quinta-feira, 5 de agosto de 2010

PIlhagens ao Sul - O espólio de guerra


Kalandra: Se entrega ao extase do gozo, ainda o sentia dentro dela, jorrando os últimos jatos do prazer dele dentro dela. Suspirava, tomada por uma calma e alegria indescritíveis. Ficava ali por um tempo entregue a letargia do momento. Os labios de ambos se encontravam num beijo calmo e suave, o beijo dos amantes esgostados apos o prazer , ela o ouvia falar ...quatro luas, aquilo parecia um sonho, logo seria dele de fato, não mais viveria as sombras, com medo de que o destino lhe desse uma rasteira e lhe tirasse aquela felicidade. Se aconchegava a ele, se aninahava em seus braços, podia ouvir o coração dele diminuir o ritimo , aos poucos se acalmar , a respiração agora era lenta e pesada. Perguntava agora da mãe. Kalandra tambem não ha via , nem ela nem a menina Suzi.
- Jarl essa não ve sua mãe ha dias, nem ela ,nem a menina Suzi. Não faço ideia de onde estejam...
Sabia que a mãe era algo que o preocupava, ela não era má pessoa, um pouco estranha e por vezes kalandra a conserava um pouco .."louca" por assim dizer. O filho era a paixão dela, não entendia o porque da partida da mulher. Fazia um carinho nele, o via pedir o banho e se colocava atras dele. Procurava no chão molhado a bucha e o sabão que ela tinha certeza ter deixado ali. Pegava, deslizava pelas costas dele retirando o resto da pintura de guerra e o sangue seco dos inimigos. Ele a puxava para frente , se enchaixa ali em meio a um sorriso. O banhava todo, a mão corria a pele dele suavemnte, brincando com a espuma que se formava, a boca sempre q podia lhe roubava beijos. O corpo da menina tambem era banhado, e logo os movimentos se tornavam em caricias, os beijos eram mais exigentes e o desejo se imflamava novamente,no corpo dos dois. Ela se enroscava nele e o provocava,a ideia de ser possuida novamente lhe agradava. Porem...os gritos interrompiam a alegria da menina, iam tira-lo dela , afastá-lo dos seus braços. O sorriso sumia enquanto o via gritar em resposta. Ele se levantava a mão segurava a dele o querendo deter, mante-lo ali com ela. Em vão ele se desvenciliava dela, sem opção ela se levantava, pegava a toalha e secava o corpo dele, na arca buscava trajes para ele e o ajudava a se vestir.
- A menina arrumou suas coisas jarl e limpou o quarto, procurou mecher o menos possivel nas suas coisas , espero que tenha se agradado - falava e instintivamente os olhos iam para a caixa trancada no alto da prateleira, a curiosidade ainda instigava kalandra em relação ao objeto
- jarl ...o q é aquela caixa ali? - apontava com o olhar a caixa enquanto o ajudava com as botas.

Draco: Ele erguia-se da banheira, sem poder dar ouvidos ao pedido mudo dela para que ele ficasse. Queria, tudo que mais queria era poder retirar-se naquele quartinho provisorio e lá ficar entregue aos carinhos dela, sendo cuidado por ela. Ansiava os toques, as caricas, o cuidado de kalandra. Queria ve-la dançar. mas precisava seguir ao long e beber com os homens. Comemorar pela vitoriana vila. Soltava-se e deixava qeu ela o vestisse. Escutava ela dizer que havia arrumado tudo e sorria
- Sim.. está tudo bem arrumado menina.. eu gostei,.. obrigado.. - fazia uma afago, puxando-a para si sem reservas, umbeijo demorado era dado nos labios da morena, e então a pergunta que o fazia ficar sério. Arqueava a sobrancelha para ter certeza de qeu ela apontava para o que ele imaginava.
- Não mexeu na caixa, mexeu menina? - Perguntava serio, o tom de voz aspero se fazia sair dos labios. - Não importa o que há dentro da caixa.. e eu não quero que mexa nela nunca mais.. estou entendido?-Falava sério.. parecia crescer ainda mais diante dos olhos da menina. Ia até a caixa, verificar o feixe.. se havia algo rompido ou forçado. Colocava novamente no lugar.
- Que limpe tudo aqui, que remexa em todo o quarto.. mas nunca.. - aproximava-se da menina.. os olhos duros.. frios.. - jamais mexa naquela caixa novamente.. - dava seu ultimo aviso, antes de buscar o machado para coloca-lo preso às costas. Não aumentava o tom de voz, não fazia nenhum movimento que pudesse remeter a agressão..mas não olhava para ela mais... nem lhe dirigia a palavra. Saia do quarto, descendo a rampa, em direção ao long Hall.

Kalandra: Ainda tinha os labios proximo a ele , brincando com a boca dele quando a resposta a pergunta vinha aspera , dura, kalandra chegava a gelar. Fitava o olhar rispido dele , as palavras saiam feito o aço , deixando bem claro suas ordens.
- Não mexi jarl...ela estava trancada... - ela tinha tentado todas as formas de abri-la e descobrir seu conteudo, so não forçara porque sabia que ele notaria. gaguejava....
- a .. a... menina não tentaria abrir se não fosse do ...desejo do jarl... - os olhos fixos nele enquanto ele verificava a caixa. A reação dele so deixara Kalandra mais curiosa... por thor..o que será q tem nessa caixa que o irritou tanto? Pensava sem desviar o olhar da caixa enquanto ele a recolocava. Ela o tinha irritado, sabia disso, ouvia -o mais vez avisar, pegar seu machado e sai sem lhe olhar ou dirigir a palavra a ela.
- A menina pode ir jarl...? - falava descendo as escadas atras dele, não queria ficar longe dele - Essa pode ir ao longhall tambem? Devem estar sentindo falta dela la..

Draco: Ele não gostara, e como todo macho que tem seu territorio invadido irritava-se prontamente. Saia do quarto tendo ela a segui-lo.. virava-se para ela de imediato. Os olhos rispidos pareciam que iriam nega-la. Era sua vontade. Castiga-la para que aprendesse a não mexer no que não devia.. mas respirava fundo. Ainda não era dono dela. Não oficialmente e com certeza dariam por falta da menina.
- Pode.. - respondia de forma seca e virava-se, seguindo o caminho para o Long.
O som da cantoria era ouvido ao longe. Alguns guerreiros bebados ja se atracacam com bonds nas margens do lago. Risos, brindes, uma roda ao redor da fogueira onde algumas ladies ainda permaneciam junto com seus free company. Enfim ele cruzava a viela que dava acesso ao long.. Saldava os amigos e o sorriso ja se estampava no rosto, como se nunca tivesse saido dele. Gritava os gritos de guerra. Recebia uma caneca de Ale e o brinde era feito. Algumas das mulheres trazidas ainda estavam por ali no long, deitadas sobre a mesa, tidas no colo dos guerreiros, soltas sobre furs, as bonds serviam da melhor forma como sempre faziam. Draco seguia para dentro do Hall e na porta era saudado por Gorak.

Gorak: Segurava os fios de cabelo molhado de Kalandra quando ela passava. Sorrindo de forma cafajeste para a menina
- Shhh.. eu tive um sonho.. que uma bond tem segredos pra contar.. - murmurava proximo ao ouvido dela quando ela seguia - temos muito que conversar.. menina.. muito.. -sorria sem mais, deixando-a partir, voltava a entoar uma das canções do norte que falava da grande batalha contra kurii.

Draco: Seguia para a mesa, sentava-se entre os homens. O canto do olho buscava Kalandra para saber onde ela estava.. E seu imediato lhe trazia Cibelle. A pobre menina que ficara jogada de canto toda a festa.
- First!!! Embora atrasado para a festa, seus homens guardaram o melhor para o sir!! - Ria jogando a menina sobre a mesa diante do Jarl.
Ele desviava os olhos pelo corpo da menina. Era bela. Uma beleza diferente da encontrada no norte. e por isso chamava a atenção. os traços finos, a pele bem cuidada, o proprio aroma. Estava saciado por Kalandra.. mas não negaria a menina.
- Venha aqui, menina...

Kalandra: Ele estava irritado...muito irritado e kalandra não entendia pq uma simples caixa o deixara assim , apenas ficava mais curiosa imaginando em seus pensamentos o que teria a tal caixa. Ela descia atras dele, freava bruscamente quase batendo a cara no peito forte dele quando ele se virava. A menina segurou o ar, não ousava nem respirar, o olhar dele era frio e duro para ele e avisava para que ela não abusasse de sua paciencia. Encolhia, amudada e baixava os olhos. A autorização para ir junto saia seca e rispida, ela so soltava o ar quando ele se afastava um pouco, caminhando apressado a frente dela. Tinha o coração aos saltos, seguia atras mantendo distancia , media ate o pisar dos pes com medo de incomoda-lo ainda mais. Logoa a balburdia da festa no long se fazia ouvir, conforme seguiam cruzavam com corpos aqui e ali , guerreiros que se rendiam as bonds nos cantos escuros. Ela passava distante da fogueira , não queria a atençao das ladie sobre ela. Mal notavam a menina, estavam entretidas em matar as saudades de seus homens. Ele chegava ecoando a voz pelo salão em saudaçao, o riso voltava ao seu rosto e acenava para todos e se servia de Ale. Kalandra vinha logo atras, diminuia um pouco o passo e entrava no long. Gorak o bardo segurava em seus cabelos a fazendo parar por uns intantes, a boca vinha ao seu ouvido sussurrando para ela , corria a lingua pelo pescoço de kalandra. Estremecia....de medo das palavras dele e de nojo do toque umido da lingua dele em seu pescoço. Recuava, não queria parecer grosseira , ele era um livre e não precisava de muitos motivos para castiga-la
- não sei do que o jarl fala - forçava um sorriso , o cabelo molhado ainda pingava, o cheiro fresco do banho ainda estava na pele da menina - essa tem q servir jarl, com sua licença
Kalandra esperava ele a dispensar, mas ele mantinha o sorriso deboxado e apenas se virava arrancando os sons de seu instrumento e iniciando uma cançao, ela se afastava ainda o olhando, não gostara das palavras dele. Corria os olhos pelo long , os homens mal se aguentavam de tanta bebida, bonds nuas gargalhavam e se divertiam junto a eles. Podia-se perceber o movimento das alcovas. Seguia seu jarl com o olhar o vendo se sentar, logo lhe traziam uma mulher, kalandra parava o passo, os olhos caiam na menina e seu coração se apertava, ela era bonita ,os cabelos loiros caiam ondulados e terminavam as mechas em pequenos cachos, ela estava assustada , e o First a tomava para si. O peito parecia rasgado por um punhal , a boca se assentava e ela ja não percebia nada ao seu redor, mal ouvia os lamentos de uma bond q se aproximava dela, reclamando do sumiço dela. Tinha vontade de correr ate aquela mesa e tirar a mulher a tapas de perto dele.
- Hãmm? o que? desculpe...não ouvi o que dizia - falava agora com a bond ao seu lado, ainda tendo os olhos insistindo em parar na cena na mesa do long.

Gorak: Escutava a desculpa que ela dava, não prolongava, ali não era lugar nem hora de expor sua nova galinha dos ovos de ouro. Ela saira apressada para a casa do First, sem nenhuma ordem, voltava correndo tão molhada quanto ele. Para ele pouco dizia com quem a mulher resolvia se deitar, mas sim quanto ele poderia lucrar com essa informação. E ela, uma bond tinha livre acesso a casa do Myjarl.. e do First, tinha acesso aos espolios de guerra que eles tinham. E alguns espolios poderiam valer uma boa quantia em moedas, e quem ia suspeitar de uma bond tão bela? Ele sorria consigo de suas ideias e voltava a dançar, e cantar com as pessoas. A voz melodiosa atraia olhares e ele se divertia com isso. Bebia mead aquecido para aquecer a voz.
- E esta antiga canção de um Nortenho que venceu o povo do vagão.. eu vou dedicar aos nosso guerreiros!! - E começava a sua cantiga.

Draco: Se mantinha ali sentado. Os olhos avistavam Kalandra se mover entre as pessoas e voltavam para a figura loira de Cibele. Os olhos verdes buscavam os da menina. Conferiam o corpo ja despido. Apele tão clara e diferente dasua ou da de kalandra. os gritos permanbeciam, e os brindes. os homens olhavam a menina sobre a mesa com apetite. Era bela e ainda estava intocada. ele bebia o ale de um gole só. A bebida escorrendo pelo canto dos labios. Batia a caneca com vontade sobre a mesa, e puxava a menina para o colo. O grito dos homens era ouvido novamente. Era seu capitão tomando para si os resultados da guerra. A posse da virilidade nortenha. Cheirava o cabelo da menina acuada em seus braços. e então erguia-se.
- Venha menina.. - dizia puxando a garota consigo, colocvava-a nos ombros como uma saca de ração e a levava.. olhava Kalandra e apontava para ela.
- Venha.. quero que arrume la embaixo para mim.. - pedia, que ela arrumasse um dos furs para que ele pudesse usar a menina. Alguns homens ainda estavam na alcova alguns dormiam com as mulheres que haviam levados, outros ainda estavam na fur. Ele soltava a pequena loira no chão. Os olhos voltavam a correr a menina, paravam nos seeios roseios. E seu desejo gritava pela morena. esperava que kalandra limpasse um dos fur para que ele pudesse fazer uso e deitava a menina.
- Acorrente-a.. - ordenava para Kalandra que prendesse a coleira e braceletes da menina com as correntes nos postes..E observava.

Kalandra: Kalandra tinha vontade de gritar "nãooooo" em alto e bom som para ele e sair correndo porta a fora pelo longhall quando ele a chamava. Mas engolia a seco , nao tinha sorriso nos labios para ele, levantava a cabeça de forma altiva e orgulhosa e atravessava o long em direçao a alcova, não o olhava , nem tão pouco a garota em seu colo. Chegava na alcova e atendia o pedido dele, arrumava as peles ali, ajeitava as almofadas e como ele pedira algemava o tornozelo esquerdo da garota. A prednia na corrente ao lado da fur. A voz saia seca, estava se modendo de ciumes, travava o maxilar e tentava fazer a voz sair calma
- Algo mais jarl ou essa pode se retirar? - Não o olhava. - kalandra sabia que era o costume, a melhor prenda seria para ele, mas não a agradava. A menina se debatia, dificultava o serviço dela,

Cibelle: tinha no olhar o medo e a raiva. Esbravejava....
- Slenn maldito me solte - kalandra travava o tornozelos dela com as mãos e puxava forte o pe o levantando , a forçava a cair sentada no chão, ela chutava e ele nao fazia nada. Kalandra bufava, rispida ela passava a corrente na algema, sem cuidado algum dava um tranco na corrente e a prendia ao anel perto da fur...Ela gritava
- aiiiiiiii..slut maldita.

Kalandra: Ela crispava os dentes, enquanto se colocava em pe, jogava o cabelo e consertava a postura. Esperava que ele a liberasse. Ele não parecia com pressa para faze-lo. a mão apertava o kilt impaciente enquanto a menina ainda soltava palavras rispidas.

Cibelle: Puxava a corrente como se quissesse se soltar , gritava
- Eu sou livre, me solte, não sou para ser escrava, me tire daqui!
As lagrimas começavam a cair dos olhos dela, entre a raiva e o pavor , olhava Draco, ele era enorme, bem maior do que os homens do sul, eram barbaros e as bonds no entender dela tinham modos grosseiros. Aquilo não era pra ela, aquele lugar não era pra ela, se julgava melhor que todas as mulheres ali. O corpo retesado percebia que não conseguiria se livrar, a maldita escrava apenas a olhava impassivel, malditos...malditos ..não parava de resmungar.

Kalandra: Não sentia pena, entendia o que ela sentia, tambem com ela havia sido assim, mas algo no olhar da menina , a arrogancia e a soberba faziam kalandra não se compadecer dela. Talvez a irritação com o fato de ser ele a leva-la para a fur contribuisse para a falta de piedade de kalandra. Ela erguia o rosto, ainda esperando ele a liberar.

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