quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Contos Goreanos - Cap XXIV - O presente

- O que quer? - Cibelle retesava o corpo, como assim o que quero, aquele era o quarto de seu amo tambem, onde ela dormia, irritava a perguntaa de kalandra.

- Quero entrar oras, ver o amo, me apresentar. - Kalandra barrava a tentativa dela entrar, se coloca firme entre o caminho dela.

- Não vai entrar, a menos que ele a chame. - não ia permitir que ela entrasse, que ela visse as marcas do chicote nas costas do seu senhor. O olhar era duro , inflexivel, deixando claro que ela não ia entrar. Cibelle se colocava sobre os pes, tentava olhar para dentro do quarto.

- Onde esta o jarl? Ele pode estar precisando de mim.

O riso vinho ironico, Kalandra a media de cima em baixo . - A acho q não me fiz entender. - segurava os cabelos loiros da menina e a empurravam de forma brusca de encontro a parede . O baque seco do bater das costas de Cibelle contra a parede soava em meio ao sibilar de Kalandra, falava entre dentes, contendo a raiva pela insistencia da menina. Ela contestava as ordens dela e aquilo tirava a paciencia de Kalandra.

- Se ele precisar de algo estou aki para atende-lo. Voce não vai colocar os pes dentro desse quarto enquanto ele assim não ordenar o contrario. Fui clara? - Puxava ainda mais os cabelos dela e mantinha o olhar fixo nele buscando a resposta que a agradasse. Cibelle bufava e rosnava entre os dentes

- Simmm...- Kalandra diminuia a pressão da mãos, soltava os cabelos e dava as costas para entrar no quarto. Cibelle deixava a porta se fechar e escorregava o corpo ate o chão. Olhava a porta com raiva e se deixava ficar no chão sentada. Era claro que kalandra não gostava da menina por perto, a irritação do mestre ja devia ter passado e ela usava isso como pretexto para manter-la longe dela * maldita...* resmungava. Colava o ouvido a porta tentando ouvir algo, qualquer movimento ou som de vozes.

- Era a menina do sul , meu jarl . - kalandra avisava quando entrava e porta atras de si e começava a arrumar as coisas para a partida.

Tobyr aceitava o bw que Kalandra lhe entregava e ja se dispunha aos carinhos das bonds. Apos comer, seu banho era preparado e machucados cuidados pelas meninas. Terminado o trabalho das mulheres ja estava pronto e armado no salão ta taberna. Locke ja se encontrava lá antes. Sentado e de expressão seria o ruivo tomava seu desjejum ao lado de Honir, o sizudo grandalhão. Conversavam coisas triviais sobre os caminhos que cogitavam seguir. Os homens de Honir aguardavam ao redor da mesa. Faltava apenas draco. Este permanecia diante da janela. As batidas na porta o faziam girar o corpo. Mas seja quem fosse Kalandra tratava de despachar. Ouviu ela falar que era a mulher do sul e apenas assentiu com a cabeça. Observava a menina preparar as coisas para a viagem e seguia para a mesa para tomar o seu café. Os olhos focados na bandeja. Ele comia o pão com queijo e mel enquanto tomava a bebida quente. Alimentava-se em silencio e seguia até o bau onde estavam suas reservas. Retirava os sacos de moedas que ainda possuiam. Apenas o saco com as 10 moedas de ouro.. mais 2 sacos contendo 20moedas de prata em um e 30 moedas de prata em outro. Pegava a caixa de madeira talhada e colocava dentro do mesmo bau. Abria a caixinha retirando algumas pedras preciosas que haviam ali dentro e colocava dentro do saquinho de couro junto à moedas. Era todo o recurso que tinham. Locke deveria ter a listagem de produtos que possuiam. Precisavam comprar um vagão e dois thalarions para puxar o veiculo. Um meio seguro de seguir viagem por terra, levando os produtos que possuiam para trade pelo caminho. Era hora de sair do estado de topor e começar a retraçar seus caminhos.. Terminava de arrumar os saquinhos de couro e os prendia á cintura. voltando a guardar a caixa talhada no fundo do bau, cobrindo-a com tecidos... pegava um embrulho que havia comprado no dia anterior, na ida a feira com as meninas e aproximava-se de Kalandra.

- Eu comprei isso para vc.. - esticava para ela o embrulho amarrotado - Logo vamos ter o nosso lugar para descansar das batalhas.. e quero que use e dance pra mim.. - Falava numa voz suave e calma. Os olhos verdes focados nos dela.. buscava uma camisa feita de peles e vestia. A agonia do tecido rude roçando a pele machucada quase passava despercebida. Prendia o cinto que apoiava o Machado do lado direito das costas. O cinto da espada era apoiado na cintura, sobre o cinto do mestre que trazia consigo inscrições de guerra. Tomava a menina pela cintura deixando que os labios buscassem os dela num beijo demorado. E então descia.. passava por Cibelle como se ela não estivesse ali... avistava os homens sentados e os olhares da taberna se vertiam para ele. Sentava-se ao lado de Locke e Honir. Era hora de traçar os planos.

Ela o olhava com o cantos dos olhos enquanto organizava as coisas dele. Separava seus kilts, camisas, botas e recolhia pelo quarto tudo o que de pessoal dele tivesse. Ele não falava, mudo se alimentava. Parecia não notar o movimento de kalandra, o transito dela pelo quarto. Comia e se levantava os olhos dela ainda o seguiam, o movimentar dos braços no caminhar ressaltavam os ferimentos. Ela procurava na caixa o salve e não perguntava, não pedia apenas , ordenava:

- Deixe-me cuidar disso - Ele não tinha permitido ela o curar, apenas o banhar, a ordem para esfregar ate sangrar e depois ...depois a forma que ele a tomara. Kalandra engolia seco, como se um no se formasse em sua garganta ao se lembrar da noite passada. Os dedos se lambuzavam na pomada e caiam sobre as marcas. Não eram tão profundas, mas cortara a carne. Um homem é forte e resitente e a mão de uma mulher nunca desce tão pesada como o braço de um homem ao conduzir um chicote. Era cuidadosa, ele não se voltava para ela. Assim q ela terminava ele voltava a revirar suas coisas. Separava o que tinha e guardava a caixa...a caixa! A madeira entalhada da caixa parecia luzir diante dos olhos de kalandra, ela o acompanhava guardar, cobrir com panos e fechar o bau. Desviava os olhos dela quando ele so voltava segurando o embrulho na mão. Era doce no falar com ela novamente. Ela tomava o embrulho da mão dele, o abria avida, kalandra sempre gostou de presentes, os olhos brilhavam , sorria para ele como sem acreditar. Era a seda que ela vira no mercado, vermelha com seus adornos em ouro e pedras que brilhavam . A alegria tomava conta dela como se viesse compensar as lagrimas da noite passada. Se derretia nos labios dele como so uma escrava faz nos labios do seu senhor.

- O obrigada mestre, a menina adorou...- os labios proximos, os olhos azuis nos verdes dele, ele podia ver que era dele, cativa dele, o brilho, a luz que so existiam quando Ele estava diante da menina. O ajudava a vestir a camisa, e ajudava , passando a ele cada uns dos cintos que ele prendia ao corpo. Perdiasse nos labios dele de novo, quando a mão a tomava pela cintura. Um beijo longo, entregue, gostoso...os labios relutando se despreender dos dele. Ele saia, Cibelle ouvia a porta abrir e ele passar sem ao menos nota-la, ainda o olhava desaparecer escada abaixo enquanto se punha em pe. Parava na porta. Kalandra exibia um sorriso bobo nos labios, a seda vermelha junto ao corpo e girava, como uma menina com seu vestido de festa.

- Eh linda não eh* Kalandra exibia a Cibelle quando a via entrar. Os olhos da sulista presos as sedas * O jarl me deu..* a voz de kalandra ecoava na cabeça da menina. E ela? Pq ela tambem não ganhara.? Ainda procurava envolta algum sinal de algo para ela, indagava a ela no olhar se havia uma seda para ela, tão bonita quanto aquela. O riso e o ar orgulhoso de kalandra com a seda na mão vinham como resposta. Não tinha nada para ela. Os olhos crispavam de kalandra para a silk, ardiam de raiva, inveja e magoa. A morena fingia ignorar o olhar de Cibelle, dobrava e guardava a seda com cuidado enquanto avisava* Ande, vamos partir ainda hoje, logo mais...me ajude a terminar de arrumar as coisas.* Dava as costas a ela, esperava que a sulista saisse do topor q ela estava e começasse a ajudar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário