sábado, 23 de julho de 2011

O retorno ao Tahari



Encerravam meus dias em Tsiq Jula. A mão que havia tirado para estar ao lado de minha mãe e irmã chegava ao fim e eu devia partir. Assim, “Lady Agatha” cuidou de despedir-se cedo de Thassia, tomando-a novamente em seu consultório depois de mais uma “consulta” da Lady e o grande mal que possuía entre as pernas, saia pelos portões com os mercadores que entravam para as feiras deTsiq Jula e desaparecia mais uma vez dando graças a falta de atributos femininos que havia naquela mulher gigantesca e sem curvas.  Não foi difícil usar da movimentação para sumir entre a mata, e voltar pelos caminhos que conhecia bem. Me desfiz das roupas de Lady, e entrei pela passagem das rochas, Dali bastava mexer nas madeiras certas para ter a visão intetrna do long. Do movimento das escravas, minha mãe me dava cobertura retirando-as da servery, para que eu tivesse o livre acesso e pudesse esperar a noite cair no quarto dela.
Minha mãe cuidou de despachar as Bonds para os serviços externos durante o dia, alem de obriga-las aos exames com Thassia o que mantinha minha irmã exausta ocupada demais. Restava a mim a companhia dela no long. Eu a tive mais uma vez, como a tive tantas outras aqueles dias que fiquei hospedado em sua casa. Oras, se o amor de uma mãe e um filho é tão sublime, que mal há em ser compartilhado em sua totalidade? Com fluidos e carnes? Eu não me arrependo, o corpo dela parece ter um efeito mítico sobre a minha vontade. Voltaria para casa trazendo as marcas da paixão escrava dela cravadas em minhas costas, meu peito. O cheiro de Talender na minha pele, o gosto do gozo na minha boca. A voz que pedia clemente e extasiada por prazer, por ser possuída por mim. Seu filho e dono.
A tarde fora de tórridos momentos mais uma vez. A possui de todas as formas que poderia, lascivas, obscenas, intensas, até o cair da noite, a madrugada avançar, quando os ruídos de fora já eram possíveis de se escutar com total clareza. Recebi das mãos dela um casaco, feito com pelo de um Ymmir, um Kurr das neves. Exibi a ela a surpresa secreta que havia na gargantilha que tinha lhe dado. Um camafeu, com uma imagem pintada por uns dos artistas do Tahari. Era hora de partir. Despedi-me de minha mãe, meu grande amor com a promessa de não deixa-la sem noticias, nem de demorar-me a voltar. Desci para o servery e para a porta do porão que levava para a rota de fuga.
O cheiro úmido das paredes de pedra tomavam as narinas e ali naquele calabouço, parecia ser ainda mais frio do que o mais gélido pico de Torvaldsberg. Recebi das mãos dela uma tocha acesa com pano umidecido em óleo de thalarion que me ajudaria a me guiar pelos corredores. Embora, eu ainda os tivesse bem fresco na memória, tantas as vezes que fugi por aquele lugar, para me aventurar pela floresta e me esconder nas embarcações. Segui até o fim que dava para as copas altas das arvores ta. Embrenhei-me pela mata, me desfazendo da tocha. Não queria ser um ponto luminoso fácil de ser apanhado por Tarnsmen. Caminhei durante algumas ahns até chegar a um ponto seguro e poder chamar por fendral. Meu tarn sugia silencioso e imponente na noite daquela ilha. Descia recebendo o afago nas penas esperando o meu montar, e assim o fiz, tão rápido quanto pude, ergui vôo para longe da ilha. Na direção contrária a da vila. Parti de volta para o Tahari, fazendo os pousos necessários para descanso.
Cheguei ao Tahari uma mão depois de minha partida de Tsiq Jula. Os homens me esperavam curiosos, mas ninguém se atrevia a me perguntar onde estive em minha ausência. As kajiras alegravam-se com meu retorno e aquela primeira noite de regresso passei não em meu quarto, mas sob os cuidados e vontades das minhas meninas nos jardins das escravas. Ahleera estava lá, Yasmin cuidava de seus ensinamentos sobre dança, servir, roupas, palavras,a grados, mas não fora usada por mim. Na manhã seguinte ordenei que algumas kajiras fossem separadas. Tres delas seriam dadas como presente pessoal a Gaius de Ar, para onde eu estaria partindo, para pagar o preço pela noiva, sua filha Ahleena. As escravas emeus objetos foram preparados, para que eu pudesse partir para Ar com a minha comitiva. Aquela primeira noite acamparíamos as margens do Alto Flayern.  Os homens ouviram falar de um vilarejo próximo, onde algumas belas mulheres residiam. Queriam se divertir, após todo esse tempo parados dentro do Kasbah. Resolvi que deveríamos pilhar. Escravas nunca eram demais e se eram especialmente belas, renderiam muito mais para as caravanas de comerciantes que passavam pelo Tahari. Deixei alguns homens no acampamento e parti com outros para o vilarejo. Não foi difícil tomar a vila, e colarizar as mulheres e homens que haviam por lá. Muito sangue fora derramado, mas meus guerreiros pareciam alimentar-se dele. Do sangue de inimigos e partiam para cima com ferocidade e violência, guiados pelo Frenzy de batalha que me consumia. Tomamos a vila, as escravas, e se tudo desse certo, a noite no acampamento seria muito mais agitada, do que qualquer um pudesse imaginar. Bastava que Porthus fizesse a parte dele. 

Ivar Leondegranz A.k.a. Eliijah Pasha do Oasis de Saphyr

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