sexta-feira, 22 de julho de 2011

A Batalha de Ti



Haviamos enfim partido de casa em direção ao Sul para mais pilhagens. Os homens estavam inquietos, nosso orgulho nortenho fora ferido na invasão as terras das areias. Homens perdidos, mortos, vencidos pela própria natureza, sem direito a um fim digno junto aos escolhidos de Odin. Homens que não tiveram a gloria de serem guiados pelas Valkirias para a grande batalha do Ragnarok. Seguimos então, os Drakkars tomaram a rota traçada por Locke para melhor navegação e aproveitarmos melhores ventos. Os escudos de guerra decoravam as embarcações. Pouco a pouco a terra de casa fora ficando para trás, junto a nossas mulheres, escravas, filhos e irmãos.
Foram mãos em alto mar até que o Porto pudesse ser avistado. Os alarmes foram tocados quando os rarius avistaram as embarcações. Meus homens se animavam com a batalha iminente. Era possível ouvir a distancia as batidas violentas dos machados contra os escudos. Aportamos e da esquadra mil nortenhos desceram das embarcações. Era possível ver os desavisados que ainda tentavam correr para se abrigar atrás das muradas de Helmustspot. Os gritos de guerra dos nortenhos foram escutados, e os homens partiam para a batalha. Rarius tomavam seus postos para defender seu território. As cordas eram lançadas contra a murada e subíamos. Alguns de nos caiam derrubados por flechas, mas tomados pelo Frenzy erguiam-se valorosamente. Sangue, dor, nada parecia iincomodar. Não demorou para que tomássemos a paliçada. A fome, a sede de vingança ainda que por um inimigo diferente guiava nossas mãos e machados. Os Tarnsmans cuidavam de derrubar os rarius das paliçadas. Tomávamos a torre central dos guerreiros, e os portões foram abertos. A batalha contra o exercito da cidade tinha inicio. O grito de pavor dos habitantes em ver homens gigantes empunhando machados ensangüentados, vestidos com peles como os tão temidos kurri era encorajador. Helmutsport estava tomada. O circulo fora feito e as mulheres livres jogadas neles, as escravas entregues aos homens para diversão. A primeira noite em Helmutsport fora entregue a festividades e bebidas do sul. Os homens pilharam cada residência, cada estabelecimento, fazenda, templo. Provisões, oferendas, tecidos, tudo fora coletado e armaznado nas embarcações. Os  homens mais sadios e fortes foram colarizados como Tharlls. As mulheres selecionadas. As que se negavam a submeter-se se belas, eram submetidas a força.. se não agradavam, visitavam Hella como recompensa. A mim fora entregue Lady Illiana. Filha do Ubar da cidade, e ali mesmo diante dos homens e de seu povo, ela fora aberta e deflorada. Colarizada Separada das outras, para ser presa juntas as escravas que seriam vendidas em Leilão.
No dia seguinte, seguimos caminho por terra. Os thalarions e Kaiilas foram desembarcados, as carroças também, tomávamos a rota para Ti. Era desafiador e sabíamos as dificuldades que iríamos enfrentar, mas nosso orgulho nortenho queria uma grande vitória. Com muito esforço não escolhemos por Kassau. Alguns dias de viagem e chegamos aos arredores de Ti. Uma cidade suntuosa, sede da Confederação Salerian. O plano havia sido elaborado bem antes mesmo de partimos para o Tahari. Aengus e Kratus haviam feito viagens de scoult e nos informado sobre as torres, as paliçadas, a troca de guarda, os dias de atividades na cidade, situação da população. Toda a informação admistrativa, incluindo os principais nomes e localizações nos haviam sido passados. Dividimos os homens em grupos. Iríamos cercar a cidade. A primeira providencia era garantir que nenhum Tarn saísse de suas torres para avisar a Lara ou Port Olni da invasão e que assim pudessem mandar reforços. Um grupo liderado por Tobyr entrara na cidade disfarçados de Musicians. A idéia partiu do próprio Tobyr que queria ensinar a seu primo as artes da guerra. A carroça improvisada levava alem das roupas de espetáculo, o fundo falso com homens armados. Eram dez carroças do grupo mambembe. O grupo fora bem recebido pelos moradores, novidades, musica e historias contadas de terras distantes.. Na primeira madrugada, quando a cidade enfim dormia, os homens saiam de dentro das carroças, bem posicionada proximo a torre de Tarn. Alguns tomavam o caminho das torres, outros os caminhos das fazendas, e estabelecimentos de tecidos. A idéia principal era provocar um incêndio que distraísse a guarda, enquanto os homens invadiam a torre dos Tarns para provocar um incêndio maior, com as aves dentro. Quando as labaredas lambiam as casas de modelistas,  padaria, biblioteca, focos distantes uns dos outros.. a guarda dispersava-se. As atenções dispersavam.. O incêndio na torre de Tarn teve inicio.. era o sinal. A distração dos incêndios de dentro e da torre, facilitavam as flechas com fogo que vinham de fora contra a paliçada. O alarme de invasão era tocado. Os homens escalavam as paredes enquanto os que já estavam dentro cuidavam de abrir os portões. As flechas passavam a vir do alto quando os tarnsmen liderados por Kratus e Aengus chegavam. Os Rarius se reorganizavam, as saídas da cidade foram tomadas por meus homens. A batalha eal enfim tinha inicio. Os gritos nortenhos eram ouvidos quando o frenzy vinha. Machados que desciam sem piedade contra corpos, cabeças, que rasgavam portas como se fossem feitas de papel, invadíamos as casas com pontapés e socos. Com golpes de machado violentos. Era o próprio inferno a beira do rio. A cidade queimava e seus habitantes tinham nos olhos o retrato do temor. Era nossa honra lavada. Invadi a casa do Ubar. Os Taurentians tentavam impedir, mas tombavam ante o símbolo que marcava meu peito. Era o ataque do Tarsk Negro. Mas era ele quem eu queria. Era a cabeça dele que eu queria adornando a ponta da lança que seria fincada na entrada da cidade. Venci, mas como troféu recebia a marca da batalha no abdômen. Foram momentos de fúria, sangue e dor. Perdi alguns de meus valorosos homens em meio a batalha, mas a certeza de que se reuniriam a Odin garantia a felicidade em suas faces ante a morte conduzida pelas valkirias. A luta fora violenta e por pouco não perdíamos a batalha. Ti estava tomada. Mulheres e homens colarizados. Algumas crianças foram poupadas, outras levadas como escravas. Mulheres submetidas ao circulo. A noite de festividade em Ti seguia durante toda a madrugada. Regada a bebidas, escravas, e musica. As mais belas livres foram entregues ao meu uso. A ubara da cidade, lady Heloise e a Magistrada Lady Ariel. Heloise dera maior trabalho. O nariz empinado pela casta que possuía divertia ainda mais o submeter. Fora usada por mim e dada a diversão dos homens. Acabara a noite tão vadia quanto a mais pura slut de uma taverna paga. Foram abertas, submetidas ao circulo e colarizadas aquela mesma noite, separadas junto as escravas que me possuíam e estavam selecionadas. Partimos de Ti levando escravos, alimentos, animais, tecidos, jóias, ouro, pedras, orgulho e honra. Estávamos de alma lavada. O caminho de volta fora feito em meio a cantoria, os mortos em batalha receberam a pira cerimonial e suas almas foram encaminhadas a Odin.Tomamos novamente as embarcações e ganhamos o Thassa. A facilidade das correntes marinhas junto as velas de nossas embarcações cuidavam de nos levar de volta para casa, com as escravas entregues ao divertimento dos homens. Voltávamos para casa como guerreiros valorosos e violentos, sedentos de sangue e vitórias.

Draco Leondegranz, High Jarl de Tsiq Jula

Nenhum comentário:

Postar um comentário