segunda-feira, 5 de setembro de 2011
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
O Ale da vitoria
sábado, 23 de julho de 2011
O retorno ao Tahari
sexta-feira, 22 de julho de 2011
A Batalha de Ti
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Edipo e Jocasta...
Eu já passei por muitas coisas, muitas provações já me foram impostas pelos deuses. Tive que fazer escolhas, escolhas que me lasceraram o coração. Mas jamais pude imaginar que um dia a vida me aprontaria uma dessas. Desde que partimos do Tahari meu coração tornou-se pesado. Tomado por um vazio que parecia me engolir. Amo meu marido e amo meus filhos. São tesouros que tenho e faria qualquer coisa por eles, mataria e morreria sem sequer ter um traço de arrependimento. Draco tem sido atencioso comigo como sempre o foi. Ele sabe da minha dor, do quão apegada eu sou a Ivar. Eu sei que apesar do jeito duro e rude, o coração de Draco também sofre pelo que fez ao filho. Thassia tem sido um consolo, uma alegria a preencher o grande salão , que por tanto tempo ficou vazio sem a risada alegre de meus filhos. Mas faltava Ivar. E nada seria completo sem ele. A estadia de Draco na fortaleza nunca foi tão extensa. Ele evitou ao maximo se afastar. Talvez para não me deixar só, ou talvez por temer que Ivar, tão parecido com ele, viesse buscar o que tinham tirado dele. Piras foram acesas pelos homens que morreram naquele deserto , que lutaram e deram suas vidas por um filho que não precisava ser salvo. Ou talvez precisasse e apenas Draco não conseguiu ver isso, ou se viu, tentou fazer a única coisa que em sua mente parecia fazer sentido para ajudar o garoto. Deixar que a solidão e o sofrimento o amadurecessem. Sou mãe e minha forma de ver é outra. Talvez não seja a mais sabia, mas é a única que conheço. Os homens precionaram, as provisões tinham sido exauridas com a campanha ate o deserto. Eles precisavam do mar, do aço de seus machados, do sangue e das riquezas dos inimigos para trazer o sustento para suas famílias. Draco prometeu que não demoraria tanto tempo como costumava ficar fora quando viajava e partiu com os Drakkares. Eu fiquei só novamente, como sempre ficava esses anos todo de viagem do meu companheiro. Meses, tendo apenas as paredes do long e o fogo como consolo. Quando os meninos eram crianças, eu me ocupava com eles e com todo o trabalho que dão os filhos. Depois eles cresceram, foram tirados de mim e mandados para fora para estudar e a companhia das escravas foi o que restou para mim. Claro , vivo numa fortaleza, onde há homens e mulheres. Valkiria é uma amiga de muitos anos , mas não é o mesmo que ter seu marido ou filhos com você. Depois da partida dos homens eu fiz o que sempre fazia. Peguei as oferenda e subi ao circulo. Ali diante daquelas pedras antigas com símbolos sagrados incrustados nelas, eu orei aos deuses pelo meu menino, pelo coração do pai abrandado e pela segurança de todos. Foi chuva que recebi em meu rosto. A resposta dos deuses que para o meu povo significa renascimento, esperança.... vida. Tive a certeza que moviam a roda do destino. Tive esperança. Os dias transcorreram normais na fortaleza, minhas horas eras passadas em meu pequeno jardim. Era ali que eu tirava os pensamentos doloridos da minha mente e abrandava meu coração. Foi ali que ela se apresentou a mim. A principio estranhei, a voz desafinada e o tamanho colossal. Usava um véu para cobrir o rosto e se apresentou como lady Agatha, prima de Tobyr , um dos homens de meu marido. Eu vi aquilo como um enorme problema. Não tinha sido avisada da chegada dela e Valkiria havia ido visitar a mãe. Não poderia deixa-la em um dos quartos de taverna e então fiz o que mais me pareceu ser lógico. Ofereci hospedagem em minha casa. Pedi que as escravas lhe preparassem um quarto nas alcovas do salão, um banho e também comida. Dei a ela o meu próprio quarto para que se refrescasse da viagem, assim evitaria o constrangimento que ela parecia sentir em usar a casa de banhos. Ela dispensou ajuda das escravas e me chamou ao quarto na hora do banho. Não preciso dizer o quanto me aborreci com aquilo. Eu sendo requisitada como baba de uma lady daquelas. Subi imaginando que a escrava a tivesse ofendido de alguma maneira e tive a melhor surpresa de minha vida. Como uma piada de lock, o deus da trapaça, não poderia ter sido de outro jeito. Foi Ivar , meu amado filho que se mostrou debaixo daqueles véus, dizendo que sentia minha falta e enlouqueceria se não me visse. Era como se eu tivesse ascendido aos céus. Ele tinha me perdoado e se deslocara por milhares de passangs para me ver. Fui tomada por uma felicidade sem igual, mas ao mesmo tempo o medo pela segurança dele ali. O disfarce seria mantido, uma escrava nova seria colocada a disposição da tal lady, alguns cuidados ele deveria ter, mas a idéia parecia boa. Uma semana, uma semana maravilhosa na companhia de meu filho amado. O que mais poderia pedir aos céus? Eu mesma me ofereci para cuidar do banho dele. Para dar o mimos e cuidados que, lógico, as escravas não poderiam dar pois havia o risco do disfarce descoberto. O despi. Já vi muitos homens nus, e já servi há tantos outros. Isso é o tipo de coisa que não me causa constrangimento, ainda mai sendo o meu filho, que desde que era pequeno eu já cuidava dele. Mas meu filho não era mais um menino, tinha se tornado homem feito. Belo, corpo forte e largo, um membro grande no auge de sua virilidade, os cabelos negros a lhe escorrer nos ombros e a barba por fazer, os olhos azuis como o céu infinito e um sorriso que poderia derreter ate mesmo o coração mais gelado. Lindo. Foi o pensamento que me ocorreu , cheia de orgulho ao ver ali o meu rebento. O banhei enquanto ele me contava de seus sonhos, de suas vitorias, lutas e planos. Do contrato que queria constituir com Ahleena , filha de Sir Gaius de Ar e estabelecer uma forte aliança militar, que iria ser o dono do tahari e me cobriria de riquesas. Cada palavra dele era musica em meu ouvido. Sempre tive orgulho dele e sempre soube que ele seria grande. As palavras de Ivar são doces como mel para um coração desejoso de ouvi-las. Ele me puxou , insistindo que eu me banhasse com ele. Não vi maldade. Sempre tivemos essa ligação mais forte, sempre nossos carinhos foram soltos e naturais, sempre com uma cumplicidade um com outro. Era meu filho e ele estava ali e cada momento junto dele era como ouro para mim. Talvez em parte a culpa seja minha. Eu sempre cedi as vontades dele. É impossível para mim negar-lhe algo. Quando criança, foi o ultimo a desmamar. Mesmo com os protestos de Draco eu lhe dava o seio as escondidas. Foi assim ate os seis anos. Era na minha saia que ele se escondia quando suas molecagens eram descobertas. Era a mim que ele chamava quando os sonhos ruins vinham a noite e só o meu seio o acalmava e o fazia dormir novamente. Ele já tinha me reclamado da insônia, de que por vezes quase tinha caído do tarn, que não conseguia dormir direito, que sentia falta de estar no meu seio. Aquilo me deixou preocupada por vezes quando ele voltava da academia para as visitas . Imaginava meu filho caindo do tarn, sendo ferido em batalha, morto por não estar com a atenção como devia pelas noites mal dormidas. Como mãe faria qualquer coisa para ajudar meu filho e fiz. Mesmo adulto eu lhe dei de mamar. Pelos deuses eu não me arrependo, era meu filho e precisava de mim. Ali naquela banheira , enquanto ele me contava de sua vida ,me disse que ainda tinha o problema da insônia. E como negar algo aqueles olhos azuis puros que me fitavam pedintes, querendo voltar a ser o menino em meu colo? Eu deixei que ele tomasse meus seios. Terna eu o puxei para mim enquanto sua boca explorava meus mamilos que enrigeciam em seus lábios. Não sei explicar como aconteceu, ainda me torturo, perguntando onde os carinhos de filho deram lugar as caricias de homem. Eu vi meu fogo escravo ser desperto em seus braços. Meu sexo latejar ao sentir o contato daquela boca em meu seio, de sentir o roçar da minha fenda em seu membro avantajado. Eu tentei evitar sentir aquilo, me peguei tomada de pânico, pedi que ele fosse devagar, que não fizesse aquilo, tentei me desvincular dos braços dele. Mas era tarde demais. Meu filho era um homem e sentia tudo o que um homem sente com uma mulher. Vi os braços dele me envolverem e a boca buscar a minha ávida, descer meu pescoço, voltar aos seios e subir ao meu ouvido enquanto as mão me tomavam em caricias . Pelos deuses que eu tentei ...disse não.. que ele não devia me tocar daquela maneira. Ainda posso ouvir as palavras dele em meu ouvido, a respiração quente, a mão a procurar minha fenda num invadir.: “- Porque mãe? Porque? Se sou seu filho e seu amor.. e é minha mãe e meu amor?.. e eu não devia ser de outra mulher senão vc em primeiro.. era vc quem devia me ensinar a conhecer meu corpo e o corpo de uma mulher...O que tem de errado se nem os deuses recriminam.. Freyja e Freyr eram irmãos e compartilhavam do corpo um do outro..,”. Cada gemido meu , cada protesto era silenciado com beijos, com os dedos dele que me penetravam. “ - Pq não devo tocar a mulher que mais amo neste mundo e dar a ela o prazer de meu amor.. se os deuses compartilham.. se o meu corpo e meu coração pedem.. É a unica mulher que os deuses nao fariam objeção sob o seu toque sobre mim.. pq é minha mãe.. e sou seu por direito..” Eu me entreguei. Me entreguei ao amor do meu filho, aos desejos que o corpo dele despertou em mim, me entreguei as suplicas de seus beijos, as apelos de suas mãos em caricias, a vontade de seu membro, a lasciva do meu corpo. Fui sua mulher e ele foi o meu homem, numa união que me fez explodir em gozos nos braços dele. Nem mesmo o pensamento e o amor em meu companheiro foram suficientes para abrandar o furor do meu corpo pedindo pelo meu filho. A noite, quando todos dormiam ele voltou ao meu quarto e me amou muitas vezes ate que o la’torvis ameaçasse brilhar. E foi assim na outra noite, e na outra e na outra, foi assim todas as noites desde que ele chegou. Me tomando em seus braços, me possuindo como meu dono, me mergulhando em prazeres, obscenos, lascivos, incestuosos e carregados do mais puro amor. Agora , olhando o corpo do meu filho nu sobre a cama de meu quarto, belamente iluminado pela luz do fogo da lareira, eu me pergunto. “ O que vai ser de nós?”
quinta-feira, 14 de julho de 2011
A verdade revelada
Eu acordei com o som de passos e vozes, vi escravas entrarem e trazendo comida e bebida. O tal pasha resovia vir ter comigo. Não acreditei quando ouvi aquela voz que eu tanto conhecia. * Quem foi o idiota que a prendeu ai?* levantei os olhos para ter a confirmação e encontrei seus olhos. O rosto que foi aos poucos sendo revelado pelo turbante e pela mascara que eram retirados. * Ivar....* ele tapou minha boca impedindo meu grito de supresa. Eu tinha encontrado meu filho e ele estava vivo. Lagrimas correram pelos meu olhos e ele as secou uma a uma com seus beijos. Não poderia descrever a imensa felicidade que se apossou de mim. Aos poucos conforme o inebriar do momento se dissipava, as palavras dele me explicando tudo o que tinha acontecido , a realidade vinha batendo a porta. Ele tinha feito o pai prisioneiro e colocado um colar em Draco. Tudo bem que ele dizia que era necessário e que não tinha outro jeito, mas eu conhecia meu companheiro, ele não perdoaria. * tem que libertar o seu pai, entende filho? Tem que liberta-lo e agora.* quanto mais tempo Draco ficasse preso, maior a humilhação e menores as chances de ele entender alguma coisa. Quis saber da irmã e para minha alegria ela foi ter conosco. Vestida em haik negro quase não a reconheci. Me contou que ela mesma tinha cuidado dos pais e dos homens. Como mãe , eu queria levar os dois comigos naquela hora, debaixo de minhas asas, para a segurança de nossa casa. Ouvir que seu filho não pode ser seu filho ali, é um tapa no rosto de toda mãe. Por fim, Ivar concordou e Draco foi trazido. A alegria do momento se transformou em ira . Ele avançou para cima de Ivar sem que eu ou Thassia conseguíssemos impedir. Esbofeteou e atirou meu menino longe. Nada que Ivar ou nós dissemos acalmava a fúria dele. Ivar mudar de nome foi como um insulto a ele, expor a irmã a aquele risco, inadimissivel. Ele também exigiu que o menino voltasse para tsiq jula, com a promessa que o açoitaria ate que aprendesse a virar um homem honrado. Mas Ivar é como o pai. Quando enfia algo na cabeça, nada o faz mudar de idéia e seu muda, jamais admite que estava errado. Ele disse não , e para Draco aquilo era a gota d’agua. Era o ragnarok dentro da minha familia. O caos. Vi tudo se desmoronar. Draco renegou o próprio filho, retirando dele o nome e tudo o que ele era ou significava . Proibiu –me de chama-lo de filho ou sequer mencionar o seu nome. Eu estava proibida de ver ou ter noticias do meu menino. Cai de joelhos ali mesma , implorando para que ele não tirasse o menino de mim. Eu tinha pensado que o havia perdido e quando o encontrei, o vi sendo arrancado de mim novamente. Nada demoveu o coração de meu companheiro e ele avisou que partia de volta para casa, levando a mim e Thassia. Como as tragédias se desenvolvem como ondas que surgem mansas e pequenas ate adiquirirem um tamanho descomunal e arrasarem tudo por onde passam, eu vi meu filho tirar a espada para o pai e o desafiar pelo direito de ter a Irma e a mãe com ele. Eu não pensei, agi com o coração de mãe. Não ia deixar o sangue de nenhum deles ser derramado e entrei na frente de DRaco. * se vai usar essa espada meu filho em seu pai, é melhor usar em mim primeiro.* eu preferi abrir mão, do que ver um dos dois homens que mais amo , morto pela mão um do outro. O olhar do meu filho para mim me feriu como uma adaga . Senti sua dor. Sempre entendi os motivos que o levaram a traçar esse caminho, sempre soube da dor que ele trazia e sei que ele não perdou por ter escolhido o pai e não ele. Mas tem coisas que fazemos que não tem volta e aquela foi uma delas. Ele nos permitiu partir, com o coração carregado de magoa. * Eu vou te matar Draco de Tsiqjula, por tudo que tirou de mim* foi a ultima frase que ele disse ao pai antes de sair e pelos deuses, eu podia ouvir seu choro trazido pelo vento, num sussurro que so uma mãe consegue ouvir. Foi assim que partimos dela. Draco tranzendo a mim e Thassia de volta para casa. Ainda vejo o olhar do meu filho para mim, um misto de dor e decepção. Ora aos deuse no circulo todos os dias por ele. Para que o mantenham a salvo, para que cuidem do meu menino já que eu não posso mais faze-lo.
Kalandra de Tsiq- Jula
A chegada ao Tahari
terça-feira, 24 de maio de 2011
Prologo - Parte II

Com o nascimento das crianças a vila prosperava. Tudo parecia ter voltado aos eixos. Robzz retornava à vila para informar que passaria mais alguns anos servindo aos deuses como um Galðr. A vila estava definitivamente entregue à Draco. Mas parecia que os deuses ainda não estavam satisfeitos com a expiação de culpa de Robzz, mais uma vez a vila sucumbia aos ataques da besta e as forças da natureza. Uma nevasca devastava a vila pouco tempo depois que o LongHall havia sido incendiado em um ataque... então o pior acontecia. Durante a madrugada quando o clima voltava a mudar, os homens da vila despertavam levados pelo barulho ensurdecedor que se fazia escutar. Não eram os deuses que se vingavam da vila. Os feixes de luz que rasgavam os ceus alertavam para algo pior. As bestas voltavam, enfrentando os PKs num combate violento. A Vila sucumbia ao confronto e Gladsheim deixava de existir. Draco, sua familia e os moradores seguiam para Tsiq Jula, a ilha onde Draco havia construído seu forte. Os homens que moravam na estrutura receberam os novos moradores e o vilarejo prospera como um Trade Post. Ivar e Thassia cresciam ensinados nas artes tuchuks pela mãe, Kalandra, uma haruspex e por Robzz que voltava a exercer seu papel de scriba após expiar seus pecados aos deuses e Bell, sua Kajira. Kalandra voltava a praticar seus ritos Haruspex agora com mais liberdades e num destes rituais, dava a Draco a força dos espiritos da terra. Escarificava o desenho do Tarsk Negro ao peito do homem e o sacrificio de sangue era feito. Os garotos cresciam, logo chegava a idade de obterem outros estudos e Thassia era encaminhada a Ar, para cursar a faculdade de Physicians, sob a tutela de Sir Gaius, um amigo da época de Tarnsman de Draco. E a Ivar cabia a escola de guerreiros para se tornar um Tarnsman como o pai. Mas nem sempre os pais poderiam traçar os caminhos dos filhos e Ivar envolvia-se nas maiores confusões por conta de Ladies e escravas. Aprendera com os homens de Draco o que tinham de melhor para ensinar, e com Tobyr desenvolvia o gosto apurado e excessivo por belas mulheres. Seus pais, na ânsia do cuidado e do castigo não percebiam os distúrbios de conduta do garoto. A Thassia cabia o espírito de liberdade. Ser mantida longe dos olhos dos pais despertava na menina a vontade de conhecer coisas novas, lugares novos. E suas viagens escondida aumentavam pouco a pouco. As brigas entre Ivar e o Pai acentuavam cada vez mais. A proteção de Kalandra ao menino desagradava, assim como o sentimento do garoto pela mãe também se tornava cada vez mais intenso.
Como castigo pelo mau comportamento em Ar e a tentativa de poupar o filho de acabar morto por algum mestre ou companheiro, foi enviado para Schendi, sob resmungos e reclamações de Ivar. Nem mesmo os pedidos de Kalandra impediram Draco de enviar o menino. Ivar fora, mas levara de Draco sua escrava protegida. A pantera Aleera. Os treinamentos continuavam, e as visita de Ivar à fortaleza se restringiam aos períodos de ausência do pai, assim suas investidas contra sua mãe podiam acontecer mais tranquilamente. E fora assim que conseguira despertar o fogo escravo de sua mãe, armando situações. Não satisfeito em permanecer em Schendi e culpando o pai pela situação que passava, Ivar se vê no plano de arrancar de Draco tudo que ele mais presava, como a filha querida, jóia do Thassa. Thassia. Tomando o Tarn que ganhara em Schendi quando entrara para os Taurentians de Schendi, buscava Thassia em Ar para que seguisse com ele em viagem. Escondidos partiam para Lydius,onde abriu a irmã, e depois para Schendi para pegar Aleera e seguir para onde ele vislumbrava o inicio de seus planos. O Tahari.
Lá, mantendo nomes falsos de Drogo e Daenarys e a situação de Free Companhionship, Ivar e Thassia acabaram indo parar no Oásis Nine Seals, onde com o tempo e carisma, Ivar passou a servir o Pasha Emmir. Por saber ler e escrever, alem de dominar a matemática ensinada por Locke, Ivar tornou-se contador do Pasha, recebia as regalias pelo cargo e por cuidar dos tesouros do Pasha. Ate que o vislumbre do que poderia mudar de uma vez sua vida se fez. O filho do antigo Pasha do Oásis de Saphyr estava retornando de viagem para assumir o Kasbah do pai, os homens de Emmir partiam para captura-los. Em meio a batalha, Ivar matou o jovem herdeiro, e assustado com a semelhança que tinham, tomou seu lugar. Passava a se chamar Eliijah do Oásis de Saphyr. Destruiu o rosto do herdeiro morto, trocou de vestes com ele e foi socorrido pelos homens do Kasbah e as tribos aliadas, lideradas por Hakim Far’Har. Após a volta para o Kasbah, Thassia fora avisada da morte do irmão, então FC Drogo, pelos inimigos. Desesperada pensava em fugir de volta para o norte levando Aleera consigo. Na noite em que a fuga se faria possível, Ivar ordenava a invasão ao Kasbah. Conhecia as entradas, os segredos, as armas e sabia a quantidade de homens que ficava disponível, hora de trocas nas muradas. Foi fácil para seu novo exercito invadir e capturar para ele Thassia e Aleera. As mulheres foram levadas intactas. Ivar selecionava algumas escravas para seu Harém e entregava as outras aos homens para divertimento. Fazia um pacto de aliança com Hakim. Aleera era entregue aos cuidados da First Girl para lhe ensinar a se portar como uma Kajira.. Thassia era entregue a seu algoz, e descobria se tratar de Ivar, que a pedia para manter a identidade em sigilo.. e se tornar sua FC para garantir a segurança da irmã. As noites entre os dois continuavam acontecendo. Hakim se encantava com uma das Kajiras de Ivar e fazia uma oferta de compra da dançarina em nome da aliança militar que tinham. Passava então a ser dono de Opala, desde que cumprisse uma missão dada por Ivar. Capturar Ahleena de Ar, filha de Gaius, numa armação militar, Ivar planejava seqüestrar a Lady para devolve-la para Gaius como seu salvador e então ter o apoio militar de Ar.
Enquanto isso, Kalandra e Draco eram informados do desaparecimento de Thassia após Tobyr e Valkiria colocarem o novo Drakkar de Draco a deriva, e seqüestrarem Greg, o cozinheiro de Gaius. Na devolução do homem da terra, Gaius estranhava Draco chegar lá sem a pequena Thassia, e Draco estranhava ela não estar ali para recebe-lo. Decidiam procurar as crianças por toda Gor. Seguiam para Schendi onde souberam da deserção de Ivar. Em um de seus rituais para os espíritos, Kalandra era avisada pelo espírito do bosk que os garotos não eram mais conhecidos pelo nome que lhe deram.. e que estavam onde apenas havia areia e calor. Draco e seus homens partiam então para o Tahari...
E é aqui.. que tudo começa.
O Prólogo - Parte I

Que se abra o livro de historias.
Sim, guerreiros, sentem ao redor da fogueira, irei inebria-los com minhas histórias. Hoje contarei sobre a lenda de um guerreiro Torvaldslander. Um homem que tendo seu direito negado na vila em que nascera, resolvia partir. Quis o destino que seu objeto de desejo fosse levado por um Kurr e a ele coubesse resgata-la. Mas isso foi a muito tempo atrás. Quando ele era apenas um ferreiro e ela uma escrava.
O destino do guerreiro se escrevia dia após dia junto aos amigos que com ele partiram. De Torvies, embrenharam-se em acampamentos pela floresta do Norte, tornando-se Outlaws que pouco a pouco iam ficando conhecidos e temidos. Vilarejos iam caindo aos pés dos guerreiros que os invadiam. Cidadelas tombavam diante da força do machado e do Frenzy de Odin. Novas alianças eram formadas. Amizares entrelaçadas. O grupo aumentava e suas riquezas também. Erguiam um império sobre destruição e sangue.
Mas o guerreiro era acometido por sonhos ruins. Sonhava com o rosto de sua mãe banhado em sangue na vila em que nascera. Sonhava com a neve tingida de vermelho e gritos assustadores. Até a noite em que seu pai viera falar com ele em um desses sonhos. Ele sabia que era hora de voltar. E assim o fizera. Retornara para Gladsheim, levando seus homens, suas escravas, encontraram numa ilhota próximo a margem o lugar ideal para erguer sua fortaleza. Tsiq-Jula. O circulo da vitória. Estabeleceram-se e partiram para o vilarejo. Era a concretização de seu sonho. A vila estava tomada pela fumaça verde dos Kurii. Moradores estavam desaparecidos, outros estavam mortos. Sua própria mãe, desaparecida.
Montaram residência em um pedaço de terra ao sul do vilarejo, uma pequena fazenda abandonada por uma família que teve membros assassinados pelas bestas. A chuva forte desaguava como se punisse os homens e o solo por desafiarem os deuses. Era Se’Var. Já não haviam muitos alimentos. Os moradores do vilarejo passavam por períodos de fome. Os Kurii haviam destruído as plantações, envenenado a água deixando a maioria doente. Vez ou outra as bestas invadiam a vila para levar mais moradores. Fora assim com a padeira, Lady Fleur que estava grávida. Fora assim com a jovem healer filha do primeiro machado, Lady Tay. O primeiro machado Mad estava em viagem. A vila permanecia desprotegida sem a maioria dos seus guerreiros. O Jarl da Vila, Robzz tentava protege-la a todo custo e foi pensando na segurança que decretou que todos deveriam permanecer no long hall e a comida seria racionada e dividida.
Moradores como a antiga Slaver lady Alkena e a modelista, lady Hanna tentavam ajudar. Draco colocava seu machado a disposição da Vila. Trazido pelos ventos chegava a Gladsheim um outro guerreiro. Um homem que entendia das desventuras do mar, chamado Richard. Mas trouxe também um misterioso caçador de kurii,
Em uma noite em que os homens estavam reunidos no LongHall, o tal caçador entrou fugindo do frio e da neve que já caia a dias, trazia consigo um dos malditos iniciados que com toda sua petulância prometia que acabaria com ameaças das bestas. Em prol da vila, Robzz, o Jarl da Vila aceitava a ajuda, vendendo a própria alma para salvar a vila. Os inicados se estabeleceram em uma das montanhas nos arredores da vila, colocaram seus apetrechos de adoração aos Pks, interferiram na crença do povo e os Kurii permaneceram. Com o passar do tempo os Torvies capturaram uma mulher nas florestas. Era a filha desaparecida do Primeiro Machado. Ela confessara ter agido em favor das bestas, sendo usada por elas e envenenara a água. Logo a mãe de Draco partia com as brumas verdes, fugindo da Vila.
Alguns homens encontraram uma cientista, morando em meio a floresta. Ela deu a Draco abelhas que produziam mel em qualquer estação do ano, mesmo no Se’Var. O mel ajudava a produzir o Mead e com isso as viagens para trade começaram a ser feitas novamente.
Então... num dia comum, a nevoa não mais tomava conta do vilarejo. Não haviam mais chuvas, cheiro ruim e a própria neve dava uma trégua. O navio de metal que passara dias sobre Gladsheim desaparecia, assim como as ameaças das invasões Kurii. Alguns dos moradores confusos com a presença dos iniciados duvidava da própria fé. Robzz pagava pelo ato que tivera e partira do vilarejo para pagar sua culpa por ter permitido que iniciados se metessem a ajudar seu povo, levando consigo sua Bond Bell. A vila estava então entregue aos moradores. O primeiro machado retornava das águas e Draco se tornava Jarl da Vila, a paz voltava a se instalar no vilarejo.
Então veio a vingança de Odin. A nevasca veio com o Se’var e em meio a neve as bestas voltavam a atacar. Entre a guerra e o sangue Gladsheim era destruída. Os guerreiros conseguiram expulsar as bestas, e pouco a pouco a vila era reconstruída. Novas ordens de trabalho eram dadas, as viagens para trade recomeçavam, as pilhagens para cidades vizinhas. A paz retornava para a vila e em uma das festividades de oferendas a Odin, uma mulher misteriosa sugia em Gladskeim. A Seidyr N’Adur se instalava nas florestas. Freqüentava a taverna e logo começava a ser vista na companhia do misterioso Nitran, que depois descobriam se tratar de um Black Caste..Fora esta seidyr que realizara o ritual para salvar a vida da mãe do Jarl da Vila. Transferindo dele energia do corpo para a mãe debilitada, fazendo um laço espiritual com o guerreiro. Fora a mesma seidyr que fizera com ele o ritual do Tarsk Negro, para devolver-lhe a força, e dar a ele o nome pelo qual passava a ser conhecido. O Grande Tarsk Negro. A amizade entre o guerreiro e a feiticeira crescia e ela se tornava sua conselheira, foram dela as palavras que chamaram a atenção para sua escrava. Alertava Draco que era o momento de ter uma família. Que uma criança estava nas visões da feiticeira. E que a escolhida estava e sempre estivera ao lado dele. Ele escolhia Kalandra, sua First Girl e grande amor. Retirava dela o colar dando a ela a liberdade e seu nome. Kalandra passava a se chamar Lady Kalandra de Draco de Gladsheim, a Jarlwoman, para irritação da ladies que ansiavam o contrato com o Jarl da Vila, uma escrava fora escolhida. A vila voltava a prosperar, com a chegada de Seal, o fazendeiro e Ahren, o antigo slaver da vila que voltava de viagens e começava a cuidar da produção de bebidas. Yud, o tarnsman também viera se unir aos homens e se tornava o scoult da vila. Algumas sementes alteradas foram encontradas no longhall, logo após o incêndio do paiol que queimara boa parte das provisões. Dadas a seal para plantar as sementes germinavam mais rápidas do que uma semente comum. E não apenas o solo de Gladsheim se tornava fértil, mas o ventre da Jarlwoman também e ela engravidava do Jarl da Vila. Era a chegada do primogênito. O parto fora feito por Lady Fleur... e para surpresa de Draco e Kalandra, não apenas seu primogênito Ivar nascia do ventre, mas uma menina também vinha ao mundo.. um bebe chamado Thassia, em homenagem ao Thassa.