sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Contos Goreanos - Cap XI - Malakir, o Mercador


Draco alimentava-se quando lhe serviam o black wine. Escutava a resposta acerca do companheiro desaparecido. e entregava um pão, queijo, mel e leite bosk para que Kalandra se alimentasse.. Chamava a bond da taberna, pedindo uma vasilha de gruel para dar a Cibelle. Comia o desjejum com a fome de um rei enquanto olhava ao redor. nenhum sinal do companheiro. esticava a mão para o taberneiro, o homem resmungava qualquer coisa e voltava para perto da mesa onde estavam.
- O que deseja sir? Algum problema no atendimento? - Indagava deixando os olhos correrem até as duas bonds ajoelhadas no chão. A beleza das meninas lhe chamava a atenção - Tem belas meninas, forasteiro.. não quer vende-las? pago um bom preço por elas..
Draco meneava a cabeça com um sorriso. deixava a mão tocar o colar de Kalandra com um sorriso
- Não.. não estão a venda.. me diga meu bom homem.. por acaso não viu o terceiro viajante que estava conosco? Um homem magro, com uma cicatriz nos olhos..
O homem cerrava os olhos inconformado com a negativa de venda. Os olhos corriam o corpo exposto da morena com um desejo incontido. Draco esperava a resposta
- Um homem que estava com esse um pouco mais cedo.. ? - indagava forçando a memoria. Como se tentasse relembrar os passos da sua noite anterior - Ahh sim.. eu o vi.. Ele saiu aqui da taberna acompanhado por Malakir. Um mercador de Turia.. que tem alguns contatos para venda de mel. paga e Kalana.. Eu mesmo encomendei alguns barris de paga com ele.. ah sim. encomendei sim.. - Sorria satisfeito, com os dentes amarelados e a barba mal feita.
Draco estreitava os olhos.. não entendia, desde quando Tobyr negociava preço de algo?
- Malakir? E onde encontro este homem, pode me dizer?
O homem coçava os cabelos.. olhava as meninas, tocava o cabelo de Cibelle enrolando os dedos nos fios loiros da menina
- Hmmm.. A essa hora ele ja deve estar a caminho de Ko-ro-ba.. não acredito que consiga alcança-lo.. mas talvez possa saber de algo dos contatos que ele possui..
Draco começava a impacientar-se com o homem que falava as coisas pela metade
- E quem são os contatos dele e onde os encontro?
O homem riu.. riu como se contasse a maior piada do mundo..
- São Panteras.. os contatos do Mercador são as malditas panteras..

Escutava atenta a convesa de seu amo, tambem ela estranhava a ausencia de Tobyr. Levantava os olhos e sorria pela para ele quando ele lhe alimentava. Cibelle tambem sorria ante a perspectiva de alimentar, porem o sorriso sumia do rosto quando lhe era pedido o gruel. O dono da taverna se aproximava, Kalandra concertava a postura enquanto levava um pedaço de pão a boca, sentia os olhos do taverneiro sobre ela e baixava o olhar enquanto a mão de seu amo tocava o colar, levantava os olhos para ele e exibia um sorriso. Cibelle recebia da bond o gruel, a careta demonstrava o desagrado de sua refeição.
Os olhos iam avidos a comida de Kalandra, que parecia ignorar por completo a presença dela ali. Sem opção comia o mingau. Abria um sorriso provocativo ao perceber os olhos do estaleiro sobre ela, estava mais ciente dos seus dotes femininos e agradava os olhos dos homens sobre ela. Kalandra não era a unica a ser desejada e estufava o peito orgulhosa. Os livres conversavam, Kalandra ficava em silencio apenas ouvindo, o olhar ia do taverneiro a seu amo. Soava estranho o que o homem dizia. Cibelle parecia alheia a convesa ali, o homem tocava os cabelos dela e ela propositalmente se remechia deixando os seios tocar as pernas do homem, olhava para draco com um sorriso provocativo, como se esperasse que ele notasse ela tambem. Kalandra ouvia a menção as panteras , a mão tocava as pernas de seu dono. As panteras não eram confiaveis e kalandra sabia bem. Ela ficava apreensiva.

Os olhos de Draco se mantinham no homem enquanto ele dizia a respeito do tal mercador. Não dava atenção a Cibelle ou o oferecer que ela entregava ao dono da Taberna, o homem por sua vez gostava do toque, sorria ainda mais pra a menina quando a via entregar-se ao roçar do seio. Mexia a perna para acentuar o contato. Draco mantinha os olhos sobre ele, e Locke erguia a cabeça de imediato
- Como assim panteras!? está me dizendo que o mercador faz contato com as malditas panteras e que o meu tripulante foi com ele negociar?!
Ria absmado, não era possivel que a cabeça de geleia de Tobyr não tivesse percebido ser uma armadilha. Sentia o toque da mão de Kalandra em sua perna. Os olhos seguiam paraa menina. percebia a apreensão mas não dizia nada. O maxilar travado. Não poderiam ir embora de Laura sem noticias de Tobyr. Locke revoltava-se batendo na mesa
- BURRO!! Aquele cabeça de Vulo!!!! Ele queria impressionar o First e fazer um bom negocio, eu não dei ouvidos, achei que ele ia se encantar no meio das pernas de alguma bond e a conversa morreria por ai, mas BURRO!!
Draco batia no ombro do amigo. terminava o café, deixando sobre a mesa o pagamento pelo desjejum do grupo e então se erguia.
- Obrigado homem.. vou andar pela vila, talvez encontre o tal mercador ainda por aqui..
O homem inclinava a cabeça com desdem.. os dedos ainda envoltos nos cabelos da menina. Draco erguia-se
- Se quiser usa-la terá que pagar.. um barril de paga.. - avisava ao homem, ele ja havia dito a Cibelle que cobraria dela a paga vendida.
O homem ria, olhava a mulher de cima abaixo, avaliando, olhava os dentes, abria a boca da menina, mexia nos cabelos, sentia o cheiro, seria bom mãos diferentes em seu corpo por algumas horas
- Eu pago o barril..
Draco olhava a menina, devolvendo o olhar que ela havia lançado anteriormente. Ela era uma escrava. Um nada.. um mero capricho.. e quando mais cedo percebesse isso, mais cedo se entenderiam quanto a senhor e escrava.. erguia a mão para que Kalandra levantasse.. e o seguisse
- Eu a pegarei aqui quando voltar, meu amigo.. Ela e a minha paga..
O homem sorria satisfeito pela negociação, erguendo a menina pelos cabelos, a mão ia afoita aos seios sentindo a textura da pele e a fartura das carnes. Draco saia da Taberna, seguido por Locke, esperava Kalandra alcança-los. para então ganharem o caminho do centro da Cidade.

Cibelle sentia o raçar da perna no homem em seu seio e o apertava mais ainda de encontro a ela, ela o fazia sem tirar os olhos de Draco e lançava um sorriso para o taverneiro, a mão dele mexia no cabelo dela, o cheiro do homem não era dos melhores, mas pouco importava, queria apenas instigar o ciume de seu dono. Então os olhos se abriam em espanto quando ele se colocava em pe e a oferecia. A cor sumia de sua face e ela olhava do amo para o homem, ele ainda segurava seus cabelos. Lançava um olhar ao jarl numa suplica muda para que não fizesse isso. O olhar dele encontrava o dela, indiferentes davam o aviso. Ela buscava kalandra agora com o olhar, que apenas meneava a cabeça dela em negativa.
O homem a levantava pelos cabelos, a examinava, tal qual um animal, uma mercadoria. Olhava dentes, a apalpava, a mão ia ao seio e os apertava com um sorriso satisfeito, os olhos vidrados na loira enquanto a lingua molhava o labio em desejo. Cibelle se remexia , tentava se desvencilhar em vão, a mão do homem a puxava para si. Kalandra sorria, a sulista não contava com isso. Se divertia vendo o
desespero nos olhos dela. Ela respondia ao comando do seu senhor, se colocava sobre os pes e o segui , ainda dava mais uma olhada por sobre os ombros a tempo de ver Cibelle ser arrastada escada acima pelo taverneiro que parecia ansioso em degustar da menina.

Draco mostrava a Cibelle quem mandava na relação escravo x senhor. Não gostara do olhar que ela o entregava, e respondia exibindo o que na verdade ela era. Nada alem de uma mercadoria sem importancia ou valor. Entregava a mulher para o taverneiro pelo preço do barril e saia da taberna, alheio aos olhares incredulos e suplicantes da menina. O Taberneiro sorria, pra ele tinha feito um ótimo negocio. Subia as escadas com Cibelle se debatendo, e o tapa era dado no rosto da menina para que se aquietasse, entrava em um dos quartos jogando-a sobre a cama. O cheiro gorduroso do homem, aliado ao alcool que exalava pelos poros, ele a virava de costas e atirava-se em cima dela, resfolegando. As tentativas de escapar eram tomadas com empurroes contra o fur, com mãos que seriam presas, prendia os pés da menina afastados para que parasse de se debater e a colocava de quatro. Cospia no proprio membro e a violava sem aviso algum. os gritos de Cibelle eram abafados pelos gemidos e urros do homem que a tomava.
Draco saia alheio àquilo tudo, seguia ao lado de Locke, tendo Kalandra pouco atras dele. seguia pelo mercado desviando das tendas e dos vendedores ambulantes. Das mercadorias expostas, gaiolas, sacas, caixotes. Locke seguia procurando de igual modo. E como ecnontrar o tal mercador..
- Na pressa sequer perguntamos como ele era, First..
Draco mantinha o caminho entre as pessoas
- Eu o conheço.. é um homem da terra.. não tem honras nem principios goreanos.. não é de se esperar que tenha levado Tobyr a uma armadilha em troca de algo sem valor..
Locke escutava.. meneava a cabeça seguindo jutno. Avistava uma pequena multidão em torno de um homem que falava mais alto exibindo alguns produtos, draco batia em seu peito
- Lá está ele..

Era arrastada, puxada de quaquer forma, subia as escadas aos tropeções, olhava para traz com a esperança que fizessem algo , mas apenas via o mestre se afastar com locke e Kalandra. A mão do homem apertavam o fragil braço da sulista enquanto a outra deferia tapas e mais tapas, a cada recusa dela, a cada travar do corpo dificultando ser levada. Ela contestava, era atirada a fur e logo sentia o peso do homem sobre, esla, a apalpando , se esfregando exalando o forte cheiro que vinha dele. Ela implorava que a deixasse. As mãos eram amarradas , as pernas abertas e tornoze-los presos, o quadril levantado para ensguida ser violada, gritava...se debatia .
Os cabelos eram puxados, o corpo forçado a se levantar, impotente ela sentia a lingua viscosa do homem percorrer o pescoço e procurar a sua boca. Gritava e chorava ele a castigava pelas recusas e pelas negativas. A usava e abusava como bem queria, fazia valer a paga que seria dada pelo uso da menina. Draco seguia a frente com Locke, a preocupação era com Tobyr e não com Cibelle que havia ficado a merce do Taverneiro. Os olhos deles corriam todo o mercado, kalandra seguia atras, quase as costas de seu amo. O mercado estava movimentando e parecia ser quase impossivel localizar o tal homem.
- Meu jarl...acha mesmo que pode ter acontecido algo? - perguntava enquanto desviava o corpo de algumas livres, a ultima coisa que precisava era esbarrar nelas.
Freava o passo quando Draco apontava um grupo e um homem ao centro, ele gesticulava e oferecia alguns produtos. A menina esticava o pescoço para ver melhor. ´
- Tem certeza que é ele meu jarl? - examinava o homem, menor que a maioria dos goreanos.

O homem usava cibelle como bem entendia, preocupava-se apenas em não marcar e deteriorar a mercadoria de Draco. Do mais, se aproveitava e resfolegava sobre a menina como bem queria e podia.
Draco tinha outras preocupações que não o uso de sua escrava. partia pela cidade em busca de Tobyr, ja imaginando que o pior poderia ter acontecido. escutava Locke praguejar e os olhos mantinham-se atentos à multidão. Enfim avistava o homem que se destacava em meio a um grupo, gesticulando e falando em suas vestes negras. Parava escutando a voz de kalandra perguntando se tinha certeza do que afirmava
- Tanta certeza quanto sou filho de Lady Catherine.. é ele.. o maldito homem da terra..
Avisava aproximando-se do grupo. De perto poderiam ver um tabuleiro de kaissa que o grupo assistia a partida. O mercador estava entre eles. Animado gesticulava e bebia, apontando para uma nova jogada que pudesse ser feita. Draco olhava ao redor.. queria saber quantos estavam com ele.. E então avançava abrindo caminho entre as pessoas chegava até o centro da roda onde estavam dois jogadores e o tabuleiro de Kaissa. o mercador olhava para o trio que se aproximava, arqueava a sobrancelha sem entender e ria
- Terá que esperar a sua vez, meu amigo ou fazer suas apostas.. o que está disposto a colocar na roda, hm? Moedas, paga.. ou.. a bela menina que tem ao seu lado!?
Draco olhava o homem o tempo inteiro que ele falava.. não desviava os olhos
- Ontem.. saiu com um homem para fazer negocios.. é meu irmão.. estou procurando por ele..
O homem deixava o sorriso morrer por alguns segundos antes de voltar a sorrir como se nada soubesse
- Um homem? Meu amigo, saio com varios todos os dias..como vou lembrar do homem que. me..
Não tinha tempo de terminar a frase, Draco irrompia contra ele, usando o braço como gravata, pressionando o pescoço dele contra a parede
- Vou reforçar a sua memoria.. Ontem a noite, saiu da taberna com um homem para realizar negocios.. onde está ele.. ?
O homem tinha o rosto a avermelhar.. engasgava com o pressionar da garganta, debatia-se com os pes a balançar no ar, a multidão afastava-se

Eles olhavam a multidão ali reunida por um tempo. SEu mestre tinha a certeza que era o tal homem. Eram muitos a volta do sujeito, ele poderia não estar sozinho e kalandra ficava apreensiva, temia que algo acontecesse aos jarls. Seu mestre se aproximava do grupo em silencio, preciso ia direto ao homem, locke o acompanhava, kalandra apertava o passo e não se distancia. As pessoas ali estavam atentas ao jogo de kaissa, e a menina via seu mestre indagar o homem e logo ele estava sobre ele Draco exigia respostas as perguntas dele. Kalandra via a facilidade com que o seu mestre dominava o homem e se enchia de orgulho dele. Mas a atenção dela bem como a de Locke se voltava as pessoas a volta. Kalandra olhava em volta sem dar as costas a multidão. Ficava apreensiva, Draco imobilizava o sujeito em uma gravata

Alguns homens curiosos avançavam perguntando o que acontecia
- jarll... - kalandra sussurrava ao ver os homens se aproximar, Loke ficava de prontidão e avançava se intermpondo entre Draco e eles. Kalandra recuava se mantendo atras de Loke.
- jarlll.... - ela avisava.

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