rasgou a garganta do homem com um grito de ódio e dor. Ela estava vingada pelo que havia sofrido. As minhas mãos possibilitaram a ela esta vingança. Ordenei que retirassem a pele daqueles homens e os prendessem a pinos na areia. Assim fora feito. Ficavam ali presos com as carnes expostas e os olhos voltados para o sol. A minha bandeira fora hasteada próximo ao corpo de Petrus, como um aviso para que outros não tentassem o mesmo. Não durariam mais que poucos Ahns ali com as aves a comer seus olhos, carnes e tripas. Voltamos para o acampamento, descansamos por dois dias, para que meus homens e kajiras se recuperassem antes de seguirmos viagem para Ar, onde ia propor contrato à filha do First Sword, Gaius de Ar.

Ivar Leondegranz. A.k.a. Pasha Eliijah do Oásis de Saphyr

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O Ale da vitoria



O mar tinha trazido meu companheiro de volta. Dois dias depois que meu filho partiu, os horns soaram avisando que as embarcações podiam ser vistas na linha do horizonte. Eu ainda tinha em meu corpo o calor das noites de amor com Ivar.  As bonds correram animadas, as pessoas se dirigiam ao porto empolgadas, mulheres que corriam para saudar seus  companheiros, crianças para ouvirem as historias, verem os despojos, os prêmios, vibrarem  com a dança dos remos, cantarem juntos  as canções cantadas no navio enquanto a Ale da vitoria era passada de mão em mão pelos guerreiros. O retorno dos homens é sempre festa. Não só pelas vitorias e despojos que possam vir junto com eles. Mas por que o mar é caprichoso e os deuses podem fazer valer a sua vontade, cortando o fio do destino de uma alma ou outra. A guerra é brutal e sangrenta e quando nossos homens voltam com vida, é sempre motivo para se comemorar.
Eu estava lá, como tanta outras mulheres  esperando ansiosa os braços e os beijos de Draco. Eu sabia que ele tinha sido ferido, eu senti, sangrei na cama por ele e vivenciei a sua dor durante a madrugada . O feitiço nos mantinha ligados e o trazia de volta para mim sempre com vida. Mesmo assim meus olhos e mãos os percorreram , querendo ter a certeza que ele estava bem. Como ele tinha prometido , não se demorara. Voltava com o riso no rosto , o brilho naquele olhos verdes profundos, ele tinha a vitoria , tinha o sangue , as mulheres e ouro dos inimigos. Tinha dobrado a cidade de Ty a sua vontade. Pouco a pouco os escravos desciam, as meninas bebiam do vinho , iam para o branding e depois seriam cuidadas para serem vendidas em nossos blocos, os tralls eram levados aos galpões e postos no trabalho pesado de nossos campos.  Algumas escravas em especial sempre  me chamavam a atenção, as que eram encaminhadas para o long. Aquelas eram os prêmios maiores, sempre separadas para uso pessoal de Draco.  Mulheres bem nascidas e sempre as mais bonitas, eram dobradas e submetidas  apenas por My Jarl.  Meus olhos não podiam deixar de segui-las, avalia-las, imaginando  se elas o teriam encantado , o agradado...se ele teria gostado ou mesmo esquecido de mim enquanto enquanto com elas. Sempre tive ciúmes , não nego e sempre foi a parte mais difícil de lidar , saber que ele por vezes, quando longe de mim e de meu amor, buscava os braços de outra. È uma disputa injusta a de uma lady e uma escrava.  O poder do xicote não suplanta o poder do corpo. Eu sempre soube disso e esse sempre foi o meu maior medo, que outra se colocasse aos seus pés e fosse para ele o que eu já não podia mais ser. A liberdade nos cobra um preço cruel.
A noite foi de  festa, dança e cantoria,  as portas dos salões foram abertas como há muito tempo não abríamos. TArsks  e  boscks foram levados aos braseiros, as canecas eram constantemente cheias com ale, os horns entornados  com o  mead, as bonds alegravam e cuidavam dos jarls, as historia eram contadas, os feitos ovacionados. Meu marido exultava. Mas na porta do long uma voz fez meu sangue gelar.  Era um skald, que se dizia chamar Ragnar e pedia abrigo. Numa noite daquelas, Draco jamais negaria e o homem foi convidado a partilhar nossa mesa e a ficar em Tsiq-jula o tempo que precisasse. Ele nos brindou com canções, em sua voz bela, ele  cantava os feitos de Ar ao Tahari, as vitorias eram contadas, e os nomes desses homens perpetuados em suas canções. O nome de meu filho estava entre eles e meu coração se encheu de orgulho, mas não apagou o medo  e as lembranças que aquela voz me trazia. Me fez lembrar Gorak, o skald de Gladsheim, da época em que  eu ainda era escrava e tinha outro dono, quando Draco apenas me cobiçava e nosso desejo podia ser a nossa desgraça...uma época em que a voz macia daquele skald me atormetava de terror e medo, sempre a espreita como uma serpente esperando a hora do bote. Balancei minha cabeça  afastando os pensamentos, devia ser impressão minha , o nome era outro e já tinham se passado tantos anos. Minha atenção foi trazida de volta quando Draco , empolgado anunciou a Coisa e seus planos para o futuro. Devo admitir que fiquei surpresa. Ele falava de unir o povo Torvalds, sob uma única mão e reivindicar  todo o norte. Ele usaria a feira da Coisa para fechar as alianças. Draco sempre deu importância a vitorias, ao ouro e a sua honra, mas poder sobre territórios? Algo me dizia que os feitos do meu filho, cantados pelo skald, tinham mexido com seus brios. Os homens se animaram e aceitaram a idéia, queriam o norte sob a força e soberania dos Torvaldslanders. Draco  estendeu sua alegria e comemoração aos nossos aposentos e requisitou Honey Favo de Mel , para nossas peles. Aquilo me tirou o chão. Ela tinha sido comprada por ele em Lydius num leilão logo que retornamos do Tahari.  A beleza dela saltava aos olhos bem como o seu fogo que parecia sempre queimar em seu ventre. Ela havia se insinuado a noite toda eu já tinha percebido o interesse dela em My Jarl. Uma escrava sempre vai querer ser a preferida de seu dono, sua vida melhora consideravelmente quando isso acontece, e eu já tinha percebido a abordagem da loira por diversas vezes, a tinha arrancado do colo dele mais cedo, dentro do meu próprio salão e agora, ele a chamava para as peles. Aquilo me soou como uma punição e o indaguei sobre isso. Não que isso nunca tenha acontecido, mas há anos que ele não o fazia, e temi naquele instante que eu o tivesse desagradado de alguma forma. Foi um erro questiona-lo e soube disso imediatamente. Os olhos vieram frios para mim, as palavras saíram ríspidas e nossa noite acabou ali, com minha cama vazia e a certeza dele , que eu já não era a mesma e tão pouco prezava pelo prazer e vontades dele.

Lady Kalandra de Draco de Tsiq Jula - JarlWoman of Tsiq Jula

sábado, 23 de julho de 2011

O retorno ao Tahari



Encerravam meus dias em Tsiq Jula. A mão que havia tirado para estar ao lado de minha mãe e irmã chegava ao fim e eu devia partir. Assim, “Lady Agatha” cuidou de despedir-se cedo de Thassia, tomando-a novamente em seu consultório depois de mais uma “consulta” da Lady e o grande mal que possuía entre as pernas, saia pelos portões com os mercadores que entravam para as feiras deTsiq Jula e desaparecia mais uma vez dando graças a falta de atributos femininos que havia naquela mulher gigantesca e sem curvas.  Não foi difícil usar da movimentação para sumir entre a mata, e voltar pelos caminhos que conhecia bem. Me desfiz das roupas de Lady, e entrei pela passagem das rochas, Dali bastava mexer nas madeiras certas para ter a visão intetrna do long. Do movimento das escravas, minha mãe me dava cobertura retirando-as da servery, para que eu tivesse o livre acesso e pudesse esperar a noite cair no quarto dela.
Minha mãe cuidou de despachar as Bonds para os serviços externos durante o dia, alem de obriga-las aos exames com Thassia o que mantinha minha irmã exausta ocupada demais. Restava a mim a companhia dela no long. Eu a tive mais uma vez, como a tive tantas outras aqueles dias que fiquei hospedado em sua casa. Oras, se o amor de uma mãe e um filho é tão sublime, que mal há em ser compartilhado em sua totalidade? Com fluidos e carnes? Eu não me arrependo, o corpo dela parece ter um efeito mítico sobre a minha vontade. Voltaria para casa trazendo as marcas da paixão escrava dela cravadas em minhas costas, meu peito. O cheiro de Talender na minha pele, o gosto do gozo na minha boca. A voz que pedia clemente e extasiada por prazer, por ser possuída por mim. Seu filho e dono.
A tarde fora de tórridos momentos mais uma vez. A possui de todas as formas que poderia, lascivas, obscenas, intensas, até o cair da noite, a madrugada avançar, quando os ruídos de fora já eram possíveis de se escutar com total clareza. Recebi das mãos dela um casaco, feito com pelo de um Ymmir, um Kurr das neves. Exibi a ela a surpresa secreta que havia na gargantilha que tinha lhe dado. Um camafeu, com uma imagem pintada por uns dos artistas do Tahari. Era hora de partir. Despedi-me de minha mãe, meu grande amor com a promessa de não deixa-la sem noticias, nem de demorar-me a voltar. Desci para o servery e para a porta do porão que levava para a rota de fuga.
O cheiro úmido das paredes de pedra tomavam as narinas e ali naquele calabouço, parecia ser ainda mais frio do que o mais gélido pico de Torvaldsberg. Recebi das mãos dela uma tocha acesa com pano umidecido em óleo de thalarion que me ajudaria a me guiar pelos corredores. Embora, eu ainda os tivesse bem fresco na memória, tantas as vezes que fugi por aquele lugar, para me aventurar pela floresta e me esconder nas embarcações. Segui até o fim que dava para as copas altas das arvores ta. Embrenhei-me pela mata, me desfazendo da tocha. Não queria ser um ponto luminoso fácil de ser apanhado por Tarnsmen. Caminhei durante algumas ahns até chegar a um ponto seguro e poder chamar por fendral. Meu tarn sugia silencioso e imponente na noite daquela ilha. Descia recebendo o afago nas penas esperando o meu montar, e assim o fiz, tão rápido quanto pude, ergui vôo para longe da ilha. Na direção contrária a da vila. Parti de volta para o Tahari, fazendo os pousos necessários para descanso.
Cheguei ao Tahari uma mão depois de minha partida de Tsiq Jula. Os homens me esperavam curiosos, mas ninguém se atrevia a me perguntar onde estive em minha ausência. As kajiras alegravam-se com meu retorno e aquela primeira noite de regresso passei não em meu quarto, mas sob os cuidados e vontades das minhas meninas nos jardins das escravas. Ahleera estava lá, Yasmin cuidava de seus ensinamentos sobre dança, servir, roupas, palavras,a grados, mas não fora usada por mim. Na manhã seguinte ordenei que algumas kajiras fossem separadas. Tres delas seriam dadas como presente pessoal a Gaius de Ar, para onde eu estaria partindo, para pagar o preço pela noiva, sua filha Ahleena. As escravas emeus objetos foram preparados, para que eu pudesse partir para Ar com a minha comitiva. Aquela primeira noite acamparíamos as margens do Alto Flayern.  Os homens ouviram falar de um vilarejo próximo, onde algumas belas mulheres residiam. Queriam se divertir, após todo esse tempo parados dentro do Kasbah. Resolvi que deveríamos pilhar. Escravas nunca eram demais e se eram especialmente belas, renderiam muito mais para as caravanas de comerciantes que passavam pelo Tahari. Deixei alguns homens no acampamento e parti com outros para o vilarejo. Não foi difícil tomar a vila, e colarizar as mulheres e homens que haviam por lá. Muito sangue fora derramado, mas meus guerreiros pareciam alimentar-se dele. Do sangue de inimigos e partiam para cima com ferocidade e violência, guiados pelo Frenzy de batalha que me consumia. Tomamos a vila, as escravas, e se tudo desse certo, a noite no acampamento seria muito mais agitada, do que qualquer um pudesse imaginar. Bastava que Porthus fizesse a parte dele. 

Ivar Leondegranz A.k.a. Eliijah Pasha do Oasis de Saphyr

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A Batalha de Ti



Haviamos enfim partido de casa em direção ao Sul para mais pilhagens. Os homens estavam inquietos, nosso orgulho nortenho fora ferido na invasão as terras das areias. Homens perdidos, mortos, vencidos pela própria natureza, sem direito a um fim digno junto aos escolhidos de Odin. Homens que não tiveram a gloria de serem guiados pelas Valkirias para a grande batalha do Ragnarok. Seguimos então, os Drakkars tomaram a rota traçada por Locke para melhor navegação e aproveitarmos melhores ventos. Os escudos de guerra decoravam as embarcações. Pouco a pouco a terra de casa fora ficando para trás, junto a nossas mulheres, escravas, filhos e irmãos.
Foram mãos em alto mar até que o Porto pudesse ser avistado. Os alarmes foram tocados quando os rarius avistaram as embarcações. Meus homens se animavam com a batalha iminente. Era possível ouvir a distancia as batidas violentas dos machados contra os escudos. Aportamos e da esquadra mil nortenhos desceram das embarcações. Era possível ver os desavisados que ainda tentavam correr para se abrigar atrás das muradas de Helmustspot. Os gritos de guerra dos nortenhos foram escutados, e os homens partiam para a batalha. Rarius tomavam seus postos para defender seu território. As cordas eram lançadas contra a murada e subíamos. Alguns de nos caiam derrubados por flechas, mas tomados pelo Frenzy erguiam-se valorosamente. Sangue, dor, nada parecia iincomodar. Não demorou para que tomássemos a paliçada. A fome, a sede de vingança ainda que por um inimigo diferente guiava nossas mãos e machados. Os Tarnsmans cuidavam de derrubar os rarius das paliçadas. Tomávamos a torre central dos guerreiros, e os portões foram abertos. A batalha contra o exercito da cidade tinha inicio. O grito de pavor dos habitantes em ver homens gigantes empunhando machados ensangüentados, vestidos com peles como os tão temidos kurri era encorajador. Helmutsport estava tomada. O circulo fora feito e as mulheres livres jogadas neles, as escravas entregues aos homens para diversão. A primeira noite em Helmutsport fora entregue a festividades e bebidas do sul. Os homens pilharam cada residência, cada estabelecimento, fazenda, templo. Provisões, oferendas, tecidos, tudo fora coletado e armaznado nas embarcações. Os  homens mais sadios e fortes foram colarizados como Tharlls. As mulheres selecionadas. As que se negavam a submeter-se se belas, eram submetidas a força.. se não agradavam, visitavam Hella como recompensa. A mim fora entregue Lady Illiana. Filha do Ubar da cidade, e ali mesmo diante dos homens e de seu povo, ela fora aberta e deflorada. Colarizada Separada das outras, para ser presa juntas as escravas que seriam vendidas em Leilão.
No dia seguinte, seguimos caminho por terra. Os thalarions e Kaiilas foram desembarcados, as carroças também, tomávamos a rota para Ti. Era desafiador e sabíamos as dificuldades que iríamos enfrentar, mas nosso orgulho nortenho queria uma grande vitória. Com muito esforço não escolhemos por Kassau. Alguns dias de viagem e chegamos aos arredores de Ti. Uma cidade suntuosa, sede da Confederação Salerian. O plano havia sido elaborado bem antes mesmo de partimos para o Tahari. Aengus e Kratus haviam feito viagens de scoult e nos informado sobre as torres, as paliçadas, a troca de guarda, os dias de atividades na cidade, situação da população. Toda a informação admistrativa, incluindo os principais nomes e localizações nos haviam sido passados. Dividimos os homens em grupos. Iríamos cercar a cidade. A primeira providencia era garantir que nenhum Tarn saísse de suas torres para avisar a Lara ou Port Olni da invasão e que assim pudessem mandar reforços. Um grupo liderado por Tobyr entrara na cidade disfarçados de Musicians. A idéia partiu do próprio Tobyr que queria ensinar a seu primo as artes da guerra. A carroça improvisada levava alem das roupas de espetáculo, o fundo falso com homens armados. Eram dez carroças do grupo mambembe. O grupo fora bem recebido pelos moradores, novidades, musica e historias contadas de terras distantes.. Na primeira madrugada, quando a cidade enfim dormia, os homens saiam de dentro das carroças, bem posicionada proximo a torre de Tarn. Alguns tomavam o caminho das torres, outros os caminhos das fazendas, e estabelecimentos de tecidos. A idéia principal era provocar um incêndio que distraísse a guarda, enquanto os homens invadiam a torre dos Tarns para provocar um incêndio maior, com as aves dentro. Quando as labaredas lambiam as casas de modelistas,  padaria, biblioteca, focos distantes uns dos outros.. a guarda dispersava-se. As atenções dispersavam.. O incêndio na torre de Tarn teve inicio.. era o sinal. A distração dos incêndios de dentro e da torre, facilitavam as flechas com fogo que vinham de fora contra a paliçada. O alarme de invasão era tocado. Os homens escalavam as paredes enquanto os que já estavam dentro cuidavam de abrir os portões. As flechas passavam a vir do alto quando os tarnsmen liderados por Kratus e Aengus chegavam. Os Rarius se reorganizavam, as saídas da cidade foram tomadas por meus homens. A batalha eal enfim tinha inicio. Os gritos nortenhos eram ouvidos quando o frenzy vinha. Machados que desciam sem piedade contra corpos, cabeças, que rasgavam portas como se fossem feitas de papel, invadíamos as casas com pontapés e socos. Com golpes de machado violentos. Era o próprio inferno a beira do rio. A cidade queimava e seus habitantes tinham nos olhos o retrato do temor. Era nossa honra lavada. Invadi a casa do Ubar. Os Taurentians tentavam impedir, mas tombavam ante o símbolo que marcava meu peito. Era o ataque do Tarsk Negro. Mas era ele quem eu queria. Era a cabeça dele que eu queria adornando a ponta da lança que seria fincada na entrada da cidade. Venci, mas como troféu recebia a marca da batalha no abdômen. Foram momentos de fúria, sangue e dor. Perdi alguns de meus valorosos homens em meio a batalha, mas a certeza de que se reuniriam a Odin garantia a felicidade em suas faces ante a morte conduzida pelas valkirias. A luta fora violenta e por pouco não perdíamos a batalha. Ti estava tomada. Mulheres e homens colarizados. Algumas crianças foram poupadas, outras levadas como escravas. Mulheres submetidas ao circulo. A noite de festividade em Ti seguia durante toda a madrugada. Regada a bebidas, escravas, e musica. As mais belas livres foram entregues ao meu uso. A ubara da cidade, lady Heloise e a Magistrada Lady Ariel. Heloise dera maior trabalho. O nariz empinado pela casta que possuía divertia ainda mais o submeter. Fora usada por mim e dada a diversão dos homens. Acabara a noite tão vadia quanto a mais pura slut de uma taverna paga. Foram abertas, submetidas ao circulo e colarizadas aquela mesma noite, separadas junto as escravas que me possuíam e estavam selecionadas. Partimos de Ti levando escravos, alimentos, animais, tecidos, jóias, ouro, pedras, orgulho e honra. Estávamos de alma lavada. O caminho de volta fora feito em meio a cantoria, os mortos em batalha receberam a pira cerimonial e suas almas foram encaminhadas a Odin.Tomamos novamente as embarcações e ganhamos o Thassa. A facilidade das correntes marinhas junto as velas de nossas embarcações cuidavam de nos levar de volta para casa, com as escravas entregues ao divertimento dos homens. Voltávamos para casa como guerreiros valorosos e violentos, sedentos de sangue e vitórias.

Draco Leondegranz, High Jarl de Tsiq Jula

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Edipo e Jocasta...



Eu já passei por muitas coisas, muitas provações já me foram impostas pelos deuses. Tive que fazer escolhas, escolhas que me lasceraram o coração. Mas jamais pude imaginar que um dia a vida me aprontaria uma dessas. Desde que partimos do Tahari meu coração tornou-se pesado. Tomado por um vazio que parecia me engolir. Amo meu marido e amo meus filhos. São tesouros que tenho e faria qualquer coisa por eles, mataria e morreria sem sequer ter um traço de arrependimento. Draco tem sido atencioso comigo como sempre o foi. Ele sabe da minha dor, do quão apegada eu sou a Ivar. Eu sei que apesar do jeito duro e rude, o coração de Draco também sofre pelo que fez ao filho. Thassia tem sido um consolo, uma alegria a preencher o grande salão , que por tanto tempo ficou vazio sem a risada alegre de meus filhos. Mas faltava Ivar. E nada seria completo sem ele. A estadia de Draco na fortaleza nunca foi tão extensa. Ele evitou ao maximo se afastar. Talvez para não me deixar só, ou talvez por temer que Ivar, tão parecido com ele, viesse buscar o que tinham tirado dele. Piras foram acesas  pelos homens que morreram naquele deserto , que lutaram e deram suas vidas por um filho que não precisava ser salvo. Ou talvez precisasse e apenas Draco não conseguiu ver isso, ou se viu, tentou fazer a única coisa que em sua mente parecia fazer sentido para ajudar o garoto. Deixar que a solidão e o sofrimento o amadurecessem. Sou mãe e minha forma de ver é outra. Talvez não seja a mais sabia, mas é a única que conheço. Os homens precionaram, as provisões tinham sido exauridas com a campanha ate o deserto. Eles precisavam do mar, do aço de seus machados, do sangue e das riquezas dos inimigos para trazer o sustento para suas famílias. Draco prometeu que não demoraria tanto tempo como costumava ficar fora quando viajava e partiu com os Drakkares. Eu fiquei só novamente, como sempre ficava esses anos todo de viagem do meu companheiro. Meses, tendo apenas as paredes do long e o fogo como consolo. Quando os meninos eram crianças, eu me ocupava com eles e com todo o trabalho que dão os filhos. Depois eles cresceram, foram tirados de mim e mandados para fora para estudar e a companhia das escravas foi o que restou para mim. Claro , vivo numa fortaleza, onde há homens e mulheres. Valkiria é  uma  amiga de muitos anos , mas não é o mesmo que ter seu marido ou filhos com você. Depois da partida dos homens eu fiz o que sempre fazia. Peguei as oferenda e subi ao circulo. Ali diante daquelas pedras antigas com símbolos sagrados incrustados nelas, eu orei aos deuses pelo meu menino, pelo coração do pai abrandado e pela segurança de todos. Foi chuva que recebi em meu rosto. A resposta dos deuses que para o meu  povo significa renascimento, esperança.... vida. Tive a certeza que moviam a roda do destino. Tive esperança. Os dias transcorreram  normais na fortaleza, minhas horas eras  passadas em  meu pequeno jardim. Era ali que eu tirava os pensamentos doloridos da minha mente e abrandava meu coração. Foi ali que ela se apresentou a mim. A principio estranhei, a voz desafinada e o tamanho colossal. Usava um véu para cobrir o rosto e se apresentou como  lady Agatha, prima de Tobyr , um dos homens de meu marido. Eu vi aquilo como um enorme problema. Não tinha sido avisada da chegada dela e Valkiria havia ido visitar a mãe. Não poderia deixa-la em um dos quartos de taverna e então fiz o que mais me pareceu ser lógico. Ofereci hospedagem em minha casa. Pedi que as escravas lhe preparassem um quarto nas alcovas do salão, um banho e também comida. Dei a ela o meu próprio quarto para que se refrescasse da viagem, assim evitaria o constrangimento que ela parecia sentir em usar a casa de banhos. Ela dispensou ajuda das escravas e me chamou ao quarto na hora do banho. Não preciso dizer o quanto me aborreci com aquilo. Eu sendo requisitada como baba de uma lady daquelas. Subi imaginando que a escrava a tivesse ofendido de alguma maneira e tive a melhor surpresa de minha vida. Como uma piada de lock, o deus da trapaça, não poderia ter sido de outro jeito. Foi Ivar , meu amado filho que se mostrou debaixo daqueles véus, dizendo que sentia minha falta e enlouqueceria se não me visse. Era como se eu tivesse ascendido aos céus. Ele tinha me perdoado e se deslocara por milhares de passangs para me ver. Fui tomada por uma felicidade sem igual, mas ao mesmo tempo o medo pela segurança dele ali. O disfarce seria mantido, uma escrava nova seria colocada a disposição da tal lady, alguns cuidados ele deveria ter, mas a idéia parecia boa. Uma semana, uma semana maravilhosa na companhia de meu filho amado.  O que mais poderia pedir aos céus? Eu mesma me ofereci para cuidar do banho dele. Para dar o mimos e cuidados que, lógico, as escravas não poderiam dar pois havia o risco do disfarce descoberto. O despi. Já vi muitos homens nus, e já servi há tantos outros. Isso é o tipo de coisa que não me causa constrangimento, ainda  mai sendo o meu filho, que desde que era pequeno eu já cuidava dele. Mas meu filho não era mais um menino, tinha se tornado homem feito. Belo, corpo forte e largo, um membro grande no auge de sua virilidade, os cabelos negros a lhe escorrer nos ombros e a barba por fazer,  os olhos azuis como o céu infinito e um sorriso que poderia derreter ate mesmo o coração mais gelado.  Lindo. Foi o pensamento que me ocorreu , cheia de orgulho ao ver ali o meu rebento. O banhei enquanto ele me contava de seus sonhos, de suas vitorias, lutas e planos. Do contrato que queria constituir com Ahleena  , filha de Sir Gaius de Ar e estabelecer uma forte aliança militar, que iria ser o dono do tahari e me cobriria de riquesas.  Cada palavra dele era musica em meu ouvido. Sempre tive orgulho dele e sempre soube que ele seria grande.  As palavras de Ivar são doces como mel para um coração desejoso de ouvi-las. Ele me puxou , insistindo que eu me banhasse com ele. Não vi maldade. Sempre tivemos essa ligação mais forte, sempre nossos carinhos foram soltos e naturais, sempre com uma cumplicidade um com outro.  Era meu filho e ele estava ali e cada momento junto dele era como ouro para mim.  Talvez em parte a culpa seja minha. Eu sempre cedi as vontades dele. É impossível para mim negar-lhe algo.  Quando criança, foi o ultimo a desmamar. Mesmo com os protestos de Draco eu lhe dava o seio as escondidas.  Foi assim ate os seis anos. Era na minha saia que ele se escondia quando suas molecagens eram descobertas. Era a mim que ele chamava quando os sonhos ruins vinham a noite e só  o meu seio o acalmava e o fazia dormir novamente. Ele já tinha me reclamado da insônia, de que por vezes quase tinha caído do tarn, que não conseguia dormir direito, que sentia falta de estar no meu seio. Aquilo me deixou preocupada por vezes quando ele voltava da academia para as visitas . Imaginava meu filho caindo do tarn, sendo ferido em batalha, morto por não estar com a atenção como devia pelas noites mal dormidas.  Como mãe faria qualquer coisa  para ajudar meu  filho e fiz. Mesmo adulto eu lhe dei de mamar. Pelos deuses eu não me arrependo, era meu filho e precisava de mim. Ali naquela banheira , enquanto ele me contava de sua vida ,me disse que ainda tinha o problema da insônia. E como negar algo aqueles olhos azuis puros que me fitavam pedintes,  querendo voltar a ser o menino em meu colo? Eu deixei que ele tomasse meus seios. Terna eu o puxei para mim enquanto sua boca explorava meus mamilos que enrigeciam em seus lábios. Não sei explicar como aconteceu, ainda me torturo, perguntando onde os carinhos de filho deram lugar as caricias de homem. Eu vi meu fogo escravo ser desperto em seus braços. Meu sexo latejar ao sentir o contato daquela boca em meu seio, de sentir o roçar da minha fenda em seu membro avantajado. Eu tentei evitar sentir aquilo, me peguei tomada de pânico, pedi que ele fosse devagar, que não fizesse aquilo, tentei me desvincular dos braços dele. Mas era tarde demais. Meu filho era um homem e sentia tudo o que um homem sente com uma mulher.  Vi os braços dele me envolverem e a boca buscar a minha ávida, descer meu pescoço, voltar aos seios e subir ao meu ouvido enquanto as mão me tomavam em caricias . Pelos deuses que eu tentei ...disse não.. que ele não devia me tocar daquela maneira. Ainda posso ouvir  as palavras dele em meu ouvido, a respiração quente, a mão a procurar minha fenda num invadir.: “- Porque mãe? Porque? Se sou seu filho e seu amor.. e é minha mãe  e meu amor?.. e eu não devia ser de outra mulher senão  vc em primeiro.. era vc quem devia me ensinar a conhecer meu corpo e o corpo de uma mulher...O que tem de errado se nem os deuses recriminam.. Freyja e Freyr eram irmãos e compartilhavam do corpo um do outro..,”. Cada gemido meu , cada protesto era silenciado com beijos, com os dedos dele que me penetravam. “ -  Pq não devo tocar a mulher que mais amo neste mundo e dar a ela o prazer de meu amor.. se os deuses compartilham.. se o meu corpo e meu coração  pedem.. É  a unica mulher que os deuses nao fariam objeção  sob o seu toque sobre mim.. pq é  minha mãe.. e sou seu por direito..” Eu me entreguei. Me entreguei ao amor do meu filho, aos desejos que o corpo dele despertou em mim, me entreguei as suplicas de seus beijos, as apelos de suas mãos em caricias, a vontade de seu membro, a lasciva do meu corpo. Fui sua mulher e ele foi o meu homem, numa união que me fez explodir em gozos nos braços dele.  Nem mesmo o pensamento e o amor em meu companheiro foram suficientes para abrandar o furor do meu corpo pedindo pelo meu filho. A noite, quando todos dormiam ele voltou ao meu quarto e me amou muitas vezes ate que o la’torvis ameaçasse brilhar. E foi assim na outra noite, e na outra e na outra, foi assim todas as noites desde que ele chegou. Me tomando em seus braços, me possuindo como meu dono, me mergulhando em prazeres, obscenos, lascivos, incestuosos e carregados do mais puro amor. Agora ,  olhando o corpo do meu filho nu sobre a cama de meu quarto, belamente iluminado pela luz do fogo da lareira, eu me pergunto. “ O que vai ser de nós?”
Lady Kalandra de Tsiq-Jula – Jarl's Woman

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A verdade revelada


Eu acordei com o som de passos e vozes, vi escravas entrarem e trazendo comida e bebida.  O tal pasha resovia vir ter comigo. Não acreditei quando ouvi aquela voz que eu tanto conhecia. * Quem foi o idiota que a prendeu ai?* levantei os olhos para ter a confirmação e encontrei seus olhos. O rosto que foi aos poucos sendo revelado pelo turbante e pela mascara que eram retirados. * Ivar....* ele tapou minha boca impedindo meu grito de supresa. Eu tinha encontrado meu filho e ele estava vivo. Lagrimas correram pelos meu olhos e ele as secou uma a uma com seus beijos. Não poderia descrever a imensa felicidade que se apossou de mim. Aos poucos conforme o inebriar do momento se dissipava, as palavras dele me explicando tudo o que tinha acontecido , a realidade vinha batendo a porta. Ele tinha feito o pai prisioneiro e colocado um colar em Draco.  Tudo bem que ele dizia que era necessário e que não tinha outro jeito, mas eu conhecia meu companheiro, ele não perdoaria. * tem que libertar o seu pai, entende filho? Tem que liberta-lo e agora.* quanto mais tempo Draco ficasse preso, maior a humilhação e menores as chances de ele entender alguma coisa.  Quis saber da irmã e para minha alegria ela foi ter conosco. Vestida em haik negro quase não a reconheci. Me contou que ela mesma tinha cuidado dos pais e dos homens. Como mãe , eu queria levar os dois comigos naquela hora, debaixo de minhas asas, para a segurança de nossa casa. Ouvir que seu filho não pode ser seu filho ali, é um tapa no rosto de toda mãe. Por fim, Ivar concordou e Draco foi trazido. A alegria do momento se transformou em ira .  Ele avançou para cima de Ivar sem que eu ou Thassia conseguíssemos impedir. Esbofeteou e atirou meu menino longe. Nada que Ivar ou nós dissemos acalmava a fúria dele.  Ivar mudar de nome foi como um insulto a ele, expor a irmã a aquele risco, inadimissivel. Ele também exigiu que o menino voltasse para tsiq jula, com a promessa que o açoitaria ate que aprendesse a virar um homem honrado. Mas Ivar é como o pai. Quando enfia algo na cabeça, nada o faz mudar de idéia e seu muda, jamais admite que estava errado. Ele disse não , e para Draco aquilo era a gota d’agua.  Era o ragnarok dentro da minha familia. O caos. Vi tudo se desmoronar. Draco renegou o próprio filho, retirando dele o nome e tudo o que ele era ou significava . Proibiu –me de chama-lo de filho ou sequer mencionar o seu nome. Eu estava proibida de ver ou ter noticias do meu menino. Cai de joelhos ali mesma , implorando para que ele não tirasse o menino de mim. Eu tinha pensado que o havia perdido e quando o encontrei, o vi sendo arrancado de mim novamente. Nada demoveu o coração de meu companheiro e ele avisou que partia de volta para casa, levando a mim e Thassia.  Como as tragédias se desenvolvem como ondas que surgem mansas e pequenas ate adiquirirem um tamanho descomunal e arrasarem tudo por onde passam, eu vi meu filho tirar a espada para o pai e o desafiar  pelo direito de ter a Irma e a mãe com ele. Eu não pensei, agi com o coração de mãe. Não ia deixar o sangue de nenhum deles ser derramado e entrei na frente de DRaco. * se vai usar essa espada meu filho em seu pai, é melhor usar em mim primeiro.* eu preferi abrir mão, do que ver um dos dois homens que mais amo , morto pela mão um do outro.  O olhar do meu filho para mim me feriu como uma adaga . Senti sua dor. Sempre entendi os motivos que o levaram a traçar esse caminho, sempre soube da dor que ele trazia e sei que ele não perdou por ter escolhido o pai e não ele. Mas tem coisas que fazemos que não tem volta e aquela foi uma delas. Ele nos permitiu partir, com o coração carregado de magoa. * Eu vou te matar Draco de Tsiqjula, por tudo que tirou de mim* foi a ultima frase que ele disse ao pai antes de sair e pelos deuses, eu podia ouvir seu choro trazido pelo vento, num sussurro que so uma mãe consegue ouvir. Foi assim que partimos dela. Draco tranzendo a mim e Thassia de volta para casa. Ainda vejo o olhar do meu filho para mim, um misto de dor e decepção. Ora aos deuse no circulo todos os dias por ele. Para que o mantenham a salvo, para que cuidem do meu menino já que eu não posso mais faze-lo.
Kalandra de Tsiq- Jula

A chegada ao Tahari


Meu coração se apertou quando avistamos o porto de Kasra. Uma agonia imensa se apossou de mim. O Tahari era o nosso destino, ali , segundo o espírito do grande bosk eu encontraria meus filhos. Minha busca esta próxima do fim e talvez por isso aquela sensação sufocante em meu peito, misto de euforia e agonia, medo de ter percorrido tantos passangs em vão. Mas eu estava confiante , era como se algo me soprasse aos ouvidos me enchendo de esperança. Não preciso dizer que a chegada de tantas navios com velas do norte causou um certo reboliço na cidade. Kasra é uma das maiores cidades do Tahari. Um porto de ondem parte e chegam mercadorias, de onde o sal, maior fonte de riqueza do deserto é vendido para toda Gor. Frutas e ervas que dão somente naquele lugar também podem ser encontrados em abundacia naqueles portos e mercados. Homens gigantes, loiros e de machados na mão desembarcaram de nossos barcos, deixando os guerreiros a postos. Nem mesmo os escudos brancos pendurados em nossos navios os acalmaram. Foi preciso que Draco garantisse que vínhamos em paz e eles se sentiram bastante aliviados quando partimos. Foi Tobyr que encontrou um guia e levantou o maximo de informações sobre aquele mundo de Areia. A viagem de agora em diante deveria ser feita por terra, ou melhor dizendo, pelas areias. O plano era era entrar em contato com uma das duas facções e tentar levantar alguma informação, ou mesmo ajuda comprada a oura para encontrar os meninos. Kaillas , vagões e mantimentos foram comprados para a caravana que atravessaria o deserto. Nosso guia, vestido com o shaik branco dos homens do Tahari, tentou nos alertar para o que viria a frente, mas homens do norte são arrogantes por demais, convecidos de que sua força e poder são inabaláveis e todas, todas as recomendações do guia foram deixadas de lado.
Não demorou muitas luas e a força do deserto mostrou sua face. Calor insuportável , tempestades de areia e um sol abrasador. Nosso povo encontrou seu maior inimigo e logo estavam todos doentes e com a pele queimada do sol. Tive que proibir o consumo de mead e paga, não preciso dizer que o protesto foi geral, mas eles acentiram, estavam todos se desidratando e naquele fim de mundo a água estava mais escassa do que nunca. A alucinação tomou conta de alguns, homens caiam dos kaillas  como se fossem frutas maduras, foi necessário uma parada para que os homens fossem tratados. Estavamos há quatro dias de viagem pelo rota das caravanas e nossos homens já sucumbiam. Cabelos e barbas foram cortados, o corpo coberto ao maximo. Recomendações que o próprio guia já havia passado e tão teimosamente os homens se recusaram a seguir. Apesar de todo dissabor e dificuldades, a esperança tomava conta do meu coração e as coisas entre eu e meu companheiro se abrandavam. 
E foi num desses dias, enquanto nos recuperávamos que tudo aconteceu. Gritos foram ouvidos. A primeira idéia que nos ocorreu era que mais um dos homens estava em surto , alucinado com o calor, mas tudo se mostrou diferente. Homens que surgiam da areia e do nada caiam sobre nos. Eles tinham a vantagem de nossos guerreiros doentes e do sol escaldante. Os nortenhos lutaram bravamente, o machado riscava o ar decepando corpos enquanto os gritos tomados pela frenzi de Odim por todo acampamento. Mas um a uma foi caindo. Kratus, nossos tarmen foi o primeiro a tombar para não chamar os tarns, Locke sucumbiu a um guerreiro em especial, tão alto quanto os homens do norte, tão hábil e tão tomada por fúria quanto qualquer um dos homens de meu marido. Tobyr resistiu o maximo que pode mas caiu quando tentou livrar sua Fc, Valkiria. Eu fiquei na tenda, ansiosa sem saber o que acontecia, quando ouvi a lona ser rasgada e um homem invandir e me render. Dizem que um homem não deve ter fraquezas em especial se for uma mulher e naquele dia eu entendi porque. Com a cimitarra em meu pescoço, o homem exigiu a rendição de Draco. Vi meu companheiro largar o machado mesmo contra meus protesto e foi assim que todos formos levados prisioneiros.

Lady Kalandra de Draco de Tsiq Jula - Jarl Woman. 

terça-feira, 24 de maio de 2011

Prologo - Parte II

Com o nascimento das crianças a vila prosperava. Tudo parecia ter voltado aos eixos. Robzz retornava à vila para informar que passaria mais alguns anos servindo aos deuses como um Galðr. A vila estava definitivamente entregue à Draco. Mas parecia que os deuses ainda não estavam satisfeitos com a expiação de culpa de Robzz, mais uma vez a vila sucumbia aos ataques da besta e as forças da natureza. Uma nevasca devastava a vila pouco tempo depois que o LongHall havia sido incendiado em um ataque... então o pior acontecia. Durante a madrugada quando o clima voltava a mudar, os homens da vila despertavam levados pelo barulho ensurdecedor que se fazia escutar. Não eram os deuses que se vingavam da vila. Os feixes de luz que rasgavam os ceus alertavam para algo pior. As bestas voltavam, enfrentando os PKs num combate violento. A Vila sucumbia ao confronto e Gladsheim deixava de existir. Draco, sua familia e os moradores seguiam para Tsiq Jula, a ilha onde Draco havia construído seu forte. Os homens que moravam na estrutura receberam os novos moradores e o vilarejo prospera como um Trade Post. Ivar e Thassia cresciam ensinados nas artes tuchuks pela mãe, Kalandra, uma haruspex e por Robzz que voltava a exercer seu papel de scriba após expiar seus pecados aos deuses e Bell, sua Kajira. Kalandra voltava a praticar seus ritos Haruspex agora com mais liberdades e num destes rituais, dava a Draco a força dos espiritos da terra. Escarificava o desenho do Tarsk Negro ao peito do homem e o sacrificio de sangue era feito. Os garotos cresciam, logo chegava a idade de obterem outros estudos e Thassia era encaminhada a Ar, para cursar a faculdade de Physicians, sob a tutela de Sir Gaius, um amigo da época de Tarnsman de Draco. E a Ivar cabia a escola de guerreiros para se tornar um Tarnsman como o pai. Mas nem sempre os pais poderiam traçar os caminhos dos filhos e Ivar envolvia-se nas maiores confusões por conta de Ladies e escravas. Aprendera com os homens de Draco o que tinham de melhor para ensinar, e com Tobyr desenvolvia o gosto apurado e excessivo por belas mulheres. Seus pais, na ânsia do cuidado e do castigo não percebiam os distúrbios de conduta do garoto. A Thassia cabia o espírito de liberdade. Ser mantida longe dos olhos dos pais despertava na menina a vontade de conhecer coisas novas, lugares novos. E suas viagens escondida aumentavam pouco a pouco. As brigas entre Ivar e o Pai acentuavam cada vez mais. A proteção de Kalandra ao menino desagradava, assim como o sentimento do garoto pela mãe também se tornava cada vez mais intenso.

Como castigo pelo mau comportamento em Ar e a tentativa de poupar o filho de acabar morto por algum mestre ou companheiro, foi enviado para Schendi, sob resmungos e reclamações de Ivar. Nem mesmo os pedidos de Kalandra impediram Draco de enviar o menino. Ivar fora, mas levara de Draco sua escrava protegida. A pantera Aleera. Os treinamentos continuavam, e as visita de Ivar à fortaleza se restringiam aos períodos de ausência do pai, assim suas investidas contra sua mãe podiam acontecer mais tranquilamente. E fora assim que conseguira despertar o fogo escravo de sua mãe, armando situações. Não satisfeito em permanecer em Schendi e culpando o pai pela situação que passava, Ivar se vê no plano de arrancar de Draco tudo que ele mais presava, como a filha querida, jóia do Thassa. Thassia. Tomando o Tarn que ganhara em Schendi quando entrara para os Taurentians de Schendi, buscava Thassia em Ar para que seguisse com ele em viagem. Escondidos partiam para Lydius,onde abriu a irmã, e depois para Schendi para pegar Aleera e seguir para onde ele vislumbrava o inicio de seus planos. O Tahari.

Lá, mantendo nomes falsos de Drogo e Daenarys e a situação de Free Companhionship, Ivar e Thassia acabaram indo parar no Oásis Nine Seals, onde com o tempo e carisma, Ivar passou a servir o Pasha Emmir. Por saber ler e escrever, alem de dominar a matemática ensinada por Locke, Ivar tornou-se contador do Pasha, recebia as regalias pelo cargo e por cuidar dos tesouros do Pasha. Ate que o vislumbre do que poderia mudar de uma vez sua vida se fez. O filho do antigo Pasha do Oásis de Saphyr estava retornando de viagem para assumir o Kasbah do pai, os homens de Emmir partiam para captura-los. Em meio a batalha, Ivar matou o jovem herdeiro, e assustado com a semelhança que tinham, tomou seu lugar. Passava a se chamar Eliijah do Oásis de Saphyr. Destruiu o rosto do herdeiro morto, trocou de vestes com ele e foi socorrido pelos homens do Kasbah e as tribos aliadas, lideradas por Hakim FarHar. Após a volta para o Kasbah, Thassia fora avisada da morte do irmão, então FC Drogo, pelos inimigos. Desesperada pensava em fugir de volta para o norte levando Aleera consigo. Na noite em que a fuga se faria possível, Ivar ordenava a invasão ao Kasbah. Conhecia as entradas, os segredos, as armas e sabia a quantidade de homens que ficava disponível, hora de trocas nas muradas. Foi fácil para seu novo exercito invadir e capturar para ele Thassia e Aleera. As mulheres foram levadas intactas. Ivar selecionava algumas escravas para seu Harém e entregava as outras aos homens para divertimento. Fazia um pacto de aliança com Hakim. Aleera era entregue aos cuidados da First Girl para lhe ensinar a se portar como uma Kajira.. Thassia era entregue a seu algoz, e descobria se tratar de Ivar, que a pedia para manter a identidade em sigilo.. e se tornar sua FC para garantir a segurança da irmã. As noites entre os dois continuavam acontecendo. Hakim se encantava com uma das Kajiras de Ivar e fazia uma oferta de compra da dançarina em nome da aliança militar que tinham. Passava então a ser dono de Opala, desde que cumprisse uma missão dada por Ivar. Capturar Ahleena de Ar, filha de Gaius, numa armação militar, Ivar planejava seqüestrar a Lady para devolve-la para Gaius como seu salvador e então ter o apoio militar de Ar.

Enquanto isso, Kalandra e Draco eram informados do desaparecimento de Thassia após Tobyr e Valkiria colocarem o novo Drakkar de Draco a deriva, e seqüestrarem Greg, o cozinheiro de Gaius. Na devolução do homem da terra, Gaius estranhava Draco chegar lá sem a pequena Thassia, e Draco estranhava ela não estar ali para recebe-lo. Decidiam procurar as crianças por toda Gor. Seguiam para Schendi onde souberam da deserção de Ivar. Em um de seus rituais para os espíritos, Kalandra era avisada pelo espírito do bosk que os garotos não eram mais conhecidos pelo nome que lhe deram.. e que estavam onde apenas havia areia e calor. Draco e seus homens partiam então para o Tahari...

E é aqui.. que tudo começa.

O Prólogo - Parte I

Que se abra o livro de historias.

Sim, guerreiros, sentem ao redor da fogueira, irei inebria-los com minhas histórias. Hoje contarei sobre a lenda de um guerreiro Torvaldslander. Um homem que tendo seu direito negado na vila em que nascera, resolvia partir. Quis o destino que seu objeto de desejo fosse levado por um Kurr e a ele coubesse resgata-la. Mas isso foi a muito tempo atrás. Quando ele era apenas um ferreiro e ela uma escrava.

O destino do guerreiro se escrevia dia após dia junto aos amigos que com ele partiram. De Torvies, embrenharam-se em acampamentos pela floresta do Norte, tornando-se Outlaws que pouco a pouco iam ficando conhecidos e temidos. Vilarejos iam caindo aos pés dos guerreiros que os invadiam. Cidadelas tombavam diante da força do machado e do Frenzy de Odin. Novas alianças eram formadas. Amizares entrelaçadas. O grupo aumentava e suas riquezas também. Erguiam um império sobre destruição e sangue.

Mas o guerreiro era acometido por sonhos ruins. Sonhava com o rosto de sua mãe banhado em sangue na vila em que nascera. Sonhava com a neve tingida de vermelho e gritos assustadores. Até a noite em que seu pai viera falar com ele em um desses sonhos. Ele sabia que era hora de voltar. E assim o fizera. Retornara para Gladsheim, levando seus homens, suas escravas, encontraram numa ilhota próximo a margem o lugar ideal para erguer sua fortaleza. Tsiq-Jula. O circulo da vitória. Estabeleceram-se e partiram para o vilarejo. Era a concretização de seu sonho. A vila estava tomada pela fumaça verde dos Kurii. Moradores estavam desaparecidos, outros estavam mortos. Sua própria mãe, desaparecida.

Montaram residência em um pedaço de terra ao sul do vilarejo, uma pequena fazenda abandonada por uma família que teve membros assassinados pelas bestas. A chuva forte desaguava como se punisse os homens e o solo por desafiarem os deuses. Era Se’Var. Já não haviam muitos alimentos. Os moradores do vilarejo passavam por períodos de fome. Os Kurii haviam destruído as plantações, envenenado a água deixando a maioria doente. Vez ou outra as bestas invadiam a vila para levar mais moradores. Fora assim com a padeira, Lady Fleur que estava grávida. Fora assim com a jovem healer filha do primeiro machado, Lady Tay. O primeiro machado Mad estava em viagem. A vila permanecia desprotegida sem a maioria dos seus guerreiros. O Jarl da Vila, Robzz tentava protege-la a todo custo e foi pensando na segurança que decretou que todos deveriam permanecer no long hall e a comida seria racionada e dividida.

Moradores como a antiga Slaver lady Alkena e a modelista, lady Hanna tentavam ajudar. Draco colocava seu machado a disposição da Vila. Trazido pelos ventos chegava a Gladsheim um outro guerreiro. Um homem que entendia das desventuras do mar, chamado Richard. Mas trouxe também um misterioso caçador de kurii,

Em uma noite em que os homens estavam reunidos no LongHall, o tal caçador entrou fugindo do frio e da neve que já caia a dias, trazia consigo um dos malditos iniciados que com toda sua petulância prometia que acabaria com ameaças das bestas. Em prol da vila, Robzz, o Jarl da Vila aceitava a ajuda, vendendo a própria alma para salvar a vila. Os inicados se estabeleceram em uma das montanhas nos arredores da vila, colocaram seus apetrechos de adoração aos Pks, interferiram na crença do povo e os Kurii permaneceram. Com o passar do tempo os Torvies capturaram uma mulher nas florestas. Era a filha desaparecida do Primeiro Machado. Ela confessara ter agido em favor das bestas, sendo usada por elas e envenenara a água. Logo a mãe de Draco partia com as brumas verdes, fugindo da Vila.

Alguns homens encontraram uma cientista, morando em meio a floresta. Ela deu a Draco abelhas que produziam mel em qualquer estação do ano, mesmo no Se’Var. O mel ajudava a produzir o Mead e com isso as viagens para trade começaram a ser feitas novamente.

Então... num dia comum, a nevoa não mais tomava conta do vilarejo. Não haviam mais chuvas, cheiro ruim e a própria neve dava uma trégua. O navio de metal que passara dias sobre Gladsheim desaparecia, assim como as ameaças das invasões Kurii. Alguns dos moradores confusos com a presença dos iniciados duvidava da própria fé. Robzz pagava pelo ato que tivera e partira do vilarejo para pagar sua culpa por ter permitido que iniciados se metessem a ajudar seu povo, levando consigo sua Bond Bell. A vila estava então entregue aos moradores. O primeiro machado retornava das águas e Draco se tornava Jarl da Vila, a paz voltava a se instalar no vilarejo.

Então veio a vingança de Odin. A nevasca veio com o Se’var e em meio a neve as bestas voltavam a atacar. Entre a guerra e o sangue Gladsheim era destruída. Os guerreiros conseguiram expulsar as bestas, e pouco a pouco a vila era reconstruída. Novas ordens de trabalho eram dadas, as viagens para trade recomeçavam, as pilhagens para cidades vizinhas. A paz retornava para a vila e em uma das festividades de oferendas a Odin, uma mulher misteriosa sugia em Gladskeim. A Seidyr N’Adur se instalava nas florestas. Freqüentava a taverna e logo começava a ser vista na companhia do misterioso Nitran, que depois descobriam se tratar de um Black Caste..Fora esta seidyr que realizara o ritual para salvar a vida da mãe do Jarl da Vila. Transferindo dele energia do corpo para a mãe debilitada, fazendo um laço espiritual com o guerreiro. Fora a mesma seidyr que fizera com ele o ritual do Tarsk Negro, para devolver-lhe a força, e dar a ele o nome pelo qual passava a ser conhecido. O Grande Tarsk Negro. A amizade entre o guerreiro e a feiticeira crescia e ela se tornava sua conselheira, foram dela as palavras que chamaram a atenção para sua escrava. Alertava Draco que era o momento de ter uma família. Que uma criança estava nas visões da feiticeira. E que a escolhida estava e sempre estivera ao lado dele. Ele escolhia Kalandra, sua First Girl e grande amor. Retirava dela o colar dando a ela a liberdade e seu nome. Kalandra passava a se chamar Lady Kalandra de Draco de Gladsheim, a Jarlwoman, para irritação da ladies que ansiavam o contrato com o Jarl da Vila, uma escrava fora escolhida. A vila voltava a prosperar, com a chegada de Seal, o fazendeiro e Ahren, o antigo slaver da vila que voltava de viagens e começava a cuidar da produção de bebidas. Yud, o tarnsman também viera se unir aos homens e se tornava o scoult da vila. Algumas sementes alteradas foram encontradas no longhall, logo após o incêndio do paiol que queimara boa parte das provisões. Dadas a seal para plantar as sementes germinavam mais rápidas do que uma semente comum. E não apenas o solo de Gladsheim se tornava fértil, mas o ventre da Jarlwoman também e ela engravidava do Jarl da Vila. Era a chegada do primogênito. O parto fora feito por Lady Fleur... e para surpresa de Draco e Kalandra, não apenas seu primogênito Ivar nascia do ventre, mas uma menina também vinha ao mundo.. um bebe chamado Thassia, em homenagem ao Thassa.