quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Contos Goreanos - Cap XXVI - O Acampamento

- Dancem para nós.. - ele pedia.. queria que as meninas entretessem os homens. Eram agora em torno de 7.. um havia morrido na batalha com as panteras.... O homem era lembrado durante o jantar. Um brinde a ele era erguido e os pedidos a Odin que o guiasse era feito. Observava o dançar de Kalandra. os olhos por tras do horn com o mead que bebia. Os homens animavam-se com a presença das meninas. Aplaudiam e elogiavam com palavreado nada elegante. Draco erguia-se. chamava Honir e pedia que 2 dos homens se mantivessem sãos e despertos para a vigilia. Eles seriam trocados na vigilia do dia seguinte.. Honir concordava e a ordem era atendida. Dois dos homens se mantinham ao longo da clareira, armas em punnho olhares atentos aos caminhos. Draco erguia-se.. seguia para as margens dos rios

- kalandra.. venha.. me ajude com meu banho.. - A tirava dali.. ocultava de si mesmo a vontade de não permitir que outro a tocasse... e deixaria Cibelle ao gosto dos
outros 5 homens que ali estavam.

A caravana seguia seu caminho pela trilha que saia de Laura e margeava o rio Laurius. Havia uma certa agitação, nos homems, algo q a acompanha sempre uma nova empreitada a expectativa diante do que era novo. Com kalandra e Cibelle tambem nao eram diferente. Ambas haviam visto suas vidas mudarem nessas ultimas luas, cada uma a sua maneira teve seu destino alterado e ali novamente ele apresentava um novo curso. Kalandra seguia Draco com os olhos, o mantinha sempre sob o olhar, a visão dele era uma alegria para a menina, um sopro suave e fresco naquele dia quente. Ele dava ordens para que as duas seguissem no vagão. Se ajeitavam em meio as caixas e sacas como podiam. A pesada lona que cobria o carro, protegia do sol castigante, mas abafavam o ar e aumentavam o calor. O vento parecia se recusara soprar naquele dia e quando o fazia, era em lufadas quentes e abafadas. Kalandra prendia o cabelo no alto da cabeça com uma presilha e limpava o suor que escorria pela testa e nuca. Cibelle se deixava largar por sobre algumas sacas, ela tambem tinha o cabelo preso e olhava preguiçosamente a paisagem que ia ficando para tras. O sol ja se punha, a noite caia e as luas de gor começavam a surgir no horizonte quado chegaram a clareira. As tendas foram armadas, as meninas correram pegar lenha para o fogo e providenciar as panelas para o feitio da comida. Tobyr voltava da mata com a caça, vulos e coelhos selvagens que entregava a kalandra. A limpeza dos animais ela dava para Cibelle que fazia uma careta de desagrado. Kalandra respondia ao sentimento de pouca estima a menina sempre dessa forma, a jogava em serviços pesados ou que desagradavam a sulista. Divertia-lhe o desagrado da ex menina livre com as tarefas. Por Kalandra seu amo ja a teria vendido, mas tinha q admitir, Cibelle para algo prestava, se ela ali não estivesse, todo o serviço estaria nas costas da menina. Então , ela se resignava. Via tobyr e Draco colocarem redes no rio. A carne ja limpa e cortada era levada para a panela e kalandra se incumbia do preparo dela. O mead era aquecido e começava a ser servido por Cibelle para os homens que ja se juntavam em torno do fogo. O dia quente e abafado dava agora lugar a um vento frio q soprava do norte. A comida era servida, ainda regada por mais mead que não parava encher os horns dos homens. O dia havia sido longo, quente e cansativo e eles pareciam querer relaxar. Kalandra se colocava ao lado de Draco para que ele a alimentasse, Cibelle fazia o mesmo. Em seguida eram mandadas a dançar. Aos poucos os corpos das meninas ali se moviam em batidas improvisadas pelos guerreiros. Cibelle ja mostrava uma melhora, os olhos sempre atento nos passos de kalandra enquanto o corpo tentava acompanhar os movimentos dela. Ela ja não assustava mais com os passos desengonçados e podia-se notar a evolução dela. Kalandra dançava, as mãos e o corpo eram sinuosos e ela se movia entre giros em torno da fogueira, o cabelo negro balançava, acompanhando os movimentos do corpo da morena . As luas de gor brilhavam altas enquanto as chamas da fogueira faziam a pele da menina brilhar, ela ria, jogava a cabeça para traz e passava por cada homem ali , provocando-os com seus passos sensuais, mas eram em Dracro q seus olhos sempre caiam, eram para ele que os labios se entreabriam, era para ele que as mão tocavam o corpo da menina num convite. Os homens se animavam, a guarda era estabelecida e os horns esvaziados. A dança de kalandra era interrompida, de pronto e animada, ela corria quando seu amo a chamava para o banho, deixava Cibelle ali, em meio aos sons, os gracejos e as mãos que ameaçavam puxa-las. Os olhos azuis da loira seguiam kalandra se afastar da roda e correr para Draco. Ela os acompanhava com o olhar ate o se perderem nas sombras da noite.

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