quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Contos Goreanos - Cap XXI - As Panteras Parte VIII


Aleera se colocava ao lado da En e da Se, sorria , os olhos brilhavam divertidos, viam a furia do guerreiro e aquilo a divertia. A En arqueava a sombrancelha quando o saco era entregue a ela, abria e conferia ...contava, e conferia o ouro , sorria satisfeita.
- Foi bom fazer negocios com vcs homens.voltava-se para suas meninas
- Vamos meninas, temos uma festa para terminar e um convidado especial que precisa de atenção especial.
As meninas se agitavam, esperavam eles entrarem na embarcação e desapareciam na mata. Aleera observara com um riso nos labios Draco ser levado, quando ele estava na embarcação Aleera arrancava a braçadeira de couro e contas que trazia no braço e gritava
- Hey guerreiro....uma lembrança da mulher que te tomou e usou como sua dona - Atirava aos pes dele - ATe qualquer dia escravo - gargalhava e corria para a mata desaparecendo nela
Na clareira, Malakir ainda se debatia, Aleera o fitava com os olhos frios e se aproximava dele sacando a adaga, olhava para a En e o consentimento era dado. Era então amarrado no tronco . Os gritos de dor e misericordia de Malakir irromperam na floresta pelo resto da noite, por fim se calaram ao nascer do dia. Aleera limpava o sangue da Adaga nas peles que cobriam o seu corpo , ordenava duas meninas que se livrassem do corpo do maldito,
serviria agora de alimento para os sleens. Caminhava em direção ao riacho, precisava de um banho , estava particularmente feliz e cantava enquanto o sol começava a aquecer a pele da menina pantera.

Ainda debatia-se no barco tentando soltar-se. Locke temia desamarrar as cordas e ter que irroomper pelas aguas atras de Draco. O homem explodia em furia. As veias saltadas. Eram necessarios 4 homens para tentar conte-lo
- SOLTE-ME!! EU VOU ARRANCAR OS OLHOS DAQUELA MALDITA SLUT!!!
Sentiu a braçadeira lhe cair entre as pernas e aquilo só o enfurecia mais. Soltava-se dos homens quando o barco ja estava numa distancia maior
- Eu vou encontrar vc de novo sua slut maldita.. vou encontrar vc de novo e vou arrancar a sua pele..
Locke se aproximava, o cobria, ele saia entrando na cabine do barco. Os demais homens eram desamarrados. E era essa cena que ele relembrava quando estava na ferraria exibindoo trofeu da pantera
- Faça o seu serviço, homem..
Dizia entre os dentes. O ferreiro calava-se com uma expressão divertida no rosto. Odiava as mulheres mas tambem era grato pelos pagamentos que recebia graças a ela. Fazia o serviço bem feito ao pescoço de draco, machucando um pouco a pele pela inquietação do guerreiro. Draco pagava o homem. Locke aproximava-se no caminho de volta
- Precisamos conversar sobre o que temos..
draco não o olhava.. Os olhos estavam focados no caminho da frente. Na mão fechada a braçadeira da maldita pantera. Locke prosseguia
- Tive que pagar 20 moedas de ouro por vc..
O homem nao desviava os olhos
- Nao devia ter pago um carvão do que consguimos com batalhas para aquelas sluts.
Locke respirava fundo
- Podemos conseguir mais.. temos mais homens..
- Draco enfim virava-se para ele
- Amanha traçaremos o nosso novo caminho.. mas escute meu irmão.. nada.. nada neste mundo inteiro.. vai me impedir de pegar aquela maldita mulher..
As costas ainda ardiam das xicotadas qeu havia levado, estavam marcadas e ensanguentadas por culpa da maldita mulher. Fora tratado como um escravo.. Locke meneava a cabeça afirmativamente e ja ia se retirando quando a mão de draco o segurava pelo ombro
- Obrigado irmão..
Locke sorria, apertando a mão de draco e saia.. Draco seguia para a taberna subindo para o quarto. Batia na porta
- Abra esta porta menina

O quarto era pequeno para sua agonia, o espaço ja havia sido percorrido milhões de vezes por ela. Os olhos percorreram por diversas vezes cada objeto ali, ja procuraram incansavelmente algum sinal na direção da floresta . Nada..nada ate agora, nenhuma noticia sequer, ela olhava Cibelle desmontada sobre a fur, a menina a irritava, a deixava mais tensa, a discussão mais cedo com ela a tinham feito se calar, ja não a cobria mais de perguntas que ela não conseguia responder. Tinha ouvido os tambores ecoarem ao longe, eles chegavam ate a vila como um sussurrar para lembrar que a mata era delas das meninas panteras. Estavam no seu incessante caminhar pelo quarto , percorredo pela milhonesima vez akele pequeno espaço quando as batidas e a voz de seu jarl na porta a traziam de seus pensamentos. Ela corria, girava a chave destrancando a porta, era ele, ela mal podia acreditar. Saltava sobre ele o abraçando e beijando
- Jarlll...fiquei tão preocupada...esta bem...elas o feriram...o que fizeram ao jarl?
Ela o cravava de perguntas, num folego só disparava querendo saber de tudo, mal dava tempo para ele respirar ou responder suas perguntas. Ele fazia uma careta de dor, as mãos corriam o corpo dele e os olhos o supervisionavam meticulasamente. Ela percebia os ferimentos, percebia a careta de dor e o pescoço marcado. A capa cobrindo o corpo nu dele davam a kalandra uma ideia do que tinha acontecia. Os olhos se abriam, o sorriso de felicidade e alivio, davam lugar a boca aberta em espanto, ela procurava os olhos dele temendo a confirmação.
Cibelle pulava da fur, tambem ela vinha correndo de encontro a ele.
- Como esta meu jarl... - parava o passo e via o estado dele. - O que aconteceu??? - a sulista avançava para Draco, mas a mão de Kalandra a barravam
- Prepare o banho do mestre, agora e veja algo para ele comer e beber
Kalandra esperava que a ordem fosse compreendida por Cibelle ,a queria fora do quarto por uns intantes, assim que a sulista saia para providenciar as coisas, kalandra puxava draco para cama e o ajudava
- o que aconteceu la meu amo.

Ele esperava o abrir da porta. Os olhos verdes opacos e sem brilho alem do da ira se encontravam focados na porta de madeira. Ela abria. Ele entrava alheio ao abraço que ela lhe dava aos beijos que depositava em todo seu rosto. Não ouvia sequer as perguntas. Sua mente estava presa ao ritual, as humilhações que havia passado. Segurava a menina pela cintura de forma automatica. Mantendo-a ali, até que ela decesse. os olhos iam para a janela de onde vinha aquelemaldito ruido de tambores. O ruido que o fazia respirar mais pesadamente. Kalandra perguntava, falava, queria saber o que fizeram a ele. Ele não respondia.
Caminhava para o centro do quarto e ela vinha conferir seus ferimentos. o Retirar da capa que ele usava revelava as marcas do chicote. Os cortes da flecha e da lança. mais alguns cortes realizados durante o festival. Cibelle vinha na direção dele e os olhos do First se voltavam contra ela. Aqueles malditos cabelos loiros o faziam crispar os labios de ira.
- Saia deste quarto.. - Ele avisava com voz moderada.. os olhos estavam na mulher.
Ele afastava-se de Kalandra tomando cibelle pelos cabelos e a arrastava... Abria a porta do quarto dele seguindo para o quarto onde Tobyr e Locke se hospedavam. O Ruivo erguia os olhos quando via o First irromper o quarto nu levando cibelle consigo. Jogava a menina no chão atirando-a aos pés do homem
- Cuide dos meus irmãos sua slut maldita.. Hoje eu a quero bem longe do meu quarto.. bem longe de mim, ou eu a mato.. juro que a mato..
Afastava-se novamente. Locke não dizia uma palavra. Meneava a cabeça afirmativamente. Draco saia do quarto voltando ao seu. batendo forte a porta quando passava. Ele voltava.. Kalandra lhe fazia uma ultima pergunta
- Cale a boca.. prepare o meu banho.. - era tudo que ele respondia quando se servia de uma caneca de paga bebendo de um único gole

Ela olhava atonita quando ele se afastava dela e partia para Cibelle, ela mal tivera tempo de reagir a ordem de Kalandra e ou a do Mestre. Ele agarrava Cibelle pelo cabelo, os olhos travados em furia na menina, o maxilar crispado deixavam suas palavras sairem quase como num rosnas. Ele a atirava no quarto dos homens , Kalandra corria ate a porta do quarto a tempo de conseguir ver. Ele voltava, parecia tomado por raiva, uma ira que ele tentava conter como se estivesse preste a explodir. Kalandra recuava da soleira da porta, andava para traz sem desviar os olhos dele. Ela encolhia com a resposta dele. Não discutia, apenas baixava os olhos, ele estava bem e para ela naquele momento era o que importava. Preparava ela mesmo o banho enquanto ele se servia de paga.
Cibelle não voltaria tão cedo. Separava panos limpos e ervas para trata-lo. Ela tentava fazer tudo o mais rapido possivel, pisava suave e se mantinha distante dele, temia incomodar, com o canto dos olhos ela o observava, ele não desgrudava os olhos da janela, a mão apertava forte o copo de paga como se quisesse estoura-lo entre os dedos. Kalandra conhecia das panteras o suficiente para imaginar o que podia ter acontecido em meio ao som dos tambores. Alguns ferimentos ela percebia serem do combate, mas ele tinha marca de xicote, o pescoço marcado e o corpo cortado, ela quase tinha certeza pela raiva dele e os indicios do seu corpo que elas o tinham usado no ritual,mas a cabeça não estava raspada como era comum elas fazerem assim q terminava o ritual. Talvez Locke tivesse chegado a tempo de poupa-lo de mais essa vergonha. Ela experimentava a agua e avisava.
- Meu jarl...seu banho esta pronto.

Ele se mantinha na janela. Os olhos verdes focados na montanha ao longe pareciam ainda ver o riso debochado da maldita pantera. Terminava de beber a paga quando escutava a voz que lhe avisava do banho. O respirar tenso e preso indicava que ele tentava a todo custo controlar-se. Nao aumentar tom de voz, e não esquecer sua lei de raciocinio. Virava-se para a tina e seguia para ela, entrando. A dor da água tocando os ferimentos dos chicotes. Ele deixava-se ficar ali. Ainda estava calado. A dor fisica em nada se comparava ao sentimento da humilhação.
- Esfregue.. esfregue ate arrancar sangue do meu corpo.. mas esfregue.
ordenava a kalandra. Deixava a menina fazer o trabalho dela e recostava-se na tina. Aos poucos o calor da água ia envolvendo o corpo do guerreiro. O respirar ia acalmando-se um pouco mais. Ele segurava a mão de Kalandra puxando-a para dentro da tina sem aviso ou cuidado, ou mesmo um pedido. Apenas a colocava ali. Os olhos focados nos dela. Ficou assim em silencio durante alguns minutos.
- Eu vou mata-la..
Repetia para ela. se Kalandra conhecia os olhos do seu dono percebia a diferença do brilho existente neles. O brilho conhecido de umor á guerra dava lugar ao brilho opaco da furia* Vou arrancar a maldita cabeça de cada maldita pantera que eu encontrar em meu caminho.. *Dizia entre os dentes..
- Vou cravar meu caminho com os ossos do cranio daquelas malditas sluts.. eu posso correr gor inteira.. posso ir do sul ao norte nao importa quantas vezes. eu vou encontra-las e vou matar cada uma delas..
Era uma promessa que fazia a si mesmo. Voltava a tomar postura correta dentro da tina, esperando que ela fizesse o trabalho e terminasse o seu banho. Ele erguia-se tomando Kalandra pelo braço. Sequer permitia que ela terminasse de lhe vestir a jogava contra a cama. Puxava o tornozelo da menina prendendo-o ao pé da cama

Ela esperava ele entrar na tina e se sentar. O fazia calado, não a olhava nem mesmo a puxava para si. Então ela se ajoelhava ao lado dele, a mão com cuidado o lavava, mas ele ordenava o contrario, ela parava o movimento da mão indecisa, colocava um pouco mais de pressão fazendo ela uma careta imaginando a dor.
O lavava, todo o corpo era banhado, o sangue seco retirado, ela tomava todo o cuidado com ele, o via se acalmar, o corpo parecia então relaxar, kalandra tambem relaxava um pouco, ela reagia conforme o comportamento dele. Então ela o puxava, sem cuidado algum , a trazia para dentro da tina. Ela tropeçava, o joelho ia de encontro a madeira e ela gemia. A mão procurava por apoio e ela quase desmontava dentro da banheira. Ele ficava ali, olhando ela, ela gelava, o olhar era duro e frio, havia uma ameaça velada, de quem tinha o destino nas mãos. Ela quase desfalecia quando ele dizia que ia mata-la, por uns intantes ela chegou a pensar que ele se referia a ela. Ele estava diferente, nunca o vira assim, então ele completava...as panteras...kalandra sabia que ele não ia sossego. enquanto não as pegasse, queria abraça-lo , acalma-lo, mas ele não se permitia. A honra dele tinha sido ferida, a vergonha plantada nele, ele se remoia , os olhos diziam q ele não cessaria ate ter sua vingança feita. Ela tremia imaginando o q ele faria se descobrisse de uma parte do seu passado, a que ela correu com essas mulheres que ele agora tanto odiava. Terminava o banho dele. O via levantar e ela corria pegar os panos para seca-lo, ele não permitia, ignorava o movimento dela e a jogava na cama, Rude ele puxava o tornoze-lo dela, não dizia nada, não a olhava, apenas a algemava,.

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