sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

A Livre de Schendi e a Reviravolta dos Deuses



A primeira investida contra Rive de Bois havia dado errado,mas não haveria porque desistir. Kalandra havia tido uma de suas visões em que os Deuses sopravam em seus ouvidos o que deveria ser feito "Haverá a sombra do norte se expandindo por toda Gor, e o sangue unido ao sangue, fará tombar a cidade resistente." E por Sangue unido ao Sangue ela decifrou a vontade dos deuses de que eu me unisse a Ivar. Ivar, meu filho morto. Claro que eu não tinha a intenção alguma de pedir ajuda a Ivar, ou ao Pasha Eliijah de Saphyr, como era conhecido. Alguns de meus informantes ja tinham me contado sobre as conquistas do garoto. Um Kasbah, algumas tribos vassalas que respondiam a suas vontades.. mas o garoto tinha um exercito de Tarsmen conhecidos em Gor. Ele proprio era eximio na arte da guerra nos ares. Kalandra me fez acreditar que o unico jeito de derrotar os mercenários contratados por Rive de Bois para o Cerco, era usando a mesma arma eassiim surpreende-los. Demorei para aceitar que algo assim deveria ser feito. Mas ela tinha ariticios e os deuses a favor dela, e em poucas mãos, apos o retorno a Lydius, estavamos partindo para as infernais terras do Tahari.
Eu sabia o quanto seria dificil esereencontro com Ivar apos anos. Não nos falávamos desde o episódio do sequetro de Thassia, anos atrás. Proibímeu proprio filho de pisar em minhas terras e anunciei sua morte a todo o norte. Ivar nunca desculpou-se pelo acontecido e suanecessidade de medir forças comigo não facilitou em nada a comunicação. Kalandra achou por bem que ela tivesse a conversa com Ivar. Obviamente não foi algo que aceitei de bom grado. A ideia dela era de que fosse antes para amansar Ivar que sempre a escutou e viveu às barras de sua saia. Em  nome da guerra e de tudo que estava em jogo, eu aceitei. Ao chegarmos a nossa resdência em Tor, os Homens de Ivar já se encontravem lá para esperá-la e leva-la para o Kasbah. Claro que o fiz esperar por mais dois dias, antes de permiti-a seguir. Dei a Kalandra o ultimato para que retornasse em três dias, ou colocaria toda aquela fortaleza de areias ao chão.
Durante o tempo em que ela seguiu para o Kasbah de Saphyr, as horas em Tor se tornavam tediosas e nem todo esforço de Tobyr de levar-me para apreciar a dança da escrava exotica do Café de Lurius Conrad me animava. Então no segundo dia, uma visita ocorreu para movimentar meus dias de espera em Tor. Kamal Fahad, um Pasha de um Oasis chamado Siwa, soube de minha presença no Tahari e requisitou uma audiência. disse que tinha uma proposta para fazer e trouxe-me um presente. Uma livre de Schendi. De pele tão negra quanto o ônix. Bela como um agrado aos deuses. Presenteou-me como sendo uma filha de um Ubar dasflorestas de Schendi. Sangue nobre, de valor inestimável para uma escrava. A enviou em vestes de escrava, despertando a atenção dos meus homens. A maioria jamais tinha visto uma mulher com a pele naquelas cores, com a bunda tão redonda e lábios tão carnudos.
Devo admitir que a mulher me deixou fascinado. Havia nela algo de altivo que exigia uma mão forte para doma-la. Como um Kaiilaselvagem que aguarda apenas pelo cavaleiro que irá domá-lo. A tomei em minha sala saindo dos padrões nortenhos de submissão. Não a joguei no circulo, e tomado pelo excesso de paga consumido devido ao meu tédio, confuso pelas vestes ou talvez por uma traquinagem dos deuses, não a fiz beber do Vinho Escravo, quando a montei e a submeti. No dia seguinte Kamal Fahad surgiu em minha vila, para sua audiência. Quis saber se o presente "digno de um Ubar" havia agradado, e que tinha uma proposta de contrato para me fazer. Contou-me que se tornara responsável pela criação de um jovem da casta dos escribas por direito de nascença, que o garoto era futuro proprietario de vinicolas em Ti e Olni, dono de uma futura consideravel ja que era unico herdeiro de duas familias de nome da região Saleriana. Há muito Kalandra ja desejava unir Thassia em contrato. Minha filha ja havia passado da idade de ser de um homem é verdade. MAs a minha demora etava em encontrar um Jarl do Norte de confiança e digno de ter minha filha como dona de suas chaves. Mas prometi pensar no assunto, sendo assim ele partiu, tão misteriosamente quanto chegou.
Meus dias seguintes se destinaram a ensinar a mulher de Schendi a me agradar, e para que ela entendesse o quanto melhor era me agradar, ela foi entregue aos homens em sua segunda noite em minha casa. Para alegria de meus homens uqe ausaram ao bel prazer. No dia seguinte ela estava dócil e completamente disposta a me agradar e me obedecer sem questionamentos ou duvidas. Depois do beijo no chicote e do vinho escravo, paguei a Lucius Conrad para que sua exotica ensinasse alguns servers a ela. Entenda, sou Torvald, tenho bonds, mas as conquistas que fiz, me permitiram apreciar o requinte que algumas kajiras possuem, e eu queria Meera exatamente assim. Com o requinte do sul, para meu agrado, e para o agrado daqueles sleens de casta que preciso aguentar em Lydius. Kalandra retornou no prazo dado, trazendo Ivar e sua mulher Ahleena consigo e a notícia da gravidez da mesma. Não preciso dizer que o presente de Kamal não agradou em nada Kalandra... e o que viria depois agradaria ainda menos...

Por Draco de Gladsheim - High jarl de todo o norte.

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