quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Contos Goreanos - Cap XX - As Panteras - Parte VII

Os tambores cessavam, os homens eram amordacados e as mulheres se organizavam pegando para si suas armas. Aleera deixava duas de guarda com os homens as outras as seguiam floresta adentro e se espalhavam em pontos estrategicos. A En ia a frente, seguida por sua Se e escoltadas por mais algumas, percorriam as trilhas clareadas pela luz das luas, conheciam cada caminho, cada galho, cada fenda no solo, o cair de cada folha, se aproximavam feito animais , passos leves, nenhum som era feito. Elas paravam a uma certa distancia oculta pelas folhagens, os labios da En se apertavam, os olhos espretiavam a quantidade de homens...12...haviam armadilhas espalhadas pela mata, atrai-los n'ao seria dificil, os arcos de Aleera e sua meninas apontados para eles. Elas se espalhavam , fechavam um semi circulo em volta deles, ocultas nas falhagem em cimas das arvores, se posicionavam, o respirar tenso , o sangue que corria, os olhos que espreitavam os homens como um animal que espreita a presa. Então a En gritava

- SE VIERAM PARA TRADE, BAIXEM AS ARMAS, E TEM NOSSA PALAVRA QUE N'AO SER'AO ATACADOS

Eram mulheres do norte, a barganha estava em seu sangue, haviam homens o suficiente ali para ter bons lucros, conseguir suprimentos que a tribo precisasse, n'ao importava a quem os vendesse como escravo, importava o que ganhariam com eles. Ela n'ao se mostrava, ate que as armas fossem baixadas.

Draco percebia a movimentação.. Olhava a mulher sair de cima dele e começarem a correr para dentro da floresta. Ele tentava se soltar novamente, recebia o cabo da lança de uma das meninas no rosto para que parasse com a gracinha. Os olhos verdes do first voltavam-se contra ela. os homens eram deixados no circulo. Draco imaginava ser locke a invadir a praia e sorria. Na praia locke permanecia parado diante da clareira. Os olhos azuis tentavam focar um ponto da floresta de onde pudesse ouvir barulhos ou a direção da voz que o vento parecia querer brincar de espalhar... respirava fundo. Ela pedia que as armas fossem baixadas. os homens o olhavam.. ele virava o rosto levemente para tras confirmando. Sinalizava com a mão para que as armas fossem postas no chão. Os homens tentavam interpelar mas novamente o sinal de Locke era feito.. e eles obedeciam logo apos ele colocar primeiro sobre o chão

- Viemos em paz.. estão com nossos irmãos e os queremos de volta... - A voz do homem se fazia escutar novamente. Era mais versado com as palavras que Draco talvez por isso o first sempre o mandasse nas questões de negociações. Olhava para a floresta, na direção da mulher. Ainda para ver se ela surgia entre a mata

Ela esperava cada arma ser baixada e então surgia, maginifica entre as folhagens, atras vinham algumas de suas meninas, uma mais bela que a outra. O cabelo vermelho da En parecia luzir sobre a luz da lua. Os olhos verdes focavam Locke e os labios se abriam num sorriso.

- Tal Homem.. - ela se aproximava a passos lentos, seu andar era confiante, sua porstura soberba, o queixo levantado mostrava o orgulho do que era, os olhos nos olhos dos homens avisavam que n'ao eram escravas e que n'ao os temiam.

- Sim... temos alguns homens conosco, acredito que 'são quem procura

ela media cada um , via os barris de paga e continuava

- o que nos oferecem por eles?

Aleera apertava o arco , a respiração suspensa indicando a concentração e a tensão do momento, mirava o peito do homem de cabelos vermelhos, ele parecia o lider. Os homems baixavam as armas e ela relaxava a tensão da corda, mas n'ao desviava a atencao.

ele se mantinha ali. Via a mulher surgir diante das folhagens como uma valkyria. Por alguns segundos sua visão de asco das mulheres brilhou como uma admiração. tinha de admitir que elas tinham mais coragem que muitos homens, embora seu pensamento nao fugisse de sua mente. Os olhos azuis focavam-se na imagem da mulher mais linda que ja tinha visto

- Tal Mulher.. - respondia. Não iria provoca-la com palavras ofensivas, sabia muito bem o territorio onde estava pisando. E que deviam haver dezenas de flechas apontadas para eles. Principalmente para ele mesmo. A mulher queeria saber o preço. Os homens olhavam as mulheres que surgiam das matas, alguns comentavam algumas coisas entre si, mas sempre num nivel baixo. Estavam desconfortaveis de estarem desprovidos de armas. Locke escutava ela falar sobre o preço e devolvia agora para ela o sorriso

- De-me vc o seu preço.. eles estão em seu poder, nada mais justo que me diga quanto quer por eles para que eu possa averiguar se consigo pagar.. - Avisava.. tinha recursos limitados e nao podia arriscar propor todo o seu valor e ela pedir uma moeda a mais

Ela os media, os homens que tinham dariam bons tralls para as minas ou gales, e os homens de Torvalds n'ao se procupavam muito em saber de onde vinham ou quem eram. Ela pensava por uns instantes e ent'ao dava o seu pre;co

- Temos cinco dos seus conosco, mas quatro apenas ser'ao negociados. A vida do traidor faz parte do meu preco. Malakir n'ao entra no negocio, temos contas a acertar com ele, quantos ao outros, por cada um uma caixa de ponta de lança e duas pagas, pelo lider, dois sacos de sal e um acrescimo, 30 moedas de ouro

Era justo no entender dela, ele era o que valia mais. Os olhos eram mantidos fixos em Locke, a express'ao n'ao se alterava e deixava claro o seu preco.

Ele ouvia o preço que ela cobrava. As caixas de lança não seriam dificeis de arrumar> draco era ferreiro havia material de sobra em seu barco para trades e negociações em vilas. As pagas eram algo que eles tinham tambem. Ficariam sem nenhuma.. mas garantiria os homens de volta. O preço indicado por draco fazia o homem arregalar os olhos. 30 moedas de ouro!?!?!?! era tudo que eles tinham para negociaççoes e compra de provisoes. Fruto dos saques a vilas qeu faziam. 30 moedas era muito mas a mulher parecia irredutível

- 30 moedas? Acaso está pedindo pelo Ubar de Ar?! - ele ria meneando a cabeça - 20 moedas de ouro, um saco de sal, uma caixa de doces - lembrava dos doces de malakir que haviam ficado no barco - E.. 3 caixas de pontas de flecha.. - era uma barganha.. ele ia tentar ao menos reduzir as perdas

- Se fosse o Ubar de AR, ele nem daqui sairia - era cortante nas palavras, mas n'ao queria se extender e contra proposta do homem n'ao era ruim - Fechado homem, peguem o pagamento, minhas meninas trar'ao os homens ALEERA....TRAGA OS NOSSOS MENINOS

ela gritava sem desviar os olhos dele. Aleera ouvia a ordem da En, descia das arvores e avisava para que as meninas se mantessem nos postos. Corria mata e chegava ao camp.

- Ajude com eles....avisava as duas que ficaram de guarda

se aproximava e o soltava das estacas, prendendo seus pulsos para traz, as meninas faziam o mesmo, a ordem para Malakir ficar onde estava era dada. Passava a leash no pesco;co de cada um , prendendo um a coleira do outro, formando uma linha na qual Draco vinha a frente. Ela n'ao respondia as insistentes perguntas deles, os vendava, puxava a leash de Draco e os conduzia mata adentro seguida pelas duas com as lan;as na n'ao. A En voltava os olhos rapidamente quando vai Aleera chegar com as capturas, sorria e voltava-se para Locke, dando ordem para suas meninas pegarem os suprimentos enquanto Aleera retirava a venda dos homens

- Minhas moedas e eles s'ao seus - esticava a m'ao para receber a bolsa com o ouro enquanto pegava a leash das m'aos de Aleera.

ele ouvia ela aceitar a proposta e sorria.. ao menos conseguiria manter as 10 moedas de ouro e mais algumas de prata e cobre que ainda possuiam. Daria para se manter precariamente. Não entregariam tudo que tinham. Dava meia volta quando os homens com eles abria o caminho e descarregava as caixas de pontas de flecha e lança, os barris de paga e o saco de sal. deixava tudo no centro da clareira calmamente e erguia-se a tempo de ver Draco vir nu seguido pelos outros homens. No acampamento Malakir debatia-se. Pq ele não era levado!?

- VOLTEM AQUI! ME SOLTEM!! PQ SÓ VÃO LEVA-LOS? ELES VÃO VOLTAR E MATAR TODAS VCS SUAS LOUCAS! SLUTS!!!

Discorria uma serie de palavrões em sua lingua terrena natal mas era embalde tudo que recebia era o cabo da lança contra o rosto do homem. Draco tinha o rosto vendado como os outros... sentia a dor dos musculos pelos cortes recentes durante o ritual. O membro ainda permanecia rijo sob efeito da erva que queimara. Logo o barulho local parecia indicar um espaço aberto e eram desvendados. avistava locke a sua frente e os homens que ele havia recrutado. Eram empurrados em direção aos homens enquanto as mulheres recolhiam os materiais. Locke dava um passo a frente puxando draco que lhe falava algo baixo enquanto ele soltava o leash. Locke parava por alguns instantes. Conhecia bem a furia do seu capitão e seu orgulho nortenho. E sabia que realizar o que ele pedia ali era caminhar para o suicidio. Pegava o saco de moedas e jogava na direção da mulher enquanto puxava Draco que se debatia. Retirava a capa que usava e cobria draco. sem desamarra-lo, guiava o homem para dentro do barco. Draco ainda se debatia. Com os olhso buscava a maldita Pantera que o tinha prendido, os homens eram levados ao barco e por fim locke despedia-se

- Foi um prazer fazer trade com uma mulher tão bonita.. - Não deixaria de falar. Estava encantado com os cabelos vermelhos como fogo da mulher E os olhos esmeralda.

Dava meia volta pegando as armas, e dando o sinal para que os homens fizessem o mesmo. Entrava no barco dando saida dali. Draco o olhava. Os olhos em furia enquanto se afastavam da margem. Ainda debatia-se, sendo seguro por mais dois homens

- PQ NÃO ME SOLTOU PARA QUE EU PUDESSE PARTIR O PESCOÇO DAQUELA SLUT!?!?! - Queria voltar e terminar.

Era um homem do norte a humilhação que passara nao podia ficar impune

- Pq sou seu irmão e não vou te encaminhar a uma morte indgna.. elas estavam por toda parte ali. No primeiro movimento que fizesse seria abatido com uma flecha de uma pantera.. é assim que quer morrer? Pelas mãos de uma mulher?

Draco parava de se debater. Por esses motivos Locke era seu homem de confiança. ele estava certo.. Mas não ia ficar por isso.. ele nao ia desistir de caça-la.. o barco aportava na cidade novamente. Os homens ja desamarrados eram descido do barco. em direção á taberna. Draco ia ao ferreiro

- Preciso dos seus serviços, homem...

O ferreiro acabava de arrumar suas coisas virava-se e draco exibia o colar. o homem olhava

- Panteras?- perguntava com um riso no canto dos labios.. nao era a primeira vez que faria algo como aquilo.

Draco nem respondia. sentava-se para esperar o peso do metal sair de seu pescoço.

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